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Zero a 300

Volkswagen confirma SUV do Polo no Brasil, Porsche terá categoria própria em Pikes Peak, Mercedes AMG GT R terá versão “semi-pista” e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Porsche terá categoria monomarca em Pikes Peak

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A Porsche anunciou nesta semana que criou uma categoria monomarca para a edição deste ano da Subida Internacional de Montanha de Pikes Peak. Mas ela não está aberta a qualquer proprietário dos modelos da marca: ela está aberta somente aos donos do Porsche Cayman GT4 que forem convidados pela fabricante.

Isso porque o número de vagas é limitado: serão apenas oito inscrições para as três versões do carro aceitas na categoria: o GT4 Clubsport, o Clubsport MR e o GT4 IMSA. Os participantes serão assistidos por Romain Dumas, atual vencedor de Pikes Peak, e terão instruções de pilotagem em Pikes Peak por Jeff Zwart, que venceu a prova oito vezes com o Porsche 911.

 

Volkswagen confirma produção do T-Cross no Brasil

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A Volkswagen confirmou nesta terça-feira (3) a produção do SUV T-Cross no Brasil. O modelo será feito sobre a plataforma MQB A0, a mesma do Polo, na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. A produção irá iniciar no primeiro trimestre de 2019 e o carro chegará às lojas na metade do ano.

A Volkswagen ainda não revelou detalhes sobre as características técnicas do carro, mas sendo um derivado da plataforma MQB A0, ele deverá usar os mesmos motores da linha Polo: 1.6 MSI de 120 cv na versão de entrada, 1.0 TSI de 128 cv na intermediária e 1.4 TSI de 150 cv, que está cotado para o Polo GT, na versão de topo. O câmbio deverá ser apenas o automático de seis marchas.

Com entre-eixos de 2,65 m, o T-Cross irá rivalizar com EcoSport, HR-V, Renegade, Hyundai Creta e Nissan Kicks, o que significa que ele deverá custar entre R$ R$ 80.000 e R$ 110.000.

 

Mercedes-AMG GT R terá versão Clubsport antes da Black Series

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Nos últimos meses vimos uma série de protótipos do AMG GT R acelerando em Nürburgring Norsdschleife, mas pouco se sabia sobre eles. Parte da imprensa suspeitava que já se tratava do desenvolvimento do AMG GT Black Series, que será a versão de despedida desta geração do GT, mas agora o chefe da AMG, Tobias Moers, explicou brevemente ao site Auto Express do que se trata o protótipo.

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Indo direto ao ponto, aquele é um AMG GT R “Clubsport”, uma variação mais hardcore do GT R voltada para uso em pista. A ideia é colocar o carro um passo à frente do 911 GT3 RS, uma vez que em termos de preço e desempenho o GT R já está entre o GT3 e o GT3 RS.  Sobre a rivalidade não-declarada, Moers disse que o AMG GT está indo bem nos testes comparativos em circuito, e que estão “trabalhando um pouco no GT R… alguma coisa”: “Ele será um pouco mais voltado às pistas. Ele foi um pouco aliviado, mas é mais uma versão de track day para se divertir no circuito. Não se trata de um carro de competição como um GT3 ou GT4. É mais um “Clubsport. Estamos estudando isso”, disse.

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Ainda segundo a Auto Express, o GT R Clubsport deverá ser lançado em até 12 meses, e deverá ganhar um pequeno upgrade de potência,  chegando perto dos 600 cv — o Black Series deverá usar a mesma variação do V8 lançada no AMG GT 63S, com 640 cv. O interior deverá ter algum tratamento de alívio de peso semelhante ao que a Porsche faz em seus GT2/GT3, mas nada muito radical para não invadir o território do futuro GT Black Series. É possível ainda que ele ganhe alguns componentes das versões de corrida do GT, como freios ou apêndices aerodinâmicos, mas sem perder sua capacidade de andar nas ruas.

Quanto ao Black Series… ele não deverá dar as caras antes de 2020, mas em outra ocasião Moers adiantou que ele já está sendo desenvolvido neste momento.

 

Nissan terá March exclusivo para países emergentes

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O atual Nissan March vendido no Brasil é exatamente o mesmo carro que a Nissan vendia até 2016 na Europa como Micra, antes da estréia da quinta geração do compacto. Mas por uma questão de custo de produção e compartilhamento de ferramental com o bem-sucedido Kicks, também produzido na fábrica da Nissan em Resende/RJ, a próxima geração do March brasileiro irá perder a relação direta de parentesco com o Micra europeu.

Segundo o site indiano Overdrive, a nova geração do modelo, que deve chegar em 2019, será menor que o Micra europeu, e os camaradas do site Motor1.com apuraram que ela será baseada na mesma plataforma do March atual, porém com as modificações feitas para o Kicks. Isso ajudará a reduzir o custo de produção local por meio do compartilhamento da linha de produção do SUV, dispensando a atualização de ferramental.

