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Hyundai HB20S é flagrado durante gravação de campanha
Bem, não podemos dizer que foi uma surpresa porque esse tipo de flagra está cada vez mais frequente: o Hyundai HB20S, a versão sedã do compacto, foi flagrada durante a gravação do que parece ser o vídeo promocional de lançamento.
O modelo foi clicado por Derek Gonçalves, que compartilhou as fotos nas redes sociais, onde elas acabaram viralizando. Elas mostram um HB20S mais moderno e próximo dos sedãs maiores da marca como o Elantra. A traseira limpa e truncada até remete ao estilo fastback e deixou o sedã compacto mais elegante que o atual.
Além disso, ele tem o logotipo TGDI, sigla que identifica motores turbo com injeção direta na Hyundai. Sendo o carro usado no vídeo publicitário nos parece evidente que se trata da versão de topo, daí as maçanetas e frisos cromados. A Hyundai ainda não confirmou, mas o modelo finalmente terá controles de tração e estabilidade, além de entre-eixos mais longo para aumentar o espaço no banco traseiro. (LC)
Ferrari revela 812 GTS e F8 Spider
Com sua usual celeridade, a Ferrari mostrou as novas 812 GTS e F8 Spider dias após as notícias a respeito delas se espalharem. Ambas são versões abertas, respectivamente, da 812 Superfast e da F8 Tributo.
Graças seu V12 naturalmente aspirado de 6,5 litros e 800 cv, a Ferrari 812 GTS (que adota a nomenclatura clássica das Ferrari conversíveis) é, de acordo com a companhia, o conversível mais potente que se pode comprar – e ela ainda conta com 73,2 kgfm de torque. Para efeito de comparação, o Lamborghini Aventador SVJ Roadster (que também usa um V12 aspro de 6,5 litros) tem 770 cv, enquanto o Corvette ZR1 possui um V8 supercharged de 6,2 litros e 765 cv. O V12 é acoplado a uma caixa de dupla embreagem e sete marchas fornecida pela Getrag.
Segundo a Ferrari, a 812 GTS é 75 kg mais pesada que a Superfast, por conta dos reforços estruturais e do mecanismo de acionamento do teto, que leva apenas 14 segundos para ser aberto ou fechado – e isto pode ser feito com o carro rodando a até 45 km/h. Ainda assim, a 812 GTS vai de zero a 100 km/h em três segundos cravados – apenas 0,1 segundo a mais que a versão cupê.
Para chegar aos 200 km/h ela leva 8,3 segundos, enquanto o cupê precisa de 7,9 segundos. Um prejuízo pequeno pela possibilidade de ouvir o V12 berrando a 8.900 rpm com a capota abaixada. A velocidade máxima é de 340 km/h.
Acompanhando a 812 GTS está a Ferrari F8 Spider, versão conversível da F8 Tributo. Assim como na 812 GTS, mecanicamente ela é idêntica a sua versão fechada: o motor é um V8 biturbo de 3,9 litros com 720 cv a 78,5 kgfm de torque, acoplado a uma transmissão de dupla embreagem e sete marchas.
Com reforços estruturais e o mesmo mecanismo usado pela 812 GTS, a F8 Spider conversível pesa 20 kg a mais que a F8 Tributo, e seu desempenho é praticamente igual: ela vai de zero a 100 km/h em 2,9 segundos, com máxima de 340 km/h. A versão fechada precisa de 2,8 segundos para ir de zero a 100 km/h, e a velocidade máxima é a mesma.
A Ferrari ainda não disse quais serão os preços da 812 GTS e da F8 Spider, e nem quando as vendas começam, mas durante o Salão de Frankfurt estas dúvidas certamente serão esclarecidas. (DH)
Land Rover Defender tem imagens vazadas dias antes do lançamento
Estava demorando: foram publicadas na Internet fotos oficiais do novo Land Rover Defender em sua versão final. As fotos, aparentemente, foram retiradas de uma publicação sul-africana. As fotos foram feitas no Quênia, provavelmente durante a viagem de 6.400 km que o Defender está fazendo entre o Cazaquistão e a Alemanha para provar sua robustez. Tem tudo para ser uma chegada triunfal ao Salão de Frankfurt.
Apesar da baixa resolução, podemos ver que o Defender nas fotos corresponde ao exemplar que foi flagrado há alguns dias. No entanto, agora podemos ver as versões de duas e quatro portas, chamadas 90 e 110, respectivamente. Ambas balanços curtos (possibilitando bons ângulos de ataque e saída), e ambas têm o estepe fixado na tampa traseira. Um dos exemplares de entre-eixos curto tem rodas de aço estampado e acessórios off-road, sendo provavelmente a versão de entrada Utility.
Além das fotos, os arquivos vazados também revelam algumas informações interessantes a respeito do novo Defender. Por exemplo, que o Defender 110 pode ter cinco, seis ou sete lugares, além de um porta-malas com até 2.380 litros com os bancos traseiros rebatidos. O Defender 90, por sua vez, leva cinco pessoas, mas há um banco dobrável entre os ocupantes dianteiros que eleva a lotação para seis. O texto ainda diz que o Defender é capaz de rebocar até 3.720 kg, e que o rack de teto (opcional) suporta mais 300 kg de carga.
