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Zero a 300

RenaultSport pode voltar! | O novo Polestar 5 | Golf GTI já acabou e mais!

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Golf GTI vende lote inteiro no fim de semana, e há fila de espera

Vocês provavelmente já estão todos calvos de saber esta história, mas para o benefício de quem passou o último mês em retiro espiritual offline (esses sortudos), aqui vai de novo: O novo Golf GTI, com mecânica parecida ao do Jetta GLI (motor 2.0 turbo de 245 cv e 37,7 mkgf, tração dianteira e câmbio DSG de sete velocidades) está à venda finalmente no Brasil, a um preço que levanta sobrancelhas: R$ 430 mil. Se você é herege da religião VAG e escolhe bancos couro ao invés do tecido xadrez em vermelho, o valor sobe para R$ 445 mil.

Mas esperem, parem as prensas! Não apenas dinheiro é necessário para comprá-lo. Nem todas as concessionárias da marca o venderão. A loja precisará estar elegível para as vendas, e cada uma só terá uma unidade disponível, e o limite máximo é de cinco unidades por grupo ou região. Só será liberada a compra de um GTI por CPF ou CNPJ. O potencial comprador terá, tembém, tal e qual a um Ferrari, comprovar um histórico de compra de outros modelos GTI, GTS ou GLI. Cada compra terá um contrato de preferência de recompra pela Volkswagen. Ou seja, a revenda não poderá ser feita imediatamente a terceiros. 

Pois bem, isso já sabíamos, iluminados descontados. A novidade de hoje é que, oh, surpresa: todos os 350 Golf GTI que chegarão em março de 2026 com o primeiro lote foram reservadas em apenas um final de semana.

Se ficou cabreiríssimo com essa notícia, não se exaspere:  a Volkswagen confirmou que abrirá um segundo lote excepcionalmente com mais 150 unidades, ainda nesta semana. Segundo a marca, há uma fila de espera de cerca de 400 clientes no momento.

Minha sugestão para esse povo sem-GTI na fila: um pulinho na concessionária Toyota ou Honda vai lhes mostrar um mundo bem melhor: cheio de Type R e GR Corolla mais potente, mais câmbio manual, mais barato e mais legal. E é só chegar e pagar, que terás seu carro. Ou se você positivamente precisa de um VW, pegue um Jetta GLI que custa R$ 250.990, e é efetivamente e mesma coisa. Hashtag fica a dica. (MAO)


Toyota traz de volta motor do AE86

Toda marca que “não dá problema”, dos VW Fusca nos anos 1960 aos Toyota hoje, tem uma coisa em comum: peças de reposição de qualidade fáceis de conseguir. Tal coisa esconde bem escondidinho o fato de que todo carro, um dia, quebra; ter peças disponíveis apenas faz isso não ser lá um grande problema. Alguém por favor lembre os franceses disso.

Pois bem, agora a Toyota dá um passo além.  A Toyota Gazoo Racing, que oferece peças de reprodução para muitos modelos clássicos da Toyota, acaba de anunciar que está fabricando novos blocos e cabeçotes para o Corolla Levin AE86 e o ​​Sprinter Trueno.

Sim, eles mesmo: os famosos Chevettes japa, os famosos driftmobiles que atendem pelo nome de AE86. O clássico carro tornado famosíssimo mundo afora pelo mangá/animé Initial D, carregando Tofu, e haulin’ ass nas montanhas.

O motor de quatro cilindros 4A-GE da Toyota é uma lenda. Este motor 1.6 litro, DOHC e 16 válvulas com cabeçote Yamaha, foi usado não só nesses Corolla de tração traseira esportivos, mas em muitos outros carros legais da marca: o MR2 original, e o Corolla hot hatch de tração dianteira da época, o FX16.

O interessante aqui é que a Toyota não está simplesmente fabricando novas peças — a Gazoo Racing redesenhou essas peças para aproveitar os avanços em design moderno e técnicas de produção. São melhorados!

O cabeçote possui usinagem adicional para as câmaras de combustão, o que, segundo a Toyota, ajuda a melhorar a consistência de peça para peça. A Toyota também poliu as portas de admissão para tornar a superfície o mais lisa possível. Ele também tem paredes mais grossas para as portas de admissão e escape, e a Toyota redesenhou o cabeçote para permitir o uso em configurações transversais, como em Corollas e Carinas com tração dianteira.

No novo bloco de reposição, a Toyota utiliza uma nova liga de ferro fundido para melhorar a rigidez e utiliza um novo processo de brunimento para os cilindros. A Toyota também redesenhou as capas de mancais do virabrequim para aumentar a durabilidade. Nice!

A Toyota ainda não anunciou o preço, mas certamente elas não serão baratas. Mas se você busca um 4A-GE perfeito, esta é a opção ideal. E sabe o que é pior que pagar caro? Não ter peça.

A Toyota oferece peças GR Heritage para o 2000GT, o Mk3 e o Mk4 Supra, o AE86, além dos Land Cruisers das séries 40, 60, 70 e 80. Muitas das peças são aparentemente insignificantes — medidores, mangueiras, juntas, peças de acabamento —, mas se você está a muito tempo nesse meio sabe como é triste ter carros geniais inutilizados por falta de uma besteira qualquer. Citroën, está ouvindo? Comece com o comando de ar-condicionado para Berlingo 1996-2002, por favor. (MAO)


Conheça o Polestar 5

Convenhamos: é difícil se manter animado quando a notícia é mais uma tentativa de superar o Tesla model S Plaid. Sinceramente, já há muitos desses carros, e não parece que há filas se formando para aparecerem mais deles.

