FlatOut!
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Automobilismo

24 Horas de Le Mans 2020 ao vivo: acompanhe cada segundo com os flatouters!

Fala, galera! Chegou o mais longo dia do ano: as 24 Horas de Le Mans. E mantendo nossa tradição, aqui está mais uma uma edição do nosso guia para acompanhar cada segundo das 24 Horas de Le Mans. Há muita coisa bacana sobre a corrida deste fim de semana espalhada por aí, mas não se preocupe: juntamos aqui tudo o que você precisa para acompanhar cada minuto das 24 Horas de Le Mans ao vivo!

A primeira coisa que você vai precisar é um monte de café ou energéticos que te ajudarão a se manter acordado pelas 24 horas de prova. Depois, sempre é legal ter com quem comentar a corrida e isso nós vamos oferecer aqui, na nossa caixa de comentários, como fazemos todos os anos — e quebramos recordes de comentários no site.

Mas números são apenas números, e o que importa de verdade pra gente é que vocês estejam por aqui acompanhando com os FlatOuters. Por isso, vamos logo ao que interessa!

Os destaques

Nesta edição não teremos mais Fernando Alonso no cockpit dos Toyota. Depois de vencer Le Mans duas vezes, ele decidiu se concentrar na Indy (o que não deu muito certo) e voltará à Fórmula 1 em 2021. Temos, claro, os pilotos vencedores da Toyota

Contudo, para este ano o regulamento alterou a Equivalência de Tecnologia (EoT) para diminuir a diferença de desempenho entre os híbridos (LMP1-H) e os não-híbridos. O resultado é que os melhores LMP1 se embolaram com os Toyota na classificação. A pole foi conquistada com 3:15,267 pelo Toyota #7, de Kobayashi, Lopez e Conway, mas o Rebellion #1 de Senna, Nato e Menezes ficou em segundo, a apenas 0,555 — o que significa que, se depender apenas do desempenho do carro, a Toyota terá uma concorrência bem mais acirrada neste ano. Na terceira posição ficou o Toyota #8 com 3:16,649, e em quarto o outro Rebellion #3 de Dumas, Berthon e Deletraz, com 3:18,330.

Mas… dizem que Le Mans escolhe seus vencedores, então qualquer palpite seria apenas um palpite. Por isso devemos considerar a Rebellion uma forte candidata à vitória neste ano — especialmente com o carro número 1, de Bruno Senna, que acumulou uma longa experiência em Mans e, desta vez, tem um carro com condições de enfrentar em igualdade os Toyota.

E já que falei em brasileiro, neste ano teremos novamente sete pilotos como em 2019. Teremos novamente ao menos um representante em cada categoria: Bruno Senna no Rebellion #1 (LMP1), André Negrão no Alpine A470 #36 da Signatech (LMP2), Daniel Serra na Ferrari 488 GT Evo #51 da AF Corse (GTE Pro), Augusto Farfus no Aston Martin Vantage AMG #98 da AMR (GTE Am), Felipe Fraga no 911 RSR da Team Project 1 (GTE Am), Marcos Gomes na Ferrari 488 GTE Evo #72 da HUB Auto Racing, e Oswaldo Negri na Ferrari 488 GTE #61 da Luzich Racing (GTE Am).

As categorias

Como você já deve saber, a categoria principal de Le Mans é a LMP1, identificada pelos números sobre o fundo vermelho. São os protótipos mais rápidos e mais avançados, com regulamento relativamente permissivo para motores, uma subcategoria para híbridos e restrições para pilotos: das classificações Platinum, Gold, Silver e Bronze usadas pela FIA, os pilotos do nível Bronze não podem disputar a corrida na LMP1, ficando limitados à LMP2 ou GTE.

A LMP2 é uma categoria de protótipos com custos mais controlados, o que equilibra mais a disputa — e por este motivo é mais concorrida que a LMP1. Todos eles usam motores V8 de 4,2 litros — atualmente fornecidos somente pela Gibson — e são identificados pelos números brancos sobre o fundo azul. Os pilotos precisam ter o nível Silver ou Bronze, no mínimo.

Abaixo da LMP2 estão os GTE, baseados em carros produzidos em série. A categoria é dividida em duas subcategorias: Pro e Am. A LM GTE Pro é voltada aos pilotos profissionais, que precisam ter o nível Silver ou Bronze, enquanto a Am é voltada aos “gentlemen drivers”, que precisam apenas de um membro do trio de pilotos com nível Silver ou Bronze. Os carros da GTE Am também precisam ter ao menos um ano de competição ou usar as configurações da GTE Pro do ano anterior.

Quem é quem?

Não quer ficar perdido? Então este guia do Spottersguides.com, com todos os carros, pilotos e números, é exatamente o que você procura. Para baixar a versão em alta resolução (um PDF de três páginas) basta clicar aqui.

Como assistir

A prova começará às 9h30 da manhã de amanhã, horário de Brasília (14h30 no horário local), mas você já pode ir se preparando para acompanhar. Como todos os anos, serão feitas transmissões em tempo real por rádio, Facebook, TV paga, streaming ao vivo, Twitter e aplicativos para dispositivos móveis. E é claro que a gente vai te dar uma mãozinha para encontrar as melhores formas de acompanhar!

O site oficial do evento fará a transmissão ao vivo, mas de um jeito diferente que ainda não está muito claro aparentemente haverá câmeras estáticas de 360 graus em diversos pontos para assistir gratuitamente (abaixo), além da transmissão oficial pelo app para Android que oferece a corrida por R$ 34,90 com opção de seleção de onboards, além da transmissão geral.

Se você não quiser desembolsar essa grana, a Toyota irá manter seu streaming onboard novamente, basta clicar aqui para assistir. Se você manja um pouco de inglês, vale ficar ligado na transmissão ao vivo da Radio Le Mans enquanto assiste à corrida. No site oficial de Le Mans, também há a tabela de tempos atualizada em tempo real.

Na TV paga, você precisa ter Fox Sports 2. O canal irá transmitir três janelas da prova que somarão oito horas e quinze minutos ao vivo; a primeira de quase sete horas das 9h15 às 17h; a segunda com mais meia hora entre 20h e 20h30, e a terceira transmitindo as hora final de corrida a partir das 8h de domingo. A transmissão será narrada por Hamilton Rodrigues e comentada por Edgard Mello Filho.