nao havia nada sexy nela disse lee iacocca anos depois com aquela franqueza brutal que o caracterizava era uma caixa de sapatos sobre rodas mas era a caixa de sapatos mais revolucionaria que o mercado ja viu ele estava falando da dodge caravan e da gemea plymouth voyager lançada em novembro de 1983 para o ano modelo 1984 dois nomes um unico conceito a minivan uma categoria de veiculo que nao existia antes daquele dia — e que tres decadas depois seria responsavel por salvar a chrysler da falencia criar um mercado de quase um milhao e meio de unidades vendidas em todo o mundo — e ironicamente tornar se o simbolo maximo da desistencia dos sonhos da juventude porque se ha algo que define a minivan nao sao seus numeros de venda ou a engenhosidade de seu desing e o fato de que ela se tornou nas palavras de um analista da epoca uma carta de rendiçao emocional — a admissao publica de que voce trocou o prazer de dirigir pela conveniencia de porta objetos nas portas e um porta malas generoso a historia começa no inicio dos anos 1970 com tres homens cujos nomes foram quase apagados da historia oficial burton bouwkamp owen keeler e gene jacoby todos da equipe de planejamento de produtos da chrysler entre 1968 e 1975 juntos eles desenvolveram o conceito de garageable van — uma van que coubesse em uma garagem residencial padrao o trio fez um modelo de argila em escala real construiram um mock up em tamanho real dos bancos e cabine e ate fizeram pesquisas de mercado que mostraram demanda favoravel com tudo isso em maos eles levaram a ideia para lynn townsend chairman da chrysler e para john riccardo que seria seu sucessor ouviram um sonoro nao o argumento de townsend era mais que simplorio era quase mediocre se houvesse mercado para um veiculo assim a gm e a ford ja estariam fazendo um era a estrategia real da chrysler na epoca ter 15% dos segmentos de mercado estabelecidos pela gm e ford nunca ser o primeiro sempre copiar nao admira que eles terminariam a decada pedindo ajuda ao governo com a negativa o projeto morreu sem nunca passar do modelo de argila e do mock up de assentos mas a ideia desta van garageavel nao morreu com ele a divisao de engenharia de caminhoes da dodge tambem estava pensando no mesmo problema um grupo de engenheiros e designers dentre os quais estavam gordon cherry e glenn gardner chegou as mesmas conclusoes o mercado tinha espaço para uma van compacta com melhor consumo e que coubesse em garagens residenciais o destino da proposta foi o mesmo a gaveta os motivos contudo foram diferentes investimento alto e risco de canibalizaçao das peruas e vans grandes nesse caso nem mesmo o mockup real eles fizeram havia apenas um modelo em escala 3/8 o que townsend ironicamente nao sabia e que a ford nao estava fazendo uma minivan mas alguem la dentro estava planejando isso esse alguem era hal sperlich um engenheiro que havia trabalhado no desenvolvimento do mustang e novamente percebeu que havia uma parcela do publico que nao encontrava um carro ideal para seus anseios os baby boomers que começavam a ter filhos e precisavam de um carro mais versatil e economico que as antigas peruas sua proposta era fazer a mini max uma van menor que a ford econoline mas com espaço interno abundante e racionalizado henry ford ii rejeitou a proposta sperlich insistiu mas insistiu tanto veja as propostas abaixo que acabou demitido em 1977 pouco depois henry ford ii demitiu tambem lee iacocca — uma disputa de egos entre os dois gigantes acabou colocando o executivo no olho da rua a chrysler que estava a beira da falencia e prestes a pedir ajuda financeira ao governo americano viu em iacocca alguem que poderia salvar a marca e o contratou no final de 1978 uma das primeiras coisas que iacocca fez foi contratar sperlich ao chegar na chrysler sperlich descobriu que a chrysler ja tinha colocado em pratica a mesma ideia que ele tivera na ford e fora rejeitada pelo chefe os engenheiros da divisao de picapes e caminhoes da chrysler agora liderados por bruce benedict leo walsh e ace ligan tinham desenvolvido conceitos completos glenn gardner havia criado o super wagon e transformado o projeto em um veiculo viavel dizem que a foto e de 