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Animé da Toyota revela futuro da Gazoo Racing?
Sou só eu ou a Toyota revelou seus planos para o futuro de seus carros de alto desempenho em um desenho animado? Será?
O desenho em questão é na verdade um animé promocional criado pela Toyota para o Youtube; mostra seus carros esporte de hoje, o GR Corolla, o GR86 e o Supra batalhando contra um mundo onde um maléfico Dr. Sinth coloca milhões de carros autônomos nas ruas, que tratam os carros com motorista como “um vírus que atrapalha sua perfeita organização”.
Pois bem. Na garagem do time GRIP, obviamente com decorações Gazoo Racing para todo lado, o velho mentor da equipe passa ao lado de um quadro branco com coisas sobre carros escritas nele. Se você pausar a imagem, vai ver o tal teaser no quadro: “Supra MK6. Celica MK8. MR2 MK4. GR86 MK3. GR GT3.”
O que significa isso? Bom, se a Toyota estiver fazendo uma nova geração de todos os seus carros esporte, o próximo Supra seria o sexto, o Celica o oitavo, o MR2 quarto, GR86 terceiro. Fica faltando só o GR Corolla, que é muito novo para mudar agora. E um tal “GR GT3”. Que talvez seja o “novo LFA” que já foi fotografado em testes por aí. Um GR Lexus, o que não é inédito.
Boatos indicam também que um novo MR2 estaria sendo desenvolvido, e Akio Toyoda já disse que o Celica vai voltar; talvez uma versão cupê do GR Corolla. E sabe-se que o o GR86 será redesenhado para atender às novas regulamentações de segurança contra colisões e emissões, adotando uma versão hibridizada do motor turbo de três cilindros do GR Yaris.
Então é isso: tudo que achamos que vai acontecer, confirmado por um animé da Toyota. Ou é só para nos enganar? Afinal de contas, é só um desenho animado né? De qualquer forma, a primeira cena do desenho é de dar pesadelos: um futuro realmente triste. Espero sinceramente que só os rabiscos no quadro se tornem realidade. (MAO)
Toyota Hilux Champ vira carro de corrida
Sim, os tailandeses são completamente malucos quando se fala de picapes diesel; a preparação delas para potências inacreditáveis é lendária. Mas talvez agora eles tenham ido longe demais. Afinal de contas, a Toyota Hilux Champ foi criada para ser simples e barata e útil no trabalho, e só. Um carro de corrida derivado dele é maluquice, não?
Parece que não. A Toyota Gazoo Racing transformou o humilde Champ em uma caminhonete de corrida violenta para o campeonato Super Pickup. De acordo com postagens na página oficial do Facebook da Toyota Gazoo Racing Team Thailand, a picape teve sua primeira participação competitiva em maio. Uma versão mais refinada retornou à pista em julho e agosto, enfrentando pesos pesados como a Isuzu D-Max, Mitsubishi Triton e Ford Ranger.
O campeonato é só para picapes com tração traseira e motores a diesel. A primeira Toyota GR Hilux Champ recebeu um bodykit personalizado e uma pintura de corrida, interior ainda mais depenado que o original, bancos e cintos de competição. A picape é bem mais baixa claro, com cambagem negativa agressiva na frente, bodykit aerodinâmico (tente não rir) e um enorme intercooler visível na grade dianteira.
O motor é basicamente o mesmo turbodiesel de 2,4 litros da Toyota, mas obviamente preparado para competição com turbo e intercoolers bem maiores. O original dava 150 cv; este deve passar dos 300 cv. A tração é traseira e o câmbio é manual de cinco marchas.
Parece ser a antítese do motivo para que foi criada esta variação da Hilux; mas sinceramente, totalmente esperado. Os tailandeses são malucos por suas picapes, e o aparecimento desta em competição certamente deve aumentar seu apelo. Há inclusive conversas de se criar uma categoria de entrada para o Super Pickup com elas. (MAO)
Picape para drift: a Nissan Frontier Tarmac
E falando em picapes “de corrida”, nos EUA a Nissan também resolveu chamar a atenção para a sua picape Frontier mostrando no SEMA Show uma versão para drift, com um motor supercharged. A picape única vem também com suspensão personalizada e bancos retrô Recaro.
