FlatOut!
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Pensatas

As “soluções de mobilidade” e minha viagem de fim de ano

Viajar de carro nem sempre é bom. E digo isso na posição de estradeiro do FlatOut. Mês de dezembro, faltando uma semana para o natal, com chuva e sem vagas garantidas no destino. Não é o cenário ideal para viajar de carro, então eu decidi ser moderno: comprei passagens de avião e me tornei um daqueles nômades digitais, que levam a vida na mochila, por uma semana. Da mesma forma que uma viagem de carro, a viagem sem carro também começa no momento em que você fecha a porta de casa. No carro, você só entra e segue em frente até não poder mais. Então você abastece o carro, equilibra os fluidos do corpo e segue até a próxima parada e, depois, até o destino final. Sem carro, o negócio foi diferente. Começou três dias antes procurando a melhor forma de chegar ao aeroporto de Guarulhos. A primeira opção: Uber até a rodoviária, ônibus até a cidade vizinha, outro ônibus até o aeroporto. Tempo total de viagem: 4 horas. Custo da viagem: R$ 12 para o Uber, R$ 12 para o primeiro ônib