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ANP aprova resolução para melhorar a qualidade da gasolina
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) publicou na semana passada uma resolução com novas regras para o controle de qualidade da gasolina brasileira. Nos últimos anos, mudanças na regulamentação simplificaram o controle de qualidade, limitando-se basicamente a exigir octanagem mínima, sem preocupação com a densidade do combustível — o que facilitava a adulteração por adição de solventes proibidos e dificultava a fiscalização.
As mudanças concentram-se em três pontos: massa específica, octanagem e parâmetros de destilação. Com o controle de massa específica, a resolução volta a coibir o uso de solventes e outros aditivos usados em adulteração do combustível. Como a gasolina tem uma densidade própria (entre 0,7300 e 0,7700 g/ml) a adulteração ou formulação de baixa eficiência irá retirá-la desta faixa, tornando-a irregular.
A octanagem não terá mudanças significativas, serão mantidos os valores IAD 87 para as comuns (aditivadas ou não) e IAD maior que 91 para as premium. Porém a forma de obtenção destes valores IAD será mais controlada. O IAD — índice anti-detonação — é obtido pela média dos índices MON (sigla para “Número de Octano do Motor”) e RON (sigla de “Pesquisa do Número de Octano”), que são obtidos por métodos diferentes (leia mais aqui). Até agora a ANP exigia apenas os índices MON e IAD, mas a nova resolução passou a determinar faixas para o índice RON.
Por último, as regras de parâmetros de destilação visam controlar a volatilidade da gasolina, o que afeta diretamente a capacidade do motor produzir potência.
Infelizmente, a Agência Nacional do Petróleo não divulgou o número da resolução, nem a data para que ela entre em vigor, limitando-se a anunciar que as novas regras vão passar a valer assim que a resolução for publicada no Diário Oficial da União. Além disso, haverá um período de transição mencionado pela Agência, contudo, não foram divulgados detalhes, tampouco o texto integral da resolução. (Leo Contesini)
Os cinco BMW M3 Lightweight de Paul Walker
Como você deve saber, o ator Paul Walker deixou uma coleção apetitosa formada por 21 novos clássicos, que, aos poucos, foram leiloados em prol de causas que o finado ator apoiava e agora estão trocando de mãos entre os colecionadores americanos. Entre os modelos mais raros de sua coleção estavam cinco exemplares do BMW M3 Lightweight — sim: Paul Walker tinha cinco BMW M3 Lightweight dos cerca de 125 carros produzidos.
Os exemplares eram sutilmente diferentes entre si e tinham diferentes estados de conservação e uso. O mais valioso deles era um exemplar com apenas 7.402 km, que acabou vendido por US$ 350.000. Depois, estava outro modelo com 68.419 km que acabou arrematado por US$ 235.000, seguido por uma unidade com 22.986 km arrematada por US$ 220.000 e outros dois que foram arrematados por US$ 200.000, um com 24.920 km e outro com 55.361 km.
Paul Walker era um grande fã da BMW e tinha sete M3 em sua coleção, dos quais cinco eram estes Lightweight, e os outros dois eram um E30 1991 e um E30 1993. (Leo Contesini)
Subaru pretende vender apenas veículos elétricos depois de 2030
É difícil prever o que vai acontecer com o mundo em dez anos, mas a Subaru já tem uma noção do que quer fazer: abandonar os motores a combustão interna e vender apenas carros elétricos na década que vem.
Para uma empresa que se diz “Proud of Boxer”, a notícia vem como um balde de água fria – até porque, atualmente, a fabricante japonesa é uma das que menos apostam na eletrificação, limitando sua oferta de modelos híbridos a pouquíssimos modelos.
Entretanto, de acordo com a Reuters, a ligação cada vez mais forte com a Toyota tratará de mudar este cenário. A Subaru não tem tanta pressa assim, mas pretende tornar toda a sua gama híbrida na primeira metade dos anos 2030, usando tecnologia da Toyota, porém com identidade própria – aproveitando-se da hibridização para aperfeiçoar seus sistemas de tração integral, inclusive.
Nesta primeira fase, a Subaru pretende começar tornando 40% de sua produção híbrida ou elétrica. Depois da transição, a segunda metade dos anos 2030 será dedicada a deixar a combustão de lado e focar-se na eletricidade. Novamente, a parceria com a Toyota será peça crucial nesta mudança. Afinal, a Toyota foi uma das pioneiras na popularização dos híbridos e não deverá fazer diferente com os elétricos. Isto posto, a Subaru reforça que seus carros serão “distintamente Subaru”, e não meros Toyota elétricos rebatizados.
Para nós, a questão é que este tipo de coisa não depende apenas da vontade das fabricantes ou de incentivos governamentais. Há questões técnicas, como a pegada de carbono deixada pela fabricação de baterias, seu armazenamento e seu descarte; e também a infraestrutura de recarga. Resumindo: mesmo que pareça uma realidade distante, ainda nos soa como uma afirmação ousada. (Dalmo Hernandes)
Monocoque do Henessey Venom F5 pesa apenas 86 kg
A texana Hennessey parece não estar brincando quando diz que o sucessor do Venom GT será um animal completamente diferente – e muito mais sofisticado que um Lotus Elise modificado com um enorme V8 biturbo atrás dos bancos.