1973 mas o carro desenhado na parede mostra algo muito mais parecido com a minivan final o projeto que fora rejeitado por townsend acabou reativado apos sua saida da chrysler enquanto sperlich e iacocca eram demitidos da ford o gerente de produtos da chrysler chuck gunderson estava tirando o projeto da gaveta com as seguintes metas caber em uma garagem comum ter rodagem e manejo de carro comum assoalho baixo e plano bancos removiveis e capacidade para carregar uma folha de compensado padrao previsao de lançamento para 1982 e projeçao de vendas de 215 000 unidades o projeto so nao havia saido do papel porque a chrysler estava quebrada eles so nao fecharam as portas porque o governo americano concedeu um emprestimo emergencial de us$ 1 5 bilhao que deveria ser pago em dez anos era o maior bailout da historia dos eua ate entao equivalente a us$ 6 7 bilhoes em valores atualizados o desenvolvimento do projeto custaria us$ 700 000 000 praticamente a metade do emprestimo do governo se desse errado a chrysler estaria liquidada no final de 1979 em uma reuniao de revisao de programa gordon cherry — agora executivo senior de planejamento — fez a apresentaçao para lee iacocca os dados de pesquisa foram questionados outros executivos pressionaram por uma picape compacta depois da reuniao cherry e glenn gardner sairam para tomar algumas doses totalmente derrotados mas sperlich nao desistiu com uma revisao nos dados ele convenceu iacocca que teve uma sacada brilhante para financiar o projeto ele escondeu us$ 500 000 000 do custo da minivan no programa k car que visava produzir uma familia de modelos compactos e ja estava aprovado e nunca permitiu que alguem fizesse um pente fino nos custos da minivan sem considerar os k cars a contabilidade criativa de iacocca nao era jogo sujo; era simplesmente a adaptaçao contabil de algo que ja aconteceria na pratica para criar um carro completamente novo com essa limitaçao severa de orçamento eles usaram o que a chrysler ja tinha desenvolvido do programa k o transeixo dianteiro o motor transversal a suspensao mcpherson dianteira o eixo de torçao traseiro tudo compartilhado barato e funcional por dentro tambem haveria compartilhamento todos os comandos de ar condicionado vidros portas e quadro de instrumentos eram os mesmos do dodge aries e plymouth reliant ate mesmo as rodas seriam compartilhadas na teoria e na planilha a minivan era um k car na pratica ele usaria o que fosse possivel da plataforma k em uma plataforma propria — como o diretor de engenharia de carrocerias do projeto burton bouwkamp fez questao de esclarecer anos depois os k body e t 115 minivan eram plataformas diferentes ele escreveu eles tinham um powertrain leste oeste de traçao dianteira em comum mas suas estruturas de carroceria eram diferentes para ter plataformas comuns a posiçao da roda dianteira a base do para brisa — altura do cowl — e o ponto h do motorista devem ser identicos a minivan tinha um monobloco proprio um conceito chamado de one box design — uma unica caixa sem capo proeminente sem porta malas separado algo que chamamos no brasil de monovolume o motor estava sob o assoalho dianteiro empurrado para frente tanto quanto possivel para criar espaço de deformaçao em colisoes e o resto era espaço interno livre para ser usado da forma mais conveniente possivel inicialmente o projeto previa duas portas deslizantes uma de cada lado mas isso custaria caro demais os engenheiros queriam fazer pelo menos a porta do lado do motorista como opcional bouwkamp insistiu repetidamente que a minivan deveria ter porta traseira esquerda mas sperlich deixou claro que o carro so deveria ter uma porta e ponto final a logica de sperlich diferentemente da porta era dupla primeiro uma porta de cada lado aumentaria a complexidade de manufatura e o custo de ferramental segundo ele queria que a minivan tivesse potencial de atrair compradores comerciais e vans comerciais tradicionalmente tinham prateleiras e ou suportes do lado esquerdo outro detalhe importante eram as janelas durante o desenvolvimento da minivan sperlich visitou o salao de toquio e percebeu que os toyota e os nissan tinham os vidros mais alinhados com os paineis