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Ferrari apresenta modelo especial exclusivo para o Japão
O que você faz quando é um milionário que não está disposto a circular por aí com uma simples Ferrari produzida em série? Simples: você manda fazer sua própria Ferrari Special Project ou espera ser convidado para comprar um dos modelos especialíssimos produzidos em séries limitadas. Este último é o caso da Ferrari J50, que foi revelada nesta terça-feira (13) e será vendida exclusivamente no Japão.
Baseada na 488 Spider, a Ferrari J50 é uma série limitada a 10 unidades, criada para comemorar os 50 anos da operação da Ferrari no Japão — daí o nome J50. O motor é o mesmo 3.9 V8 biturbo do modelo base, porém a potência foi elevada para 690 cv.
O design do carro mistura elementos estéticos do passado com a agressividade e aerodinâmica moderna. A dianteira em forma de cunha é uma nítida referência aos esportivos da marca nos anos 1970, especialmente a 308 GTS, que também inspirou o teto em estilo targa, a linha preta que se estende do bico até as portas dianteiras e a tomada de ar nas laterais traseiras.
Já os elementos modernos são notados na área envidraçada com estilo de visor de capacete (algo que parece ser uma tendência no centro de estilo da Ferrari), os radiadores mais próximos para reduzir a área frontal, reduzindo a resistência ao vento. Note também que há pequenos defletores integrados no topo do para-brisa, que desviam o ar por cima da cabine e o direcionam para os elementos aerodinâmicos na traseira. Embora não apareça nas imagens, a J50 tem um teto removível de duas peças de fibra de carbono que fica acomodado atrás dos bancos.
Outro toque do design que mistura o clássico e o modernos são as lanternas circulares duplas (ou quádruplas, se você contar os dois lados), uma referência às Ferrari do passado, mas também uma inspiração nos afterburnerns/pós-queimadores dos motores a jato. As rodas são de 20 polegadas e também foram desenhadas exclusivamente para este modelo.
Por dentro, a Ferrari J50 terá bancos esportivos com alcantara na parte central, para dar mais firmeza ao corpo dos ocupantes em curvas mais animadas. O restante do interior será personalizado de acordo com o gosto de cada um dos dez compradores.
Os preços e versões do Chevrolet Cruze Sport6
Depois de apresentar o novo Cruze Sport 6 no Salão do Automóvel a Chevrolet finalmente iniciou as vendas de seu novo hatchback médio. Ele será oferecido em duas versões de acabamento e custará a partir de R$ 90.000.
Nesta nova geração o Cruze Sport6 ficou 6% mais rígido à torção, 3% mais aerodinâmico e 20% mais leve — a GM não divulgou o coeficiente, mas informa que o Sport6 pesa entre 1.310 e 1336 kg. As duas versões, LT e LTZ, serão equipadas com o mesmo motor 1.4 Ecotec Turbo SIDI Flex, com 150 cv a 5.600 rpm e 24 mkgf a 2.100 rpm quando abastecido com gasolina, e 153 cv a 5.200 rpm e 24,5 mkgf a 2.000 rpm quando abastecido com etanol. Ambos também irão usar o mesmo câmbio automático de seis marchas com opção de trocas manuais na alavanca. Com esse conjunto a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 9 segundos, e o consumo melhorou 30%: 11,3 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada com gasolina; 7,6 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada com etanol.
Em relação ao sedã, o Cruze Sport6 terá suspensão 10% mais rígida e direção elétrica com nova calibragem, além de um para-choque mais esportivo. Os faróis de neblina e as rodas de liga leve de 17 polegadas também são exclusivas do hatchback, assim como o teto solar elétrico, interior em cinza escuro e as cores Vermelho Glory e Azul Petróleo. A intenção é claramente torná-lo mais esportivo que o modelo de três volumes.
As duas versões são equipadas com sistema Start&Stop, sistema multimídia MyLink com Androit Auto e Apple CarPlay, navegador GPS, sistema de concierge OnStar, câmera de ré, sensor de estacionamento, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, luzes diurnas de LED e função Eco para otimizar o consumo de combustível. A versão LT parte de R$ 89.990 (noventa paus, em bom português) e pode chegar aos R$ 91.540.
Na versão LTZ, que parte de R$ 101.200 e pode chegar a R$ 112.540, o Cruze Sport6 também ganha uma série de sistemas de segurança e conveniência até então inédita nos modelos da Chevrolet, como assistente de permanência na faixa de rolamento, alerta de risco de colisão frontal, alerta de ponto cego, sistema semi-autônomo de estacionamento, farol alto adaptativo, carregador de celular sem fio, cruise control com monitoramento de distância do veículo à frente e banco do motorista com ajustes elétricos.
