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História

40 anos do Mitsubishi Pajero

Eu tenho um amigo que tem um Mitsubishi. Ou tinha, não tenho certeza; estava vendendo ele da última vez que falamos há umas semanas atrás. O carro é realmente uma maluquice obscura e, uma coisa esquisita, mas legal pacas, pelo menos entre gente absolutamente pervertida automobilisticamente que não vê graça nenhuma num Porsche novo, mas que solta grunhidos de prazer ao ver algo tão fora da casinha e desconhecido como isso. O carro em questão é um hatch cinco portas baixo e comprido, fastback, manual e com um V6 de dois litros que gira até rotações absolutamente impublicáveis, e soa como um filhote bastardo de um Cosworth DFV e um Honda VTEC. Originalmente, esse motor apareceu num cupê maluco JDM (uma sigla que significa “vendido apenas no Japão”, e não carro de marca japonesa, e definitivamente não produzido em Sumaré ou Indaiatuba) chamado FTO. Google it. Vale a pena. O FTO é como se um cupê japonês dos anos 1990 normal, só que concebido usando-se quantidades industriais de