Isso também significa que ele deverá manter o atual 1.6 16v do March/Versa/Kicks combinado ao câmbio manual de cinco marchas ou automático CVT. Apesar de ser um produto voltado aos mercados “emergentes”, ele será um pouco mais refinado que o atual March, ganhando os itens de conveniência do Kicks, como painel digital, sistema multimídia e ar-condicionado digital.

 

Rivais reclamam de auxílio “generoso” da Ferrari à Hass

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Depois da desconfiança sobre o problema com a roda do carro de Romain Grosjean, que se soltou por não estar suficientemente apertada, beneficiando Sebastian Vettel no GP da Austrália na etapa de abertura da temporada da F1, a Haas continua atraindo a atenção dos rivais. Eles acham que a Ferrari está auxiliando demais a equipe americana, que dominou a terceira fileira no grid do GP austral.

Fernando Alonso chegou a dizer que o carro da Haas é uma réplica da Ferrari e que a equipe “precisa ser observada de perto”, enquanto seu chefe, Zak Brown, disse:”Todos sabemos que eles têm uma relação muito forte com a Ferrari, e acho que precisamos nos certificar que ela não é forte demais. Pode haver alguma influência, certamente há componentes muito similares aos do carro do ano passado. Mas isso é algo que os engenheiros e a FIA precisam observar com mais cuidado”.

O chefe da Force India Otmar Szafnauer, foi mais incisivo: “Não sei como eles fizeram isso. É magia. Nunca foi feito na Fórmula 1 antes. Não sei como pode acontecer de alguém que está a dois anos na F1 quase sem recursos fazer um carro assim… é algum tipo de mágica? Se for, eu quero a varinha”, disse. “Talvez a aerodinâmica seja própria, mas é suspeito – como você acumula tanto conhecimento sem história, sem as ferramentas e as pessoas certas?”, completou.

As regras da F1 proíbem o compartilhamento de informações sobre componentes que devem ser produzidos pelas próprias equipes. O problema é que a Ferrari fornece componentes para a Haas e também aluga seu túnel de vento para a Dallara, que fabrica o chassi da Haas.

A equipe americana, por sua vez, reagiu às desconfianças. O chefe Gunther Steiner disse que as opiniões não são baseadas em fatos, e que não têm muito valor para ele. Além disso, Steiner diz que, como todas as equipes da F1, reporta à FIA tudo o que faz em seus carros. “Fazemos nosso projeto aerodinâmico conforme o regulamento, e sim, usamos componentes mecânicos da Ferrari, mas todo mundo sabe que foi assim nos dois anos passados”, disse.

 

Corolla ganha versão de entrada mais barata, aumento de preços nas mais caras e mais um recall

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A Toyota anunciou nesta semana a linha 2019 do Corolla, que, contrariando a tendência do mercado brasileiro nos últimos anos, agora tem uma versão de entrada mais barata. Mas a boa notícia dura pouco: os outros modelos subiram sensivelmente e há mais um recall para substituição dos “airbags mortais” da Takata e reprogramação do câmbio CVT.

A versão GLi couro, que antes custava R$ 92.690 com câmbio automático e o motor 1.8 de 144 cv a 6.000 rpm com etanol e 139 cv a 6.000 rpm com gasolina, agora custa R$ 2.700 a menos, chegando a R$ 89.990 — ou R$ 90.000 se você for pragmático. As outras versões, contudo, tiveram aumentos sensíveis: a XEi, que é a primeira com motor 2.0 agora tem acabamento interno na cor preta e preço de R$ 105.690 — um aumento de R$ 850. A versão XRS, que antes custava R$ 110.390, agora é vendida por R$ 111.270 — R$ 880 mais cara que a linha 2018. Por último, o Corolla Altis que custava R$ 117.900 agora sai R$ 950 mais cara, chegando a R$ 118.850.

Já o recall do carro refere-se a dois problemas distintos. O primeiro tem a ver com a programação da transmissão automática da versão 1.8 GLi, que pode apresentar problemas na válvula solenóide que levam a ECU do câmbio a adotar o modo de segurança, limitando a velocidade a 60 km/h. O defeito afeta 65.963 unidades produzidas entre 31/10/2013 e 11/08/2017.

O outro problema refere-se aos airbags da Takata, que ao se deflagrar podem projetar estilhaços da estrutura metálica que guarda a bolsa e seu detonador. Os carros envolvidos foram produzidos entre 07/01/2013 e 20/12/2013. Para saber se seu Corolla está entre os envolvidos nos dois recalls, basta acessar o site da Toyota.