externos da carroceria voltando aos eua ele decidiu mover os vidros da minivan 9 5 mm para fora fazendo com que eles ficassem mais fluidos em relaçao a superficie da carroceria como os modelos mais recentes do japao esta simples modificaçao embora milimetrica exigiu uma mudança nos mecanismos de levantamento dos vidros vedaçoes de porta e janelas e alteraçoes na estamparia da chapa externa tudo isso lembre se com orçamento limitadissimo no fim a mudança resultou em menor ruido de vento e em um design mais moderno e duradouro no final de 1983 o carro estava pronto para entrar em produçao era promissor um veiculo dois centimetros mais curto e dois centimetros mais largo que as peruas baseadas na plataforma k — mas com quase o dobro do espaço de carga eram mais de dois metros de piso plano e baixo com altura interna de 137 cm suficiente para um adulto caminhar curvado pelo interior o acesso traseiro do porta malas era basculante como em uma perua ou hatchback mas o ponto chave era a porta lateral deslizante em novembro daquele ano a chrysler começou a produzir as minivans em sua fabrica de st louis e em windsor ontario nao houve grande alarde nao houve comercial no super bowl a empresa estava quebrada demais para marketing agressivo o carro foi simplesmente lançado dodge caravan plymouth voyager nomes diferentes veiculos identicos exceto pela grade frontal preço inicial us$ 7 995 us$ 24 995 em 2025 — um valor bem menor que o de uma perua grande de detroit e muito menos que uma van comercial a imprensa especializada ficou confusa era um carro era uma van era uma perua alta a revista road & track chamou de um veiculo direto e honesto a car and driver ficou mais enstusiasmada dizendo que era um exemplo brilhante do tipo de pensamento que vai tirar detroit de sua crise mas quem realmente entendeu aquele carro completamente diferente de tudo foram as familias americanas especialmente as maes uma mae e sua plymouth voyager pela primeira vez havia um veiculo que nao exigia acrobacias para colocar crianças nos bancos traseiros a porta deslizante abria um vao enorme o piso era baixo — significativamente mais baixo que qualquer van comercial uma mulher de estatura mediana conseguia subir e descer sem esforço e colocar um bebe em uma cadeirinha era questao de segundos nao minutos o banco traseiro podia ser removido completamente transformando a minivan em uma van de carga que comportava praticamente qualquer coisa que uma van comercial era capaz de levar ou podia acomodar sete pessoas confortavelmente com espaço para bagagem atras e o melhor de tudo e que ele rodava como um carro comum e nao com uma van pesada e desajeitada era como um seda grande macio silencioso estavel com ar condicionado radio e bancos confortaveis dodge caravan o mesmo carro com outro nome e acabamento simplificado no primeiro ano de produçao a chrysler vendeu 209 000 minivans era mais do que toda a projeçao inicial em 1985 as minivans representavam um terço de todos os lucros da chrysler a empresa que estava a beira da falencia em 1979 deu lucro de us$ 2 4 bilhoes em 1984 lee iacocca se tornou heroi nacional apareceu em comerciais dizendo se voce encontrar um carro melhor pode comprar a chrysler pagou o emprestimo do governo com sete anos de antecedencia tudo graças aquela caixa de sapatos com rodas entre 1987 e 2000 a minivan era o carro padrao das familias americanas em 1987 a chrysler lançou as versoes grand caravan e grand voyager com entre eixos 18 cm mais longo eram as maiores minivans do mercado e foram um sucesso instantaneo tinham 4 25 m³ de espaço de carga com os bancos removidos pela primeira vez motores v6 estavam disponiveis — inicialmente o 3 0 da mitsubishi depois o 3 3 proprio da chrysler em 1990 chegou a chrysler town & country era essencialmente uma grand voyager com o tratamento de luxo completo bancos de couro sistema de som infinity de 16 alto falantes ar condicionado dianteiro e traseiro e todos os equipamentos que a chrysler poderia oferecer na epoca sem cobrar um centavo a mais e claro o falso aplique de madeira nas laterais — o woodgrain que remetia as peruas dos anos 1950 a town & country custava us$ 23 000 em 1990 