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V12 de Zonda, ronco de F1: este Mercedes S600 com escape direto é a forma mais feliz de se perder a audição

Um bilhão de dólares e nove anos de desenvolvimento – sendo 18 meses apenas no aperfeiçoamento do sistema de freios e na introdução do V12 de seis litros, o M120, que uma década depois foi parar no cofre do Pagani Zonda C12. Vidros duplos com camada de vácuo para isolamento termoacústico, fechamentos elétricos nas portas e porta-malas, mais de duas toneladas de massa: tudo o que é relativo ao Mercedes-Benz S600 da geração W140 é superlativo num grau sem paralelos. No cofre de um S600 original de fábrica, o M120 murmura sua música mecânica como se a Orquestra Filarmônica de Berlim tocasse dentro de uma câmara anecoica selada a vácuo. Como se à Mercedes-Benz, nada mais que o torque deste doze cilindros interessasse. Fabio Castelotti, fundador da Flux Performance, é um dos caras que derrubou os muros e projetou um sistema de escape dimensionado sem restrições acústicas, projetado para que os duto