o primeiro ferrari de rua que podemos realmente dizer que foi produzido em serie foi o 250 gt pininfarina de 1958; embora o chassi 250 gt seja anterior a ele como contamos quando listamos todos os ferrari que levaram o nome 250 o 250 gt de 1958 tinha a carroceria pininfarina e o chassi acertado por bizzarrini era um modelo produzido em serie com especificaçao constante; o primeiro https //flatout com br/os 20 ferrari que se chamam 250/ esta plataforma daria luz tambem a dois dos mais amados ferrari o 250 gt swb e o 250 gto em 1962 e lançado seu substituto a ultima evoluçao do 250 gt de rua o 250 gt lusso todo mundo que gosta um pouco de ferrari lembra desses 250 https //flatout com br/daytona tudo sobre a inspiracao do novo ferrari 12cilindri/ todo mundo lembra do 375 gtb/4 daytona tambem; corrente de 1968 a 1973 era uma besta fera de 4 4 litros e 352 cv que podia andar o dia todo perto do 300 km/h elevando sobremaneira as velocidades de cruzeiro possiveis em terra tanto que foi usada por brock yates e dan gurney para bater o mais famoso recorde de costa a costa dos eua o daytona era tambem um desenho original e sensacional de leonardo fioravanti; influente tambem sendo copiado por gente tao diversa quanto a rover inglesa em seu famoso sd1 de 1976 e a propria ferrari que baseou seu gt 12cilindri atual no desenho de seu superesportivo do final dos anos 1960 entre esses dois icones da empresa esta o 275 gtb um carro que claramente e a ponte entre os dois e a primeira resposta da ferrari para a concorrencia no meio dos anos 1960 por existir por pouco tempo e entre esses dois icones e meio esquecido a nao ser por quem como eu montou um enorme kit revell em escala 1/12 dela nos anos 1970 quando era criança por muito tempo era o ferrari esquecido e preços menores no mercado de classicos; hoje como todo ferrari seus preços subiram a estratosfera e seu desenho e reconhecido muita gente preferindo o ate frente ao daytona mas ainda e um carro relativamente esquecido na historia da marca; vale a pena entao lembra lo 250 vira 275 250 gt lusso a ferrari de hoje nao compete com ninguem; e um caso separado de marca tao solida que nao precisa balizar seus preços nem olhar muito o que a concorrencia faz mas o leitor do flatout sabe que nem sempre foi assim jaguar e type em 1962 ano que aparece o 250 gt lusso o jaguar e type era a grande novidade se ha um carro que deixou enzo ferrari preocupado foi esse ele mesmo disse ser ele o e type o mais belo automovel ja feito; mas enzo sabia tambem que era uma evoluçao que vinha direto das pistas dos d types com quem batalhava em le mans o e type e o motivo de haver um 250 gto ja em 1962; o medo do desempenho do e type em pista fez enzo se mexer em 1962 este jaguar fez a ferrari obsoleta mas tambem tecnicamente o jaguar ia adiante sim tinha a metade dos cilindros mas no lugar dos 3 litros do ferrari 250 v12 o jaguar tinha 3 8 litros no lugar de cabeçote sohc o jaguar era dohc e mais incrivel tinha suspensao traseira independente e tudo isso por um preço de venda que era 1/3 de um 250 lusso o medo era justificado com battista pininfarina o 275 gtb nas pistas o jaguar nunca foi tao grande quanto o 250 gto criado para bate lo e e duvidoso que algum cliente de ferrari tenha comprado um jaguar no lugar de um 250 lusso mas enzo era um entusiasta e orgulhoso nao queria parecer menos avançado que um reles jaguar o substituto do 250 lusso começa a ser desenvolvido como uma evoluçao do 250 gto para tomar o lugar no topo para a ferrari novamente o 275 gtb de 1964 e entao essa resposta para a concorrencia uma nova carroceria baseada no sucesso e desenho do gto sim mas melhorias em motor chassi e qualidade tambem a principal novidade era o eixo traseiro primeiro trazia consigo um transeixo; o