FlatOut!
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Sessão da manhã

Uma seleção de motores turbo da F1 para começar o dia na pressão máxima

Depois de ouvir os novos motores turbo da F1, foi impossível não lembrar dos carros da década de 1980, e daquelas manhãs de domingo que todo mundo sempre diz ter saudade. Então que tal começar o dia com uma Sessão da Manhã dedicada exclusivamente a estes clássicos das pistas?

Vamos começar com o V6 “Renault Gordini” turbo do Lotus 98T usado por Ayrton Senna na temporada de 1986, mas aqui pilotado por seu amigo Martin Brundle em Silverstone:

Em seguida, a Ferrari 126C de Gilles Villeneuve, em um track day realizado em Spa-Francorchamps. Repare como ao sair da curva a turbina leva algum tempo para “encher”, tornando a aceleração bem mais progressiva do que vimos na Ferrari F14 T ontem com Kimi Raikkonen:

Os primeiros carros de Fórmula 1 equipados com motor turbo foram os Renault RS01, que estrearam na temporada de 1977. Neste vídeo da revista EVO, Richard Meaden descreve de forma clara o funcionamento dos motores turbo antigos: ele começa sem boost e de repente os giros disparam e o carro pode destracionar em praticamente todas as marchas.

Mais um Renault, desta vez o RE60 de Patrick Tambay em uma volta de classificação na temporada de 1985. Nessa época os motores turbo tinham seu corte entre 9.000 e 12.000 rpm, dependendo do ano e do motor. Os atuais são limitados a 15.000 rpm pelo regulamento.

No começo da década de 1980, os carros rendiam cerca de 750 hp com aproximadamente 3 bar de pressão nos turbos. Mas a coisa evoluiu de forma agressiva: em 1986, o motor M13 dos Brabham-BMW rendia estimados 1300 hp com pressão de 4,9 bar (!) em configuração de classificação!