Os carros com IPVA mais caros de SP
Com o mês de janeiro se aproximando, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo divulgou a lista com os valores venais dos veículos licenciados no estado para cálculo do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA). Como em São Paulo, a alíquota do IPVA é de 4% para veículos de passeio, três modelos pagarão mais de R$ 100.000 em imposto e outros sete modelos pagarão entre R$ 65.000 e R$ 100.000.
O mais caro será cobrado dos proprietários do Lamborghini Aventador Roadster 2014, cujo valor venal foi calculado em R$ 3.032.227, o que resulta em um IPVA de R$ 121.289,08. O modelo 2013, que vale R$ 2.366.868, terá que pagar R$ 94.674,72 por sua existência em SP. Em seguida vem o Rolls-Royce Wraith 2014, com valor venal de R$ 2.977.466 e IPVA de R$ 119.098,64. O Rolls-Royce Ghost 2015 é o terceiro mais caro, com valor venal de R$ 2.523.945 e IPVA de R$ 100.957,80.
Abaixo dos R$ 100.000 o primeiro carro a figurar é a Ferrari F12berlinetta 2014, cujo valor de R$ 2.436.605 resulta em um IPVA de R$ 97.464,20. Os demais modelos com o IPVA mais caro são a Ferrari 488 Speciale Aperta 2015 (R$ 91.639,24), a Ferrari FF 2012 (R$ 89.005,64), a Ferrari 458 Speciale (R$ 83.473,28), a nova 488 GTB (R$ 74.342,48), o Lamborghini Aventador 2014 (R$ 66.537,28) e o Lamborghini Huracán LP580-2 (IPVA de R$ 65.383,56).
The Grand Tour é o programa de TV mais pirateado de todos os tempos
Com sua exibição limitada legalmente a uns poucos países europeus, Top Gear se popularizou mundialmente graças aos downloads piratas dos episódios na internet. Contudo, o programa da BBC jamais chegou perto da marca que o novo programa de Jeremy Clarkson, James May e Richard Hammond acaba de obter: The Grand Tour é o programa de TV mais pirateado de todos os tempos.
Sim: um programa de carros superou Game of Thrones, House of Cards e Westworld entre os programas mais pirateados da internet. Os dados são de uma empresa especializada em análises da indústria de entretenimento televisivo chamada Muso, e foram publicados pelo jornal britânico “Daily Mail”. O primeiro episódio de Grand Tour foi baixado ilegalmente 7,9 milhões de vezes. O segundo episódio fez menos sucesso, com 6,4 milhões de downloads, enquanto o terceiro foi baixado 4,6 milhões de vezes.
Segundo estimativa do Daily Mail, a Amazon está perdendo mais de £ 3,2 milhões somente com os downloads realizados no Reino Unido, responsáveis por 13,7% dos downloads ilegais. Se Jeff Bezos e sua companhia deixaram de ganhar quase R$ 13 milhões somente no Reino Unido, é melhor eles se apressarem para oferecer o programa legalmente no resto do mundo. Já estamos na metade de dezembro e até agora nenhum sinal do Amazon Prime por aqui.
Porsche encerrou contrato de exclusividade com Electronic Arts
No final dos anos 1990 a Porsche assinou um contrato de exclusividade com a Electronic Arts (EA) para jogos eletrônicos que praticamente a deixou de fora de todo grande lançamento dos últimos 15 anos. É por isso que você nunca viu modelos da Porsche em Gran Turismo ou Forza Motorsport (ou qualquer outro game não produzido pela EA). Alguns desenvolvedores encontraram nos Ruf uma brecha para suprir essa ausência, outros cobraram por DLCs com os modelos da fabricante alemã.
Felizmente esta história já começou a mudar. Você talvez tenha percebido que há algumas semanas os desenvolvedores de Assetto Corsa anunciaram um pacote de extensão com os modelos da Porsche. Isso despertou a curiosidade do site alemão SpeedManiacs, que decidiu perguntar à própria fabricante como a Kunos Simulazioni conseguiu a licença da marca para seu simulador. A resposta é que o contrato de licença com a EA foi encerrado neste ano, e a Porsche decidiu que a atual situação da marca em relação aos games “não é mais desejável”.
Em outras palavras, a Porsche percebeu o quanto perdeu com um contrato de exclusividade tão longo e irá licenciar sua marca a qualquer empresa disposta a pagar por isso, sem exclusividade. Isso já começou com Forza Motorsport 6 e com os pacotes de expansão para Assetto Corsa, e certamente se estenderá a Gran Turismo Sport.