motor continuava na frente do carro em posiçao longitudinal central dianteira mas o cambio manual de cinco marchas foi deslocado para a traseira do carro para melhorar a distribuiçao de peso o transeixo tinha diferencial autoblocante e sincronizadores tipo porsche e a alavanca exposta transmitia o movimento de troca de marcha la para tras por meio de varoes com o transeixo traseiro se torna necessario pela primeira vez em um ferrari de rua uma suspensao traseira independente assim o transeixo ia um passo adiante do e type tecnicamente a suspensao traseira como no e type era via duplo a sobreposto; mas no ferrari era apenas um conjunto mola/amortecedor montado no braço superior ao contrario do jaguar que tinha dois deles montados no braço inferior a suspensao foi acertada pelo grande piloto de f1 ingles mike parkes entao o collaudattore chefe da empresa na verdade a suspensao era independente por duplo a sobreposto e amortecedores hidraulicos koni nos quatro cantos do carro primeira vez num ferrari de rua tambem havia freios a disco dunlop foram instalados nas quatro rodas; mas vistos de hoje parecem subdimensionados sem ventilaçao pinça e servofreio pequenos era entao estado da arte a direçao como todo ferrari ainda era de setor e sem fim e as rodas de magnesio de 14 polegadas de diametro eram equipamento de serie com rodas raiadas borrani disponiveis como opçao de fabrica ambas as opçoes de rodas vinham equipadas com os novos pneus radiais pirelli 205vr14 cinturato cn72 o chassi era na tradiçao da empresa; uma estrutura tubular com duas grandes longarinas principais de seçao oval e uma miriade de tubos menores fazendo todo o resto do suporte; a carroceria era de desenho pininfarina fabricada em casa na antiga scaglietti era feita de aço com portas capo e tampa do porta malas em liga de aluminio pelo menos 72 carros foram construidos com uma carroceria leve totalmente em aluminio que era uma opçao extra oferecida pela fabrica o desenho externo parecia realmente uma evoluçao do gto com influencia do jaguar visivel tambem o v12 colombo era um motor antigo entao tendo nascido para a f1 em 1948 com 1 5 litros mas evoluira muito e ainda evoluiria mais depois sabemos que em 1968 recebeu aumento de todas as dimensoes inclusive a crucial distancia entre centros de cilindro para fazer o v12 de 4 4 litros do daytona como mudar medidas principais assim era possivel facil os ferrari era fabricados como prototipos fundidos em areia em moldes nao reusaveis e usinados a mao sem maquinas dedicadas como em fabricantes de grande serie modificaçoes eram mais faceis e constantes aqui mas quando aparece em 1964 o motor do 275 gtb ainda era o antigo colombo v12 de aluminio a 60° entre bancadas e cabeçote sohc as valvulas eram opostas e a camara hemisferica com duas valvulas por cilindro era apenas ligeiramente maior que os 250 com um curso de 58 8 mm e um diametro de 77 mm 73 x 58 8 mm no classico 250 para um total de 3286 cm³ este motor representava o desenvolvimento final do v12 de colombo com o bloco original de 1948 aqui com tres carburadores weber 40 dcz 6 ou 40 dfi 1 de corpo duplo e taxa de 9 2 1 eram 280 cv a 7600 rpm opcionalmente podia vir com seis weber 40 dcn de corpo duplo e 320 cv a 7500 rpm os primeiros 275 tinham problemas inerentes de tecnologias novas para a companhia o motor era montado no chassi em quatro pontos cada um isolado por uma fina almofada de borracha o transeixo era montado de forma semelhante na parte traseira do chassi em tres pontos o motor e o conjunto de transmissao e diferencial eram conectados por meio de um eixo de transmissao rigido apoiado por um rolamento central essa configuraçao de montagem permitia que o motor e o conjunto de transmissao e diferencial atuassem como elementos