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Zero a 300

Zenvo faz V12 “Martelo de Thor” | O GMW Tank no Brasil | Nova versão do GR86 e mais!

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GP do Japão 2025

Norris quase toca rodas com Verstappen na saída dos boxes em Suzuka. Max, Lando e Piastri terminam todos separados por pouco mais de dois segundos, depois de uma intensa batalha nas últimas dez voltas pela busca da zona do DRS e de se tentar sair lançado o suficiente para um arriscado mergulho de ultrapassagem na T1. Por pouco, Piastri não complica a vida de Norris, que passou reto na chicane na última volta. Uma prova que começou com pista molhada e que terminou separando Verstappen de Norris por apenas um ponto no campeonato.

Contando deste jeito, parece que o GP do Japão foi eletrizante. Mas foi um porre de saquê. Os dez primeiros terminaram praticamente na ordem de largada. O circuito é fantástico, mas talvez seja estreito e carente de mais zonas de DRS e de frenagens fortes para funcionar com as carretas de 5,6 metros e 800 kg da Fórmula 1 atual.

Mas o tapete vermelho precisa ser estendido: Verstappen é fantástico. Ponto final. O que ele fez na classificação e o que ele teve de pace na prova, extraindo regularidade absoluta com um carro traiçoeiro e que ainda figura entre a terceira e a quarta força do grid, preservando pneus em um monoposto muito menos competente que os McLaren neste quesito, é digno de aplausos. Tsunoda, em 12º, é prova de que o conceito da Red Bull tem uma curva de aprendizado áspera e intolerante e tem uma janela de performance estreita. Farei um conteúdo sobre isso.

Sobre o incidente de destaque, nada demais: Norris saiu dos boxes depois e quis emparelhar para cavar falta. O espaço do pitlane já era de Verstappen e ele ainda estava adiante. Mas dá um indício de que, se a Red Bull endireitar a fórmula, Lando x Max poderá ser tão incendiário e divertido quanto os duelos com Hamilton.

Destaque para três novatos: Antonelli em sexto, pouco atrás de Russell; Hadjar em oitavo (o que deve ter feito Tsunoda pensar se a promoção para a Red Bull não teve aspas, em vez de asas), Bearman em décimo com uma Haas, à frente de Alonso. Estes dois últimos estreantes têm me chamado bastante a atenção. (Juliano Barata)

 

Conheça o GMW Tank 300 Hi4T

Os SUV com cara de jipe, mais quadradões, parecem estar experimentando um ressurgimento em popularidade, e os chineses da GMW já tem uma nova oferta desse tipo aqui para o mercado brasileiro. Pena que gente tradicional nesse meio, como a Land Rover, abandonou este tipo de coisa.

O carro aparentemente é de uma submarca da GMW, a Tank, e o carro em questão é o Tank 300 Hi4T. É um híbrido plug-in, daqueles que dá também para recarregar na tomada. O carro já existe em alguns mercados no exterior, e vem para o Brasil com um motor turbo de quatro cilindros e dois litros, e um motor elétrico extra na transmissão automática de 9 marchas. O total é de 393 cv e 76,4 mkgf de torque.

A perua tem design quadrado de jipe antigo; coisa que virou artigo de luxo nos Wrangler e G-class de hoje, e em versão reduzida em tamanho, nos Jimny.  É um carro grande, com 4760 mm de comprimento em um entre-eixos de 2.750 mm, chassi separado e lay-out tradicional. O sistema 4×4 tem reduzida e três diferenciais para tração permanente; mas todos os três podem ser blocados para uso off-road. A bateria é de 37,1 kWH e está instalada entre a carroceria e o chassi acima do diferencial traseiro, que ocupa uma parte do porta-malas. O jipe pode atravessar áreas alagadas de até 700 mm de profundidade, tem ângulo de ataque de 32°, 33° de ângulo de saída e 222 mm de vão livre do solo. Por isso tudo, pesa nada menos que 2.630 kg.

O veículo pode ser recarregado em AC (6,6 kW) e DC (50 kW) e, segundo o Inmetro, pode rodar 75 km no modo 100% elétrico. O consumo é de 18,4 km/litro na cidade e 18,7 km/litro na estrada, com gasolina em modo híbrido.

Dentro, duas telas de 12,3″ com um novo software e visuais configuráveis. O sistema de som tem 9 alto-falantes e subwoofer; pelo som vem também um sistema de cancelamento de ruídos. O preço de lançamento é de R$ 333 mil, mas dura até o fim de abril só; provavelmente depois sobe. (MAO

 

Nova série especial para o Toyota GR86

O Toyota GR86, sensacional esportivo com um boxer Subaru aspirado de 230 cv e tração traseira da Toyota, recebeu mais uma série limitada para o ano/modelo de 2026: chama-se Yuzu Edition.

