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Zero a 300

Bugatti Brouillard | CFMoto 750 | Jeep Wrangler V8 e mais!

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Conheça o Bugatti Brouillard

A gente tem que admirar o tamanho do ego de um cara para quem um Bugatti “normal” de mais de 3 milhões de dólares não é exclusivo o suficiente. Mas essas pessoas certamente existem, e para cuidar de suas necessidades bem específicas, a Bugatti tem um novo departamento. Se chama Programme Solitaire, e visa a construção de carros únicos, sob medida e sob encomenda.

Não confundi-lo com o já conhecido programa de customização, o Sur Mesure; em vez de simplesmente permitir que os clientes personalizem modelos existentes, o Programme Solitaire permite que eles criem seus próprios Bugattis personalizados, praticamente do zero.

O primeiro desses carros se chama Bugatti Brouillard. Construído sobre a plataforma do Chiron, com o agora descontinuado W-16, o Brouillard tem a potência deste motor de quatro turbos: 1600 cv.

Deixar um cliente dar pitaco de como se faz um carro é sempre uma temeridade; só funciona mesmo assim, quando apenas um carro será feito. O resultado é frequentemente horrível para todo mundo menos quem o encomendou, mas esse, pelo menos, não dói os olhos demais. Só um pouco, vá. Dá para aguentar.

O teto, por exemplo, é de vidro, fixo, visto que o carro é fechado, mas baseado no targa Mistral.  O interior combina tecidos personalizados em padrão xadrez com detalhes em fibra de carbono em tom verde e elementos de alumínio usinado. Por algum motivo há cavalos por todos os lados: em bordados nos painéis das portas e os encostos dos bancos, e na alavanca de câmbio em alumínio usinado inclui uma inserção de vidro em forma de um cavalo em miniatura. Se o encomendador gostasse de caranguejos, já pensou que legal? Manopla de caranguejo chique!

A Bugatti não divulga um preço da obra, mas se ventila que algo parecido não sai por menos de 30 milhões de dólares. E no fim, o cara tem um Bugatti Mistral esquisitão, dez vezes mais caro. Mas cada um sabe onde amarra seu bode né? (MAO)


A esportiva chinesa quatro em linha: CFMoto 750SR-S

A Zhejiang Chunfeng Power Co., Ltd., comumente conhecida pelo nome comercial CFMoto, é uma fabricante chinesa, com sede em Hangzhou, Zhejiang, China. Fundada em 1989, como todo bom conglomerado chinês, faz de tudo um pouco, de iates de luxo a motocicletas. Mas é nesse último tipo de veículo que está fazendo a marca famosa.

A empresa lançou agora sua primeira esportiva de quatro cilindros, a 750SR-S. A moto foi oficialmente revelada na China, antes de uma apresentação global prevista para o final deste ano. A CFMoto está se baseando na experiência adquirida com os modelos 675SS e 675NK de três cilindros e dando mais um passo substancial para competir em todos os principais segmentos de mercado contra rivais japoneses e europeus mais consolidados.

Mas parece que não será exatamente uma race-replica, como é comum nas japonesas; os números mostram que a 750SR-S é mais uma máquina polivalente. O motor DOHC de quatro cilindros em linha é derivado do três cilindros de 675 cm³ da empresa, compartilhando o mesmo diâmetro de 72 mm e um curso de 46 mm para atingir 749 cm³. Embora esse diâmetro e curso a coloquem no mesmo patamar de modelos como a GSX-R750 da Suzuki, a potência máxima da CFMoto é de relativamente modestos 110 cv.

Para efeito de comparação, a atual Suzuki GSX-R750 produz 147 cv, e até mesmo a GSX-R600 supera a CFMoto, com 119 cv. A diferença está na rotação: a GSX-R750 atinge seu máximo a 12.200 rpm, enquanto a nova CFMoto gira até 10.250 rpm somente. Com 8,2 mkgf, o torque está mais próximo dos 8,8 mkgf da Suzuki, e atinge o pico relativamente baixo de 9.000 rpm, enquanto a GSX-R precisa de mais de 11.000 rpm antes de atingir seu máximo. Isso sugere que o motor é ajustado para uma ampla faixa de rotação média em detrimento da potência total.

A suspensão é da KYB, totalmente ajustável em ambas as extremidades, com um garfo invertido acoplado a um monoamortecedor traseiro atuando sobre um braço oscilante unilateral de alumínio fundido, que termina com uma roda traseira com carenagem aerodinâmica. Um amortecedor de direção ajustável em 20 estágios fica acima do garfo superior. Os freios são da Brembo, com pinças dianteiras monobloco M4.32 de quatro pistões e montagem radial, completas com carenagens para canalizar ar para as pinças. Há também um sistema ABS da Continental.