A publicação ainda diz que o novo Defender terá uma nova função chamada Wade (“Atravessar” em tradução livre), feita especificamente para cruzar terrenos alagados. O modo faz parte do sistema off-road Terrain Response 2, que conta com um diferencial central de série e um diferencial traseiro com autoblocante automático opcional.
Por fim, também descobrimos que o novo Defender será vendido nas versões S, SE, HSE e X, sendo que este é o modelo de topo. Haverá quatro pacotes de acessórios: Exploder, Adventure, County e Urban. A revista também diz que, na África do Sul, o utilitário custará 910.400 Rands, o que dá por volta de US$ 62.000 ou £ 50.000. (DH)
Bugatti Chiron ganha versão Super Sport 300+
Como havíamos suspeitado na ocasião do recorde de velocidade do Bugatti Chiron, a versão alongada usada na medição de velocidade máxima do hipercarro deu origem ao Chiron Super Sport, ou melhor: ao Chiron Super Sport 300+ — o número é uma referência à velocidade máxima em milhas, que é superior a 300 mph (~483 km/h).
O modelo é exatamente como o protótipo recordista, com a cauda longa, motor de 1.600 cv, fibra de carbono exposta e faixas laranja — um arranjo inspirado no Veyron SS World Record Edition. A Bugatti, contudo, oferece customização do modelo caso o comprador deseje. Diferentemente do protótipo, ele terá suspensão mais elevada e um limitador eletrônico que corta o motor a 440 km/h.
Contudo, se o comprador desejar, a Bugatti irá instalar uma gaiola de proteção e remover o programa de limitação de velocidade, assim o carro poderá atingir os 490 km/h como no teste de velocidade máxima da fabricante. E onde um cliente poderia acelerar a 490 km/h? Segundo o Top Gear, na própria pista de Ehra-Lessien: a Bugatti permitirá que os compradores do Chiron Super Sport 300+ acessem a pista de testes para levar seus carros à velocidade máxima.
Serão produzidos apenas 30 exemplares do Chiron SS 300+ por preços que partem de € 3,5 milhões (cerca de R$ 16 milhões em conversão direta). A produção começará somente em 2021. (LC)
Chevrolet Onix Joy recebe estilo do resto da linha Onix
A Chevrolet adotou o estilo adotado pela linha Onix em 2016 para o modelo de entrada Joy, em preparação para o iminente lançamento da nova geração do hatchback. As mudanças se resumem ao exterior, por dentro o modelo de entrada não recebeu as mudanças das versões mais caras.
Outra novidade é a nova versão Black, que acrescenta ao compacto rodas de aço estampado de 15 polegadas com calotas escurecidas, emblemas da Chevrolet pretos, grade e retrovisores pintados de preto brilhante, maçanetas na cor da carroceria e faróis com luz de posição de LED — que não podem ser usados como luz diurna em rodovias. O Onix Joy agora tem somente emblemas “Joy”, deixando o nome “Onix” para ser usado apenas pelo modelo novo.
O painel do Onix Joy continua com iluminação âmbar e os comandos dos vidros elétricos continuam no console central, a novidade é a nova padronagem do tecido dos bancos. A central multimídia oferecida no Onix Joy como acessório não é a MyLink da Chevrolet e sim um modelo com menos funções.
A mecânica permaneceu a mesma, com motor 1.0 Família I de 80 cv e cambio manual de seis marchas. A Chevrolet não divulgou o preço oficialmente, mas esse vazou no configurador do site da marca: R$ 47.590 para o Onix Joy e R$ 48.290 para o modelo Black. (ER)
Brabus lança o Classe G com motor V12 que a Mercedes não fez — e uma versão off-road radical
Quando a AMG foi fundada no fim dos anos 1960, eles faziam tudo o que a Mercedes não tinha disposição para fazer: cabeçotes multiválvulas, motores grandes em carros pequenos, pacotes esportivos, carros de pista e personalização de interiores. Aí eles cresceram e foram incorporados pela Daimler-Benz e quem assumiu o posto de fabricante de “Mercedes-esportivos-que-a-Mercedes-não-quer-fazer ” foi a Brabus.
Eles fizeram a Classe E V12 que a Mercedes nunca fez. Fizeram a Classe C V8 antes da Classe C ganhar um V8. Fizeram um Classe C V12 que nunca existiu e agora, resolveram o problema dos fãs da Classe G que ficaram sem o G65 AMG, uma vez que o V12 está sendo abandonado aos poucos pela divisão esportiva da Mercedes.
