FlatOut!
Image default
Pensatas Técnica

Como a conectividade está transformando o motorista em um usuário…. bem, isso quando ela funciona

Se para você a conectividade – parar o veículo para atender o celular, interagir nas redes sociais, responder e-mails – são interrupções em seu ato de dirigir, para muitos outros é o ato de precisar dirigir para chegar em algum lugar é que é o fator de interrupção em suas vidas permanentemente conectadas. Este grupo cresce a cada dia e, dependendo da cidade ou do país, já é maioria. O aumento de veículos nas ruas trazido pelo adensamento populacional age como agravante nesta equação: se entre segunda e sexta-feira você precisa gastar três horas ao volante, considerando ida e volta, no fim do ano você passou literal e exatamente um mês – 31 dias, se considerarmos os 253 dias úteis no Brasil em 2015 – dentro do automóvel. Minha história favorita sobre a razão do automóvel ter perdido relevância no cotidiano das pessoas não envolve exatamente um nerd espinhento do Silicon Valley – nem mesmo um carro. Na década de 1950, dois moleques aprendendo a tocar guitarra acomp