Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Volkswagen pode lançar modelo Skoda no Brasil (mas com a marca VW)
Os leitores do FlatOut, como bons conhecedores de carros, certamente notaram que a Renault no Brasil se tornou, na prática, uma operação da Dacia com outro nome. Atualmente praticamente todos os modelos da marca oferecidos por aqui foram desenvolvidos ou têm algum envolvimento com a subsidiária romena da Renault. O motivo é simples: a Dacia sabe fazer carros de baixo custo para países emergentes.
Agora a Volkswagen parece ter tomado a mesma decisão com a Škoda, sua subsidiária tcheca que, embora reaproveite plataformas antigas da Audi, faz alguns dos modelos com as melhores relações custo/benefício do grupo Volkswagen. Por esse motivo a marca irá desenvolver um novo modelo de baixo custo que poderá chegar ao Brasil em 2020.
Considerando que ele deverá ser uma espécie de “Kwid” da Volkswagen, o modelo deverá substituir o up!, que não terá uma nova geração devido ao alto custo da plataforma do modelo. A Volkswagen já havia mencionado logo após o lançamento do up! no Brasil, que se suas vendas não melhorassem globalmente, ele seria tirado de linha após o fim do seu primeiro ciclo de vida.
Skoda Fabia Combi (sim, Combi): plataforma PQ25, visual moderno e motores TSI
Com essa notícia de que a Skoda irá desenvolver um carro global de baixo custo, isso pode ter se confirmado. A Skoda, como já dissemos, aproveita plataformas de gerações anteriores da Volkswagen e Audi para oferecer produtos de custo mais baixo, porém com o nível de qualidade exigida pelo mercado europeu, o que resulta numa boa relação custo/benefício. Sem contar que eles fazem muitas peruas e carros de rali. O próprio up!, aliás, tem uma versão de baixo custo na Skoda, que usa uma dianteira diferente e trocou a tampa traseira de vidro por uma de aço, como o modelo brasileiro.
Honda Fit renovado chega em setembro por R$ 59.000
Há alguns dias mencionamos aqui mesmo no Zero a 300 que o Honda Fit 2018 ganharia algumas atualizações e já estava em desenvolvimento no Brasil. A Honda ainda não confirmou oficialmente, mas as concessionárias já receberam informações sobre o modelo, como preços e data de lançamento.
Conforme a apuração do camarada Marlos Ney Vidal, do Autos Segredos, o carro será lançado em setembro, por preços que partem de R$ 58.700 na versão DX, com motor 1.5 e câmbio manual, e chega aos R$ 81.000 na versão de topo, a EXL com câmbio CVT.
Nesta renovação o Fit finalmente ganhará controle eletrônico de estabilidade, que será equipamento de série em todas as versões. Outra novidade é um sistema multimídia mais moderno, luzes diurnas de LED e um novo spoiler.
Audi muda sistema de nomenclatura
Ah, essas fabricantes alemãs… sempre copiando uma das outras. Desde o início da história da BMW e da Mercedes, o nível de potência de seus carros era facilmente comunicado pelo nome do carro. A Mercedes usava a cilindrada em decilitros para batizar seus carros, e a BMW combinou um sistema de porte mais cilindrada com suas séries. Mas a Audi não. O A3 1.6 de 102 cv tinha exatamente o mesmo nome que o A3 2.0 TFSI de 200 cv. Assim como o A4 1.8 tinha o mesmo nome do A4 V6 2.8.
Para mudar isso a Audi anunciou a adoção de um novo padrão de nomenclatura, semelhante ao usado pela Volvo, com “sobrenomes” para indicar a faixa de potência do carro. É uma forma de agregar valor ao carro, diferenciando os modelos mais potentes dos modelos mais básicos.
Com o sistema novo, os carros serão identificados por seus nomes de sempre, porém agora acompanhados de um número que varia de 30 a 70 após o nome do modelo. O número 30 identifica potência entre 110 cv e 130 cv. Acima, o 35 identifica os carros de 150 a 162 cv. Depois temos o 40, com 169 a 204 cv. O 45 com 230 cv a 250 cv, depois vêm os 50, de 285 cv a 312 cv; os 55, de 332 cv a 373 cv; os 60 com 435 a 461 cv; e, por último, os 70, com motores de 544 cv ou mais. Assim, o Audi A3 Sedan de 122 cv, por exemplo, será o Audi A3 Sedan 30 TFSI, enquanto o modelo de 180 cv será o Audi A3 Sedan 40 TFSI.
Novo Mercedes CLS aparece quase sem disfarces
À primeira vista você pode achar que se trata do AMG GT4, mas esta é a nova geração do Mercedes-Benz CLS, que foi flagrada pelo pessoal do CarPix praticamente sem disfarces durante seus testes finais antes do lançamento, previsto para setembro.
Como nas gerações anteriores o CLS terá uma linha de cintura marcada e ascendente, que dá ao carro uma postura agressiva, contrastando com o caimento do teto na traseira — elemento de estilo que inaugurou a atual moda dos “cupês de quatro portas”.
Até agora o CLS mantinha seu visual próprio, sem emprestar elementos de nenhuma outra Classe, mas nessa nova geração ele deverá adotar o mesmo visual dos demais cupês na traseira — as lanternas elípticas com uma régua unindo as duas peças com a estrela entre elas. Se você observar bem a foto da traseira, será possível notar o formato real das lanternas sob a camuflagem.
Também como seus antecessores, o novo CLS será baseado na plataforma da Classe E, porém será um pouco mais longo e mais largo para ser posicionado entre o Classe E e o Classe S. Por esse motivo ele também não terá uma versão 100% AMG como os anteriores. Para não brigar com o E63 nem com o S63, ele será oferecido somente na versão CLS 50, que usará o motor seis-em-linha com dois turbos (um convencional e outro elétrico) e um motor elétrico auxiliar atuando como gerador e motor de partida, com um sistema de 48 volts.
Outra perda lamentável (por que, Mercedes?) é o CLS Shooting Brake, que não será renovado e deixará de ser produzido ao fim desta geração. Malditos SUVs.
Viper ACR terá nova tentativa de recorde nesta sexta-feira
Depois de quebrar o recorde dos carros de tração traseira em Nürburgring, os dois Viper ACR enviados à Alemanha voltarão a acelerar na pista livre nesta sexta-feira, em uma tentativa de superar o tempo de 6:57 do Porsche 918 Spyder.
A equipe terá duas horas de pista, apesar de já estar com o orçamento do crowdfunding praticamente esgotado. Como bem observou Dale Lomas, do Bridge to Gantry, a Porsche passou meses testando o carro em Nürburgring e levou três carros e três pilotos para quebrar o recorde, enquanto os fãs têm orçamento e tempo de pista limitado.
É uma verdadeira briga de Davi contra Golias, e possivelmente a tentativa de recorde mais realista da história. Dois carros, dois pilotos, orçamento limitado e pouco tempo de pista. E mesmo assim, eles emplacaram a quarta melhor volta de um carro produzido em série. São verdadeiros heróis, esses caras.