Mesmo porque, mudanças em esferas políticas recentemente fizeram os Tesla não mais o sucesso que foram; estranho, pois os carros continuam os mesmos. Um cara poderia até imaginar que esses carros são comprados apenas para externar posições políticas, e não por suas qualidades. Mas a gente nunca faria isso.

Mas enfim. divago; a notícia de hoje não é Tesla, mas sim, o novo Volvo Polestar 5. Após cinco anos de teasers, que começaram com o conceito Precept em 2020, este novo sedã topo de linha da marca estreou no salão IAA Mobility em Munique. Está pronto para mostrar ao Tesla S, o Porsche Taycan e o Lucid Air quem manda! Um mercado pequeno, mas concorrido.

O carro é fabricado na China, já que a Volvo Polestar não é mais sueca faz tempo. Será fabricado em Chongqing, em uma plataforma personalizada. O que em tempo de protecionismo, pode indicar que será vendido somente na China e Europa. Na Europa, o Polestar 5 básico começa em € 119.900 (R$ 757.301), e a versão Performance, € 142.900 (R$ 902.572).

A empresa está bem orgulhosa do carro. Diz que desenvolveu o carro principalmente no Reino Unido, “com muitos ex-engenheiros da Lotus e da McLaren” aprimorando a dinâmica. O que é uma afirmação bem estranha; posso entender isso como “não se preocupe: sabemos que os Volvo Polestar são ruins, mas esse foi acertado por outros caras, não a gente!”?

As duas versões usam uma bateria de níquel-manganês-cobalto de 112,0 quilowatts-hora brutos (106,0 kWh líquidos). É também a primeira arquitetura de 800 volts da Polestar, que permite uma capacidade de carregamento de 350 quilowatts. Isso se traduz em uma carga de 10 a 80% em 22 minutos. A autonomia estimada pela EPA para o carro básico é de 530 km, enquanto a Performance percorrerá 480 km.

O carro pesa 2500 kg e tem 750 cv /77,2 mkgf; acelera de 0-96 km/h em 3,8 segundos e é limitado aos 250 km/h; opte para a versão “Performance” e terás 896 cv/ 103,5 mkgf, 0-96 km/h em 3.1 segundos, e também é limitado a 250 km/h. Os dois tem tração nas quatro rodas com dois motores elétricos.

O Volvo Polestar 5 Performance conta com amortecedores MagneRide. Todos os modelos vem com sistema de freios Brembo com pinças fixas de quatro pistões e rotores de duas peças para menor peso.

A Volvo Polestar considera o 5 um 4+1, o que significa que acomoda quatro pessoas confortavelmente, ou cinco, se necessário. Por dentro, a empresa chama o design de minimalismo sueco, e nós, de padrão chinês: claro, clean e com dois tablets colados no painel. Assim como o Volvo Polestar 4, o 5 dispensa o vidro traseiro tradicional e adota uma câmera no espelho retrovisor. A empresa afirma um impressionante coeficiente de arrasto de 0,24. E é um carro bonito, apesar do interior genérico.

Então é isso: mais uma limusine elétrica de 2,5 toneladas, 1000 cv (ou quase), e mais de cem mil dinheiros americanos. Para você salvar o mundo, desde que seja em todo luxo possível. Pergunta: quem compra um Kwid a gasolina está fazendo mais ou menos pelo tal futuro do mundo? E quem usa carros de 50 anos no dia a dia, como fazia com meu saudoso Chevette 1975 até outro dia? Tá bom, parei, deixa para lá. (MAO)


RenaultSport pode voltar!

A notícia de hoje vai para todos nós, órfãos do reverenciado Sandero R.S. A RenaultSport, braço de alto desempenho da Renault, e a empresa responsável por tornar o simplório Sandero no sensacional R.S., pode retornar dos mortos, depois de seu cruel e sem-sentido assassinato em 2023.

Executivos da marca confirmaram durante o Salão de Munique que estão avaliando propostas para introduzir modelos esportivos da Renault que podem ficar abaixo ou ao lado da Alpine. Dica: deixa a Alpine com carros deles, e Renault esportivo outra coisa. Funcionava antes, vai continuar funcionando.

Fabrice Palmolive Cambolive, CEO da marca Renault, disse à CAR e a outras mídias automotivas durante a revelação oficial da sexta geração do Clio que a marca está “explorando algumas ideias” em torno de modelos esportivos específicos para a marca Renault.

Desde o fim da divisão, que fazia um trabalho para lá de supimpa de criar carros esportivos apenas acertando carros existentes, a Renault só tem esportividade em maluquices como o 5 Turbo 3E, um supercarro elétrico de chassi tubular, cara de R5 turbo antigo depois de uma viagem lisérgica, e preço de Porsche 911 Turbo S.

Palmolive Cambolive confirmou também que o Mégane E-Tech receberá uma reestilização estilo “hot hatch” em breve, o que causou furor. Não, mentira, ninguém nem ligou né? “Mas, até agora, precisamos encontrar o equilíbrio certo”, acrescenta Cambolive. “O R5 Turbo 3E é um caso extremo – o Grupo apresentará algumas propostas, mas nos próximos 12 meses. Temos algumas ideias.”

Houve um tempo, principalmente sob a liderança de Luca de Meo, em que o Grupo Renault queria que a Alpine fosse a única marca de desempenho em sua linha. Sinceramente, não deu certo. Resta rezar para que um impulso RenaultSport retorne, e venha de novo para o Brasil. Um Kardian R.S. nem precisaria de motor mais forte; basta a mágica de suspensão e freios do Sandero R.S. e o câmbio manual que já existe. Prometo que um, está vendido: o meu. (MAO)