us$ 57 100 atualmente — quase o dobro de uma caravan basica apenas 5 404 unidades foram produzidas naquele primeiro ano tornando a a minivan mais rara ja feita pela chrysler mas ela estabeleceu um conceito a minivan de luxo as outras fabricantes nao demoraram a perceber o que havia acontecido a ford lançou a aerostar em 1986 mas a gm so veio para a briga em 1990 quando lançou de uma so vez as trigemeas chevrolet lumina apv pontiac trans sport e oldsmobile silhouette — todas com o mesmo design futurista que ficou datado ainda nos anos 1990 a mazda foi a primeira estrangeira a criar sua minivan a mpv chegou em 1989 e logo caiu nas graças da imprensa em 1991 foi a vez da toyota com a previa que tinha motor central dianteiro com melhor aproveitamento de espaço dois anos depois a nissan lançou a quest seguida pela honda com a odyssey em 1995 a minivan da chrysler havia criado um nicho que agora todos os principais fabricantes estavam disputando o auge foi em 2002 quando os americanos compraram mais de 1 300 000 minivans — ou 7 2% de todas as vendas de veiculos novos nos eua so a chrysler vendia mais de 600 000 por ano interludio a ironia da minivan europeia ha uma ironia deliciosa — e dolorosa — na historia das minivans que precisa ser contada o renault espace lançado em julho de 1984 na europa foi originalmente desenhado pela propria chrysler sim voce leu certo o principal rival europeu da minivan americana começou como um projeto chrysler no final dos anos 1970 a chrysler uk em coventry estava trabalhando com a matra — fabricante francesa de carros esportivos e projetos especiais — no desenvolvimento de uma minivan o designer britanico fergus pollock liderava o projeto a matra desenvolveu o conceito com carroceria de fibra de vidro sobre chassi galvanizado o projeto era para ser um talbot marca da subsidiaria europeia da chrysler matra p16 um dos prototipos da van da chrysler uk mas em 1978 a chrysler atolada em problemas financeiros vendeu suas operaçoes europeias para a psa peugeot citroen o novo dono olhou para aquele projeto estranho — uma caixa com rodas que nao se parecia com nada que existisse — e decidiu caro demais arriscado demais projeto cancelado a matra que havia investido pesadamente ofereceu o conceito para varias montadoras a gm recusou outras fabricantes recusaram finalmente a renault aceitou e em julho de 1984 — sete meses depois do lançamento da caravan/voyager nos estados unidos — o espace chegou ao mercado europeu entao a chrysler inventou a minivan moderna duas vezes em dois continentes diferentes usando carrocerias completamente diferentes e perdeu o projeto europeu literalmente meses antes de poder lança lo se a chrysler tivesse mantido suas operaçoes no reino unido ela poderia ter lançado minivans simultaneamente na america e na europa em vez disso entregou o mercado europeu para a renault no primeiro mes venderam nove unidades nove na alemanha inteira mas entao algo mudou as pessoas começaram a entender aquele design radical — para brisa inclinado começando quase no fim do capo teto alto espaço interno absurdo para um carro de apenas 4 25 metros de comprimento — fazia sentido os assentos dianteiros giravam 180 graus transformando o interior em uma sala de estar movel havia espaço para sete adultos confortavelmente e ele rodava como um renault 21 nao como uma renault master no primeiro ano a renault vendeu 5 923 unidades era um começo modesto mas era um começo a imprensa automotiva europeia confusa nao sabia como categorizar o veiculo a revista alema auto motor und sport publicou um comparativo sob o titulo minionibus ninguem tinha uma palavra para aquilo ainda ao longo dos anos 1980 e 1990 a espace se tornou relativamente bem sucedida em 1991 a segunda geraçao trouxe design mais aerodinamico e motor v6 a terceira geraçao em 1996 consolidou o espace como o mpv de referencia na europa ate 2024 mais de 1 3 milhao de unidades foram vendidas — um numero respeitavel para os padroes europeus mas aqui esta a diferença crucial o espace nunca explodiu como a caravan explodiu nos estados unidos nunca dominou o mercado nunca se tornou o carro definitivo das familias europeias nenhuma minivan