estruturais do chassi isso melhorava a rigidez geral mas causava aumento de ruido e vibraçao e exigia um alinhamento preciso no final de 1965 o eixo de transmissao foi revisado com a adiçao de juntas homocineticas em ambas as extremidades o que permitia alguma flexibilidade e desalinhamento entre o motor e a transmissao esse sistema foi adaptado em alguns carros de produçao anteriores de qualquer forma era um carro sensacional com bancos em concha e o classico painel ferrari cheio de instrumentos e volante grande de madeira sem falar no delicioso cambio de cinco marchas o carro media 4325 mm no classico entre eixos de 2400 mm o mesmo da 250 gt swb e pesava 1100 kg apenas distribuidos 49/51% entre os dois eixos fazia 0 100 km/h em menos de seis segundos e passava dos 260 km/h de final long nose e os quatro comandos long nose o 275 gtb de segunda serie conhecido hoje como long nose foi introduzido em 1966 a mudança mais visivel era na carroceria a dianteira foi rebaixada e alongada e a entrada de ar frontal foi reduzida o que melhorou as caracteristicas aerodinamicas e reduziu a instabilidade em altas velocidades alem de ficar mais bonita o vidro traseiro tambem foi ampliado para melhorar a visibilidade tecnicamente a segunda serie do 275 gtb e lembrada pela adoçao de um tubo de torque na transmissao entre o motor e o transeixo traseiro como resultado o motor e o transeixo formavam agora uma unidade rigida suspensa de forma flexivel no chassi por um total de quatro pontos os niveis de vibraçao melhoraram sobremaneira no final de 1966 aparece o novo 275 gtb/4; o barra quatro aqui significando quatro comandos no motor o motor era basicamente o mesmo e continuava com duas valvulas por cilindro mas agora aprimorado com quatro comandos de valvulas no cabeçote e seis carburadores weber 40 dcn como equipamento basico este motor produzia uma potencia declarada de 300 cv utilizava tambem um sistema de lubrificaçao por carter seco com uma grande capacidade de 17 litros de oleo o 275 gtb/4 apresentava tambem diversas pequenas melhorias no sistema de arrefecimento escapamento e suspensao alem de uma nova bolha no capo os quatro comandos eram de novo resposta a concorrencia; e nao so a jaguar desde 1964 aqueles irritantes vizinhos da ferrari em santa agata bolognese a lamborghini equipavam seus carros com v12 dohc e para adicionar irritaçao aquele v12 lamborghini tinha sido projetado por ninguem menos que giotto bizzarrini depois de ser demitido da ferrari em 1962 nart spyder; o mais raro dos 275 do 275 gtb/4 deriva tambem uma versao roadster que nao houve no 275 gtb de dois comandos havia antes um 275 gts com a sua mecanica mas era outro carro era o 275 gtb/4s nart spider apenas 10 unidades foram fabricadas em 1967 a produçao deste carro foi iniciada pelo concessionario norte americano da ferrari luigi chinetti que desejava um sucessor para a serie anterior 250 california spider; nart e o north american racing team equipe de competiçao ferrari da organizaçao americana de chinetti e entao o mais raro dos ferrari 275 a revista road & track publicou um teste do nart spider em sua ediçao de setembro de 1967 descrevendo o como o carro esportivo mais satisfatorio do mundo nele o carro fez o 0 a 96 km/h em 6 7 segundos o 1/4 de milha em 14 7 segundos e chegou a uma velocidade maxima 249 km/h um total de 330 unidades do 275 gtb/4 foram produzidas entre 1966 e 1968 que junto com 442 275 gtb de dois comandos feitos de 1964 a 1966 faz um total geral de 772 carros um classico raro entre as sempre raras ferrari; e um que e quase esquecido pela maioria mas como sempre se falando de ferraris classicas quase perfeito e divino a fama e posiçao da marca afinal de contas nao veio a toa
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