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Alguém bateu um Bugatti Chiron – e o guincho está terminando de estragá-lo

Acidentes com supercarros geralmente acontecem nos primeiros meses após seu lançamento, quase sempre por uma combinação de exibicionismo com falta de talento, mas o Bugatti Chiron conseguiu se manter distante das notícias de acidentes por longos nove meses. Um feito e tanto.

Ainda não há informações sobre quando, como e onde aconteceu o acidente. A foto foi publicada pela página GTBoard no Facebook e tudo o que se sabe sobre o acidente é que o carro saiu da pista e caiu em uma vala de drenagem. A informação foi publicada em um comunicado enviado pela própria Bugatti à revista alemã Bild, que entrou em contato com a marca: “O motorista foi um pouco desatento, por isso o carro caiu em uma vala à margem da estrada. Felizmente ninguém se machucou.”

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Agora, tão impressionante quanto ver um Bugatti Chiron batido é ver a forma como o carro está sendo rebocado. Há décadas os carros batidos são transportados em caminhões-plataforma (flatbed trucks, como são chamados no exterior) para que não haja ainda mais danos a outros componentes mecânicos, nem o risco de que peças se soltem pelo caminho.

Além disso, sendo um carro de tração integral com câmbio automático, ele jamais poderia estar rodando apoiado nas rodas traseiras. Mesmo com o câmbio na posição N, as rodas traseiras continuam girando o diferencial traseiro e a árvore primária do câmbio. Como o câmbio usa uma bomba auxiliar para lubrificar seus componentes e ela é movida pelo funcionamento do motor, com o motor desligado a lubrificação é insuficiente — especialmente com o câmbio inclinado. Além disso, por ser um carro de tração integral, as rodas traseiras continuam girando o diferencial central e, possivelmente, o diferencial dianteiro.

A menos que ele esteja sendo rebocado por 50 ou 100 metros (o que parece estar acontecendo, considerando a posição da máquina), é bem provável que os danos não tenham acabado quando o carro bateu.