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Car Culture

Carros que mudaram o mundo #37: o Volkswagen Golf GTI

Frankfurt, setembro de 1975. O Salão do Automóvel estava repleto de supercarros italianos, sedãs de luxo alemães e conceitos futuristas que jamais veriam produção. No meio desse circo de potência e ostentação, um pequeno hatchback discreto ocupava um canto do estande da Volkswagen. Linhas retas desenhadas por Giugiaro, faróis redondos, uma faixa vermelha na grade. Motor de apenas 1.6 litro e 110 cv. Nada que fizesse alguém parar e olhar duas vezes. Mas aquele carrinho modesto, batizado de Golf GTI, estava prestes a fazer algo que nenhum supercar conseguiria: democratizar a esportividade. Ele provaria que você não precisava de um motor V8, de traseira larga ou de um preço estratosférico para se divertir ao volante. Bastava um motor pequeno bem afinado, suspensão competente, direção precisa e peso contido. O resto era marketing. O Golf GTI Mk1 não foi o primeiro hatchback rápido da história. Não foi o mais potente. Não foi o mais barato. Mas foi o que funcionou, o que vendeu, o que