americana atravessou o atlantico a principal diferença das minivans europeias e que elas nunca tinham portas deslizantes eram mais peruas verticalizadas do que vans encolhidas e isso fazia toda a diferença tambem por isso as minivans europeias nunca foram para os eua eram carros de propostas semelhantes mas com execuçao diferente — e que tiveram o mesmo destino no fim das contas em algum momento do inicio do seculo 21 contudo a minivan deixou de ser aspiracional e se tornou vergonhosa deixou de ser o carro que voce queria ter e se tornou o carro que voce tinha que ter — uma distinçao crucial o termo soccer mom se popularizou inicialmente era algo neutro — descrevia as maes donas de casa suburbanas levando crianças para atividades — mas logo virou pejorativo a minivan se tornou simbolo de rendiçao de conformismo de desistir dos sonhos por que o que mudou primeiro a minivan tinha feito seu trabalho bem demais ela se tornou onipresente em qualquer suburbio americano metade das garagens tinha uma nao havia exclusividade nao havia distinçao ao se popularizar ela tambem se tornou um lugar comum carro de papai carro de mamae e isso foi especialmente danoso por que naquele inicio de seculo a geraçao nascida nos anos 1970 e 1980 e que começava a formar familia e esta geraçao ja havia crescido dentro das minivans uma minivan era o carro que seus pais tinham quando eles eram crianças ter uma minivan era no fim das contas viver como seus pais e isso tambem significou uma via de mao dupla para outra mudança cultural mercadologica os suv estavam mudando em 1990 o suv tipico era um ford explorer ou um chevrolet blazer ambos eram baseados em chassis de picape tinham suspensao dura rodagem sacolejante e consumo alto eram veiculos utilitarios — para quem precisava de traçao nas quatro rodas capacidade de reboque ou para quem topasse trocar conforto pela aparencia de aventureiro dez anos depois contudo os suv estavam diferentes agora fabricados sobre monoblocos eles tinham rodagem de um carro comum conforto de carro comum e o visual que remetia ao espirito aventureiro dos suv classicos com o advento do suv monobloco os suv conseguiram combinar o design aspiracional ao conforto e conveniencia voce nao precisava mais abrir mao deles para ter o visual aventureiro a propria jeep foi uma das responsaveis por isso era o nascimento do suv crossover o carro que parece um suv mas roda e transporta como uma perua ou uma minivan eles tinham menos espaço interno que uma minivan e que as portas traseiras convencionais nao eram praticas nem convenientes como as portas deslizantes das minivans mas eles nao pareciam minivans e era isso o que importava para os pais de familia daquele inicio de seculo com uma minivan voce era claramente um pai de familia suburbano com o suv crossover voce ate podia ser esse pai de familia suburbano mas ninguem teria como sabe por que seu carro nao gritava isso para todo mundo normalmente o que garante a um carro seu lugar nesta lista e seu legado claro e notavel mas qual o verdadeiro legado da minivan da chrysler ela antecipou a demanda por suv crossovers ou foi o melhor carro de familia ja concebido injustamente substituido por algo inferior ou teria sido as duas coisas pense nos crossovers de sete lugares nao seriam eles essencialmente uma minivan mal disfarçada o que e um jeep commander com seu entre eixos longo seus sete lugares um monte de porta objetos e um porta malas imenso ou o volkswagen tiguan ou mesmo um simplorio chery tiggo 8 o volvo xc90 com quase cinco metros de comprimento — praticamente o mesmo de uma chrysler grand caravan ou mesmo algo superior como o mercedes benz gls o que e o journey se nao um grand caravan fingindo que e um suv eles tem plataforma de carro traçao dianteira prioritaria integral/4x4 sob demanda interior configuravel e o mesmo foco em conforto consumo e espaço interno que a minivan estabeleceu no fundo todos eles sao minivans envergonhadas uma minivan usando roupas de suv na esperança de que ninguem perceba sua verdadeira natureza aquela natureza que mudou o mundo e se tornou tao banal que ninguem se lembra de agradecer
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