Batizado com o sugestivo nome G V12 900, o modelo usa como base o AMG G63, porém seu V8 é substituído pelo V12 6.0 biturbo (M279) do S65 Final Edition, que recebeu novos pistões, novos turbos, novos coletores de admissão e escape e um novo sistema de escape para deslocar 6,3 litros e chegar aos 900 cv de potência e 152,6 kgfm de torque — que é limitado eletronicamente a 122,1 kgfm para conservar a integridade da transmissão, que é a mesma do G63 AMG, com nove marchas e conversor de torque.
Com o novo conjunto, o G V12 900 vai de zero a 100 km/h em 3,8 segundos e tem sua velocidade máxima limitada a 280 km/h — um feito impressionante para um carro de quase 2 metros de altura e com cantos vivos. Além do motor, o modelo também recebeu um conjunto widebody para aumentar as bitolas, rodas de 24 polegadas com pneus 355/25, elementos de fibra de carbono, um spoiler traseiro, suspensão recalilbrada e interior personalizado como todos os modelos Brabus.
Evidentemente um carro que a Mercedes não fez não será barato: ele sai por €605.055 sem impostos — o que dá R$ 2.775.000 em conversão direta.
Além do Mercedes Classe G com motor V12, a Brabus também vai mostrar em Frankfurt uma abordagem diferente da que estamos acostumados: um Classe G equipado com um “Adventure Pack”, criado para realçar a capacidade off-road inerente do jipe – que raramente é aproveitada como se deve.
Baseado no G350d, que usa um seis-em-linha turbodiesel de três litros, o Brabus Adventure tem 330 cv e 70,4 kgfm – 44 cv e 6,1 kgfm de torque a mais que o original. Com isto, ele é capaz de ir de zero a 100 km/h em 7,2 segundos, com máxima de 202 km/h.
O pacote consiste em para-lamas alargados em 5 cm de cada lado e suspensão elevada em 40 mm. Há um defletor acima do para-brisa com faróis auxiliares de LED, um rack que abrange todo o teto do carro, e um guincho na dianteira. Na traseira, o estepe recebeu uma capa de fibra de carbono e uma escada (facilitar o manejo da bagagem no teto). As rodas têm 20 polegadas, e são calçadas com pneus off-road de medidas 285/55. (LC/DH)
Jeep Wrangler é flagrado com motor V6 diesel
O Jeep Wrangler com motor diesel existe desde 2007 na Europa e em alguns mercados internacionais, mas nunca chegou aos EUA ou ao Brasil, isso deve mudar em breve. O SUV foi flagrado pela revista Car and Driver em testes com o motor V6 3.0 EcoDiesel já usado na RAM 1500 e no Jeep Grand Cherokee. A revista diz que a Jeep deve soltar informações oficiais sobre o modelo diesel ainda em 2019.
O motor EcoDiesel é o A 630 da VM Motori, que produz 263 cv e 61 kgfm, ele virá acompanhado da caixa automática Torqueflite de oito marchas — a conhecida ZF 8HP renomeada pela Chrysler. Na Europa já existe o Wrangler atual com motor diesel, mas é um quatro cilindros 2.2 Miltijet da família JTD da Fiat que produz 203 cv, mais alinhado ao gosto europeu.
Segundo a Car and Driver o motor V6 EcoDiesel será oferecido apenas no Wrangler Unlimited e na picape Gladiator, em qualquer nível de acabamento. Ambos os Jeep estão cotados para vir ao Brasil devido a preferência do mercado local por motores diesel em SUV e picapes. Atualmente o Wrangler vem para o Brasil apenas com o motor quatro cilindros 2.0 turbo de 270 cv. (ER)
Bentley irá fabricar 12 novos 4 ½ Litre Blower
A divisão Mulliner da Baneltey, que é responsável por pedidos especias no fabricante, está trazendo de volta o histórico Bentley 4 ½ Litre Blower. Apenas quatro unidades do Bentley Blower foram feitas por Tim Birkin em 1929, com proposito de correr em LeMans e em outras competições de endurance pela Europa.
A Mulliner fará 12 unidades do 4 ½ Litre Blower, uma para cada vitória do carro original, e será a primeira série de continuação de um modelo da era pré-guerra. O ponto de partida será o carro de chassi HB 3403, que pertence a coleção particular da Bentley, que será desmontado pela engenharia da Mulliner e todas as peças serão catalogadas e escaneadas digitalmente.
Os engenheiros usarão moldes e ferramentas da década de 20 para recriar as peças baseadas no carro original. Após esse trabalho o carro original será restaurado e remontado, a Bentley usa a unidade regularmente em eventos.
Os 12 Bentley 4 ½ Litre Blower Continuation Series deverão manter as especificações técnicas do modelo original e receberão pequenas melhorias por questões de segurança. O 4 ½ Litre Blower conta com chassi de aço estampado, suspensões com feixe de molas e discos de freio de 400 mm. O motor é um grande quatro cilindros de 4398 cm³, com comando de válvulas duplo no cabeçote e 16 válvulas. Ele produz 240 cv a 4.200 rpm.
Essa série de continuação do Blower faz parte das comemorações do centenário da Bentley, o fabricante não deu prazo de quando os carros ficarão prontos. (ER)