Uma grande tela TFT de 6,2 polegadas permite o controle dessa tecnologia, além de uma série de outras, incluindo conectividade Bluetooth, atualizações de software sem fio e o painel suporta integração com câmeras de ação Insta360. Outros equipamentos de série incluem um quickshifter somente para trocas mais altas, faróis automáticos com função de luz de curva, monitoramento da pressão dos pneus e luz de freio de emergência. O desenho foi desenvolvido no túnel de vento da Pininfarina! Com 213 kg, a moto parece pesada; embora esse peso seja medido com um tanque cheio de 17 litros de combustível.

O preço deve ser revelado no lançamento mundial no salão de Milão, o EICMA, em novembro deste ano. A marca está fazendo também uma moto V4 de um litro. Não há buraco que os chineses não estejam dispostos a encher, parece. (MAO)


O Jeep Wrangler V8 continua

Como bem sabemos, a Stellantis ia descontinuar o V8 durante a gestão do CEO portuga chamado Tavares. Pois bem, por estas e outras ideias duvidosas, o CEO Tavares foi sumariamente defenestrado, e agora o posto é ocupado por Antonio Filosa, que está revertendo as ideias duvidosas, uma por uma.

Agora é a vez do Jeep Wrangler com o “392”; o V8 aspirado de 6,4 litros. O Jeep Wrangler Rubicon 392 teve uma existência de altos e baixos. Lançado em 2020 como o primeiro Wrangler com motor V8 em 40 anos, sua produção estava originalmente prevista para terminar em 2024, e uma “Edição Final” foi até lançada para marcar o evento.

Mas, após ver uma forte demanda, a empresa estendeu a produção do 392 por mais um ano-modelo. Agora, a Jeep está estendendo a produção do Wrangler com motor Hemi mais uma vez. É isso aí: se você torce pelo fim do Jeep V8, melhor esperar sentado.

O carro é algo totalmente maluco: com nada menos que 470 cv e 66 mkgf de torque, é um jipe veloz de verdade: faz o 0 a 100 km/h em apenas 4,5 segundos. Ele é acoplado a uma transmissão automática de 8 velocidades e conta com um sistema 4×4 Selec-Trac permanente. É limitado a 160 ou 180 km/h, dependendo da versão, por causa do limite de seus pneus off-road, basicamente. Um Jipe que bate muito carro esporte.

“Fãs da Jeep, não se preocupem, o Hemi V-8 de 6,4 litros terá um lar na Jeep”, disse o CEO da Jeep, Mr Broderdorf. “Ampliaremos a disponibilidade do Wrangler 392 e, de fato, exploraremos a potência e o desempenho do Hemi em todos os produtos Jeep, já que novos projetos já estão em andamento.”

Não é nenhuma surpresa: a Ram, por exemplo, trouxe de volta o Hemi para a sua linha 1500, o que foi um estrondoso sucesso. Tão grande que parece até que o fim do Hemi era o bode instalado na sala. E embora a Dodge não tenha anunciado nada oficial, todo mundo sabe que a volta do V8 no Charger vai acontecer. O mundo, devagar, vai voltando ao normal. Pelo menos, na empresa antes conhecida como Chrysler Corp. (MAO)


XT5 continua; plano de Cadillac 100% elétrica adiado

Não obstante a campanha ferrenha da marca para dizer que seus carros elétricos são um sucesso estrondoso, só é se comparados a outros elétricos nos EUA, basicamente pela engraçada debandada de todos da Tesla, antes queridinha da parcela da população que queria o sucesso dos elétricos. Mas comparada a outras marcas de luxo nos EUA, continua pequena, a Cadillac.

Sim, já foi no passado força dominante, mas hoje sobrevive não por ser a “ponta de lança da eletrificação da GM”, e sim por causa do Escalade, uma Chevrolet Suburban de luxo. Um exemplo: em 2025, até agora, a Cadillac vendeu 9.317 Lyriqs elétricos; a Lexus, nem uma marca de tanto sucesso, vendeu 25.147 unidades do TX de preço similar. No total, a Lexus vendeu 178.966 unidades, e a Cadillac, 86.104 carros.

O Escalade-V

Não surpreende ninguém então que a marca está voltando atras em seus ambiciosos objetivos de eletrificação. A notícia, que vem do Detroit Free Press, é que o XT5 receberá atualização em 2027, com planos de produzi-lo na fábrica da General Motors em Spring Hill, Tennessee. Ou seja, vai continuar com o carro a gasolina, que antes seria descontinuado.

O XT5 está à venda desde 2017, recebendo uma atualização de meio de ciclo para 2020. Apesar da idade, as vendas do crossover aumentaram 4,6%, com 12.727 unidades vendidas. É o segundo modelo mais vendido da Cadillac, atrás do Escalade, então não é surpresa que a marca queira mantê-lo.

Os planos de uma Cadillac totalmente elétrica em 2030 parece que foram exagerados; aguarde este espaço para mais eletrizantes capítulos desta saga. (MAO)