O Yuzu Edition começa como um GR86 na versão Premium, e a Toyota então adiciona um pacote que vem com itens de alto desempenho: freios Brembo e amortecedores SACHS. Por um custo adicional, os compradores podem encomendar um kit de carroceria e um sistema de escapamento quádruplo. O motor de 2,4 litros permanece inalterado: 230 cv e 25 mkgf.  Você pode escolher transmissão manual ou automática de seis velocidades. Independentemente da escolha, um diferencial traseiro autoblocante Torsen está incluído no pacote.

Além disso, rodas pretas foscas de 18 polegadas, interior preto com detalhes amarelos em vez de costuras vermelhas. É uma série especial inspirada numa série especial: a de lançamento (“Release Series 1.0”) do extinto Scion FR-S, uma versão e marca dos “toyobaru” que não existe mais. A Toyota pretende vender apenas 860 exemplares do GR86 Yuzu Edition.

Como todo GR86 (ou Subaru BRZ), o carro é conhecido por ser divertido com sua tração traseira, câmbio manual, motor aspirado linear e comportamento brilhante. Mas não quer dizer que é lento; na realidade, tem mais desempenho do que se pode usar de verdade em uso normal: 0-100 km/h em 6,1 segundos, e velocidade final de 230 km/h. Afinal de contas com 230 cv e 1275 kg, é como, por exemplo, um Ferrari 308 GTB Quatrovalvole dos anos 1980 em desempenho.

Esta versão especial estará nas concessionárias da América do Norte no segundo semestre, com detalhes de preço a serem anunciados mais perto desta data. Certamente será mais caro que a versão Premium, o mais caro GR86 hoje aos US$ 32.600 (R$ 190.460). O carro básico, com mesma mecânica e desempenho, custa US$ 31.135 (R$ 181.901). (MAO)

 

Martelo de Thor: Zenvo faz o V12 mais potente do mundo

Zenvo não é exatamente um nome conhecido; apenas os manicacas o conhecem, lembrando do estranho supercarro de asa traseira móvel (Zenvo TSR-S) que a empresa vendeu nos anos 2010. Os supercarros da marca dinamarquesa usavam então como motor o sensacional os V8 LS7 de sete litros da GM, mas com dois turbos.

Agora, para seu novo “Projeto Aurora”, a empresa está trabalhando com a Mahle (sim, aquela dos pistões) para fazer um V12 que será “o mais potente já instalado em um carro de rua de produção”.

A equipe diz que ainda está mirando uma potência de 1.850 cv, e agora, deu mais detalhes de como chegará lá. O motor se chama Mjølner. Sim, aquele Mjølner, o martelo do Deus nórdico Thor Odinson. Tem 6,6 litros, quatro turbocompressores e um sistema híbrido. Gira a 9.800 RPM e usa a tecnologia Mahle Jet Ignition para manter as emissões sob controle. A Zenvo afirma que tornou a dirigibilidade nas ruas uma prioridade. Mesmo sem os componentes híbridos, o motor produz 1.250 cv.

Para tornar as coisas ainda mais absurdas, a Zenvo está colocando esse motor no carro mais leve que já produziu. “Uma parte fundamental do programa Aurora é oferecer uma conexão emocional para motoristas e passageiros, projetada para estimular os sentidos”, explica Jens Sverdrup, o chefe da Zenvo Automotive. “Som e drama visceral é o que Aurora vai fornecer, e o motor é um elemento vital nisso. Na Zenvo, somos uma equipe de apaixonados e genuínos “car guys”, e não é todo dia que nasce um motor V12, então é um momento de muito orgulho e muito emocionante finalmente mostrar o Mjølner.”

O Zenvo Aurora

A Mahle Powertrain é sediada em Northampton, bem no coração da indústria da F1 inglesa. O conceito do motor é modular, então variantes V6 e V8 podem ser desenvolvidas ao longo do tempo. Mas o mais importante é que ele tem os requisitos da legislação futura firmemente em mente. Usando o sistema Mahle Jet Ignition, ele atenderá aos padrões de emissão Euro7 propostos, por exemplo. Dados os custos envolvidos na criação de seu próprio motor do zero como este, a Zenvo espera obter pelo menos algumas décadas de seu investimento. Mas muito provavelmente, há ajuda em custo do gigante de autopeças Mahle para propagandear sua nova tecnologia.

E é justamente o Jet Ignition da Mahle Powertrain que é a grande novidade aqui. Em termos bem simples, ele substitui a vela de ignição convencional por um conjunto de ignição de pré-câmara, como usado em diesels antigos. Embora isso adicione mais complexidade, também permite um processo de ignição mais rápido e preciso dentro da câmara de combustão principal, sem recorrer a uma segunda vela. Isso permite um limite de detonação significativamente maior, maiores taxas de compressão, maior desempenho e funcionamento “ultra-lean”.

A Zenvo pretende mostrar o Aurora no Goodwood FoS, após sua apresentação inicial no The Quail durante a Monterey Car Week. Sverdrup diz: “Eu sempre digo que o Aurora custa € 2,6 milhões. Na verdade, é um carro de € 3,6 milhões mas não estamos cobrando pela marca. Se você for uma Aston Martin ou similar, pode facilmente cobrar um milhão a mais. Então, está barato.” (MAO)