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História

A arte mecânica do Bugatti T 43, o primeiro F1 de rua

Era como um castelo feudal; a casa grande onde vivia a família do Patrão, repleta de empregados, pompa e circunstância. Estábulos onde eram criados cavalos de raça. Uma vasta área para caça atrás da casa. Um pomar gigante, onde se cultivavam cerejas, e uma pequena fabriquinha de licor para usar a produção. Uma casa de hóspedes, na verdade um holelzinho, chamado de Hostellerie du Pur Sang, tocado pela filha mais velha do Patrão, L’Ebé. E ali ficava também, um pouco mais adiante dentro da vasta propriedade, a mais improvável fábrica de automóveis da história: a Bugatti. O “Patrão” era Ettore em pessoa, e sua utopia artesanal aristocrática criou, de 1910 a 1947, apenas algo em torno de 7500 carros. Um volume de produção que significa um dia ruim para uma empresa como a Ford. Mas até hoje, esses carros são reverenciados como carros de corrida, carros esporte, carros de luxo, e obras primas do artesanato e do desenho industrial. Os carros valem fortunas incalculáveis, tem c