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Car Culture

Avanti: o último suspiro da Studebaker

Março de 1961, sábado. Era uma manhã ensolarada e preguiçosa qualquer em Los Angeles, na Califórnia. Tom Kellog, recém-formado em desenho industrial pelo Art Center, dormia profundamente, aproveitando que não tinha compromisso nenhum naquele dia especificamente, completamente alienado da inacreditável cadeia de eventos que em breve bateria em sua porta. Sua esposa chacoalha seus pés vigorosamente e sem paciência, carregando nas mãos um telefone daqueles com uma cordinha imensa que podia alcançar a casa toda (ah, a modernidade do jet-age). “Telefone para você! Acorda que já são nove horas!” Ainda sonolento, o jovem Kellog pega o aparelho na mão, e do outro lado, e ouve uma voz aguda, alta, com forte sotaque francês, dizer: “Halo? ... dis is Raymond Loewy! O que acha de desenhar um novo carro esporte comigo?” Uma pausa aqui na nossa história para explicar o quão surreal foi esta ligação