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Honda pensa em novo S2000

Será que os engenheiros da Honda seguem o FlatOut? Nem bem o nosso Juliano Barata anunciou que agora era um feliz dono de uma Honda S2000 na Suécia, e aparece essa notícia.
Tomoyuki Yamagami, engenheiro-chefe do Prelude, disse recentemente à mídia australiana que gostaria de fazer um novo S2000 um dia. É um carro que “todo funcionário da Honda adora”, e que, se a Honda o revivesse, seria algo totalmente exclusivo, que ninguém mais pode fazer.
“Sabemos o que se espera de um Honda S2000, então o importante para nós é manter o DNA da Honda”, disse Yamagami-san. Atualmente, a Honda não possui uma plataforma que seja adequada para um sucessor do S2000. Esse ponto levou Yamagami a esclarecer que a Honda não colaboraria com outra marca em um carro desse tipo, ao contrário das parcerias da Toyota com a Subaru no GR86 e com a BMW no GR Supra.
Além da engenharia, há a questão do preço. “Um carro esportivo convencional é muito caro [para projetar, desenvolver e fabricar], e a geração mais jovem não tem condições de comprá-lo”, explicou Yamagami. “A baixa quantidade de produção de um carro esportivo resulta em preços elevados.”

Tudo lógico e verdadeiro. A não ser o fato que em 1999, essas condições não eram diferentes. O que mudou é que a Honda é outra companhia agora. Na época, queria comemorar seu aniversário em grande estilo, queria solidificar sua liderança no campo dos motores e dos automóveis de alto desempenho. O chassi era exclusivo, o câmbio era exclusivo, o motor era exclusivo e as suspensões, você já adivinhou, eram exclusivos. E ainda assim, o carro foi feito e vendido ao público. Está aí, existe, é uma criação única que só podia ser Honda.

Esse nhé-nhé-nhé dos fabricantes de que não conseguem mais fazer carro esporte já cansou. Não falta dinheiro, falta vontade. Falta esperança no futuro, falta impulso para ser maior e melhor que a concorrência. Parece que a eletrificação, mesmo em baixa, incutiu uma ideia na cabeça de todos de que o automóvel é só uma inerte solução de transporte pessoal. E se ele é mesmo só isso, o futuro dessa indústria é negro; o desejo, antigo motivador-mor da compra desse bem tão caro, some. E aí, José? (MAO)
McLaren de Senna a venda

Parece que a quantidade de viúvas do nosso querido Ayrton Senna só aumenta; a gente poderia imaginar que tanto tempo depois de sua trágica morte nas pistas, a paixão esfriasse; mas não. Na verdade, uma nova geração de fãs existe, movida por documentários e séries da Netflix. Senna parece mais famoso hoje do que quando era vivo. A morte gloriosa perseguindo objetivos grandes sempre faz isso. Eu mesmo já confessei minha admiração nesta matéria aberta aqui:
Entre os carros de F1 que dirigiu em sua carreira, talvez o mais famoso seja o McLaren MP4/6-1. Agora vem a notícia de que o carro usado por Senna está à venda no leilão “Sealed – Forever, Senna” da RM Sotheby’s. A estimativa de preço é de 12 a 15 milhões de dólares americanos.

E mais: é exatamente o carro com que Senna ganhou o Grande Prêmio do Brasil de 1991, debaixo de chuva e com a caixa de câmbio efetivamente quebrada, sem a quarta marcha e com dificuldades de se selecionar a quinta e sexta marchas. Incrivelmente, ele ainda conseguiu vencer a corrida por quase 3 segundos, mas sua equipe teve que tirar seu corpo exausto do carro. Foi uma performance que consolidou seu legado e deixou uma marca indelével no esporte da Fórmula 1.
Após a corrida, o McLaren MP4/6-1 foi aposentado e enviado de volta para a fábrica da McLaren. Permaneceu lá por quase 30 anos até ser adquirido pelo atual proprietário em 2020. O carro utiliza um motor V12 de 3,5 litros que atinge impressionantes 13.800 rpm, onde chega a 720 cv.