Chamada de Frontier Tarmac, a picape foi construída em colaboração entre a Nissan e a Forsberg Racing, liderada pelo piloto Chris Forsberg. Concebida pela primeira vez em 2021 pela equipe da Nissan Motorsports, a picape é baseada em uma Frontier PRO-X e levou seis meses para ser transformada.
A picape mantém o V-6 de 3,8 litros original, mas a Nissan adicionou um supercharger, admissão de ar ar frio de fibra de carbono da marca Nismo e escapamento cat-back. O resultado é um V6 que agora fornece 440 cv e 55 mkgf.
A Nissan não deu muitos detalhes além disso, mas pelas fotos, parece que a transmissão automática de nove velocidades foi mantida. A potência vai apenas para as rodas traseiras, claro. Os freios tem pinças NISMO e na traseira, você encontrará dois conjuntos de freios, um para frenagem normal e outra ligada ao freio de mão hidráulico acionado por uma alavanca pelo piloto alavanca, normal em drifting.
Outras mudanças no interior incluem um volante com acabamento em fibra de carbono e dois bancos dianteiros Recaro cobertos com um padrão de estofamento retrô personalizado. A suspensão é uma versão modificada da suspensão de rua da Nismo oferecida para a Frontier. Ela vem com coilovers ajustáveis na frente, um kit na traseira para diminuir a altura. (MAO)
Esta é a nova MV Agusta F3 Competizione
Massimo Tamburini criou originalmente a F3 como uma moto média de 3 cilindros, para complementar a F4 de quatro. as o sucesso de vendas da F3 eventualmente empurrou o modelo de três cilindros para se tornar o mais importante da marca.
Desde então, a F3 cresceu de seus 675 cm³ originais para 800 cm³. A evolução contínua da F3 é demonstrada pela versão mais recente para 2025, designada “F3 Competizione”. Vem com inúmeras atualizações no motor e no chassi que resultam em 160 cv a 13.500 rpm (com o kit de corrida que inclui um escapamento de corrida de titânio Akrapovič e mapeamento de ECU acompanhante) e um peso de 179 kg.
O aumento de 5 cv sobre o modelo F3RR é atribuído ao escapamento de corrida Akrapovič de titânio que foi projetado especificamente para a versão Competizione; o escapamento de corrida reduz 3 kg de peso. Uma nova embreagem deslizante/assistente de nove discos ajuda a reduzir o esforço da alavanca em 50% e, combinada com o quickshifter bidirecional, torna mais fácil do que nunca manter o motor na faixa de potência adequada.
As maiores mudanças foram reservadas para o chassi, com o garfo Marzocchi e o amortecedor Sachs da RR substituídos por hardware Öhlins. Um garfo invertido NIX 30 de 43 mm vem com possibilidade de ajuste total (pré-carga da mola, amortecimento de retorno e compressão), e na traseira o amortecedor TTX 36 com reservatório piggyback externo também vem com ajuste total. O pacote de suspensão Öhlins reduz o peso em mais 1 kg.
Outra grande mudança para a versão Competizione é a instalação de rodas de fibra de carbono feitas pela BST substituindo as de de alumínio forjado da RR. De novo grande redução de peso: 3 kg, e na massa não-suspensa. A Competizione recebe também uma bateria de íons de lítio que pesa espantosos 3 kg a menos do que a unidade de chumbo-ácido da RR.
Por que motivo ninguém vende baterias de ion lítio mais leves desse tipo para reposição? Preço. A gente imagina que seriam geniais em nossos carros para deixa-los mais leves, mas são caríssimas, ali junto com a fibra de carbono em pior custo/benefício em redução de peso. O que joga alguma luz em toda história de carro elétrico com elas.
De qualquer forma, não é um problema para a chique MV Agusta; a F3 Competizione custa € 34.000 (R$ 215.560) na Europa; as entregas estão programadas para o final de abril/início de maio. (MAO)