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História Pensatas

50 anos do VW Polo: uma perspectiva pessoal

O prazer de entrar naquele carrinho simpático, com o exterior verde clarinho e o interior iluminado, foi indescritível. Ao ligar o pequeno quatro em linha, que girou baixo e alegre, engatei a marcha-a-ré e olhei para trás já com um grande sorriso no rosto. Ah, a liberdade! Em pouco tempo, saía de Berlin e apontava o carrinho para a Autobahn A9, em direção à Nuremberg; apenas 300 km me separavam do meu destino, uma pequena cidade na fronteira com a república Tcheca, que tinha sido minha casa nos últimos meses. “Em pouco mais de duas horas, estou em casa”, pensei.  O motorzinho continuou falando baixo, estabilizei aos 130 km/h no velocímetro, sintonizei uma rádio americana no som e, de novo, sorri. Poucas vezes um carro me foi tão querido. A gente esquece o que realmente é sensacional no automóvel: a liberdade, e a salvação de seu superpoder de levar a gente de volta para casa, por mais longe que ela seja. Naquele domingo, voltava de três dias passados em Berlin com amigos bras