Antes de ser colocado à venda, o McLaren MP4/6-1 foi totalmente restaurado e preparado pela McLaren Heritage. Ele é oferecido para venda com um Certificado de Autenticidade da McLaren, além de todo o equipamento necessário para o funcionamento, incluindo motor de partida externo, torre de água, bomba de combustível e pré-aquecedor do motor. Os lances começam em 8 de dezembro e terminam em 11 de dezembro. (MAO)
O fim dos M Competition

Hoje existe o BMW M básico; depois existe o M Competition, depois o M CS, e às vezes, um CSL, em escala crescente de desempenho. Parece que mesmo para a máquina moderna de marketing, é variação demais.
Pois bem: a BMW começou a eliminar, discretamente, a versão Competition. Em uma entrevista recente ao BMW Blog, o CEO da BMW M, Frank van Meel, confirmou que a versão Competition está praticamente extinta nos futuros carros M. O motivo? Os compradores simplesmente preferiam a versão de maior desempenho. Van Meel disse:

“Mais de 80% dos nossos clientes optavam diretamente pela versão Competition. Então, decidimos torná-la a versão básica. Podemos dizer que todo modelo M hoje em dia é um Competition.”
De acordo com Van Meel, essa mudança ajudará a simplificar a linha M daqui para frente. Os compradores terão em breve apenas três opções para escolher: o M básico, o CS e o CSL. Os modelos M padrão agora incluirão muitos dos recursos — incluindo potência — anteriormente reservados para as versões Competition, enquanto as versões CS e CSL se concentrarão na redução de peso e no desempenho aprimorado em pista.

Se você me perguntar, ainda tem gordura para tirar aqui: M e CSL, o CSL realmente algo especial e mais caro, é o que basta. Todo resto é barulho à toa. (MAO)
Dodge Ram Dude tem suporte para chapéu de caubói

O ator Don Knotts era especializado em interpretar um tipo de personagem cômico profundamente nervoso e inseguro, mas, significativamente, também um personagem que nutria grandes ilusões sobre seu próprio poder e que deixava qualquer pequena dose de autoridade subir imediatamente à sua cabeça. Don Knotts dificilmente era um ícone de força ou do tipo de robustez que a maioria das fabricantes de caminhonetes procuraria para representar seus veículos. É por isso que é tão engraçado que a Dodge o tenha escolhido ele para estrelar em várias propagandas de picapes nos anos 1960 e 1970, nos EUA.

Knotts também foi usado especificamente como mascote/porta-voz de uma edição especial da picape Sweptline de 1969, o “Pacote de Acabamento Esportivo Dude”, que era basicamente um kit de adesivos.
O Dude é interessante porque foi uma das primeiras tentativas de tornar uma picape atraente como um veículo de uso diário mais geral, e não apenas como um veículo utilitário. As faixas e o “pacote de acabamento esportivo” a transformavam em uma espécie de muscle car com um porta-malas enorme, pelo menos de uma forma vaga. Essa era, de certa forma, a intenção.

Agora, a Ram traz de volta “The Dude”. E o mais legal não é na verdade a decoração dos anos 1970, cheia de faixas legais, nem a cor verde-limão, também inspirada em Dodges da época. É um protótipo de um porta-chapéu de caubói no painel!

O conceito aparecerá no SEMA Show deste ano. Sob o capô, encontramos o motor Hemi V-8 de 395 cv. A única modificação notável é um sistema de admissão de ar frio Mopar, mas a picape conta com suspensão rebaixada e rodas de 20×10 polegadas. Vem também com um splitter dianteiro e saias laterais personalizados, com escapamento lateral com ponteiras pretas, saindo de ambos os lados, à frente das rodas traseiras.

Esta picape, baseada na Ram 1500 Big Horn, ostenta a pintura externa Sublime Green, que a Ram complementa com faixas laterais em preto acetinado, assim como no pacote original. O logo é o desenho de um “dude” com óculos escuros e chapéu de cowboy. Outros detalhes em preto incluem as faixas no capô, a grade e o contorno da grade, o teto, as capas dos retrovisores e a tampa da caçamba.

O suporte para chapéu de caubói original de fábrica é uma boa ideia: nos EUA policiais rodoviários e fazendeiros usam diversas soluções para prender chapéus em carros e caminhonetes há décadas. Mas a ideia de ser uma peça original de fábrica é interessante.

Dodge Dude é um nome bem legal também; pena que RAM Dude não soe igual. Não nos espantaria se este conceito virasse modelo. O Dude estará presente no SEMA Show deste ano, ao lado do Dodge Charger Sixpack personalizado, no estande da Mopar. (MAO)


