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Técnica

A arma secreta do desempenho do Civic Type R

Todo piloto de teclado que se preza sabe que esportivo bom de verdade precisa ter tração traseira. Nos esportivos de tração dianteira, a frente do carro fica sobrecarregada: a distribuição de peso é maior ali, as rodas precisam tracionar e esterçar ao mesmo tempo e, além disso, o carro é puxado, e não empurrado — o que muda completamente o comportamento dinâmico do carro, como sabemos muito bem. Brincadeiras à parte, os pilotos de teclado têm alguma razão sobre as limitações dos carros de tração dianteira. Mas o fato de elas existirem, não significa que elas sejam intransponíveis. Isso ficou claro pela primeira vez com o Mini preparado por John Cooper nos anos 1960, foi reforçado pelos hot hatches dos anos 1970 e 1980 — em especial o Golf GTI original e o Peugeot 205 GTI — e chegou ao auge com a linhagem Type R do Civic a partir dos anos 2000. Além da geometria de suspensão, que normalmente faz a traseira desses carros mais "solta" para apontar a dianteira nas entradas