Para começar, seu monocoque de fibra de carbono é “uma maravilha da engenharia” e, de perto, “parece uma obra de arte”, segundo John Hennessey. O preparador e fabricante diz que a rigidez à torção da estrutura é mais rígida que a do Chiron, sendo capaz de suportar 5.302 kgfm de força aplicada antes de se deformar em um grau. Para se ter ideia, a estrutura do Bugatti Chiron suporta até 5.098 kgfm de força aplicada antes de se deformar. Ou seja: de acordo com a Hennessey, o monocoque do Venom F5 é mais rígido que o do Bugatti Chiron, e ainda pesa só 86 kg.
Nada mais justo, considerando a quantidade absurda de força que o motor V8 do Venom F5 deve gerar. O V8 de 6,6 litros, batizado “Fury”, usa a arquitetura dos motores LS da GM como base, mas possui diversas peças feitas sob medida para entregar nada menos que 1.843 cv a 8.000 rpm e 164,9 kgfm de torque a 5.500 rpm. O limite de giro é de 8.200 rpm.
Vale lembrar que ainda não se fala em dados de desempenho, mas a Hennessey garante que um dos objetivos é que a velocidade máxima ultrapasse os 500 km/h, superando o Bugatti Chiron – e sem modificações específicas para o recorde. É o que veremos. (Dalmo Hernandes)
Novos detalhes sobre o Golf GTI aparecem na Internet
Ainda estamos em janeiro e o Salão de Genebra acontece só em março, mas a cada dia surgem novas informações sobre uma das estreias mais esperadas do evento: o Golf GTI. A bola da vez são números de potência exatos não apenas do GTI, mas também das outras versões esportivas.
Os dados foram revelados em uma imagem que supostamente mostra uma apresentação interna da Volkswagen. Divulgada no Instagram por uma conta chamada Cochespias, a tabela mostra os dados de potência em kW, datas de lançamento e imagens que não são muito claras, mas dão uma noção do que esperar dos carros visualmente.
Convertendo as informações, temos os seguintes números: 244 cv para o Golf GTI “comum”; 300 cv para o Golf GTI TCR; 200 cv para o Golf GTD; 245 cv para o Golf GTE; e 333 cv para o Golf R. O que, no caso deste último, meio que frustra àqueles que esperavam uma figura mais próxima dos 400 cv para o Golf mais nervoso de todos.
A imagem também mostra que quase todas as versões serão lançadas no segundo semestre (2.HJ significa, literalmente, “segunda metade do ano” em alemão). Agora só faltam as fotos “vazadas”, que também não devem demorar. (Dalmo Hernandes)
BMW M5 passa por recall por problemas no câmbio
A BMW anunciou nesta semana um recall para o BMW M5 fabricado entre fevereiro e outubro de 2019, por um problema relacionado à transmissão. De acordo com a fabricante, o chicote elétrico do câmbio pode ter sido instalado de forma errada nestes carros.
Com isto, há risco de desgaste prematuro do chicote, que pode entrar em curto-circuito e levar à queima do fusível. Isto, por sua vez, ocasiona o acionamento do modo de emergência da transmissão, o que reduz a potência do carro e trava a alavanca do câmbio na posição N. Na partida seguinte, a alavanca é colocada automaticamente na posição P, o que trava as rodas e, na pior das hipóteses, pode causar acidentes.
Os proprietários de carros que se encaixarem na descrição devem entrar em contato com uma concessionária BMW e agendar o reparo do chicote. O atendimento começa no dia 10 de fevereiro. Para mais informações, os proprietários devem ligar para o número 0800 109 7097, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, ou entrar no site da fabricante. (Dalmo Hernandes)
Honda Twister ganha série Special Edition
A Honda CB 250F Twister ganhou uma nova série especial – não-tão-criativamente batizada Special Edition. A naked de pequena cilindrada ganha apenas retoques visuais: pintura em azul perolizado, exclusiva da versão, e adesivos com novo padrão. Há detalhes em laranja na carenagem, mesma cor das rodas.
Mecanicamente não há novidades: o motor é exatamente o mesmo monocilíndrico de 249,5 cm³ com quatro válvulas, 22,6 cv a 7.500 rpm e 2,28 kgfm de torque a 6.000 rpm, ligado a um câmbio de seis marchas.
A Honda CB250F Twister Special Edition já está nas lojas em duas versões: com freios combinados CBS por R$ 14.945, e com freios ABS por R$ 15.945. Em ambos os casos, a diferença para a versão comum é de cerca de R$ 300. O preço inclui três anos de garantia e sete trocas de óleo gratuitas, mas não leva em conta o frete e nem o seguro. (Dalmo Hernandes)