em 1967 a lotus conseguiu um feito que revolucionaria para sempre o automobilismo com o lotus 49 os britanicos foram os primeiros a conseguir utilizar o conjunto mecanico de um monoposto como componente estrutural com sucesso o v8 cosworth dfv um dos motores mais importantes da historia do automobilismo com mais de tres decadas de utilizaçao em categorias grandes do automobilismo como a formula 1 a indy e o wsc recebia os pontos de fixaçao dos componentes da suspensao atras na carcaça do cambio enquanto a parte da frente era conectada ao monocoque ainda nao e assinante do flatout considere faze lo alem de nos ajudar a manter o site e o nosso canal funcionando voce tera acesso a uma serie de materias exclusivas para assinantes como conteudos tecnicos historias de carros e pilotos avaliaçoes e muito mais [fo form plans] desta forma conseguia se reduzir peso e ao mesmo tempo aumentar a rigidez estrutural do carro a soluçao foi tao eficaz que em pouco tempo as outras equipes estavam fazendo a mesma coisa e a utilizaçao do motor como componente estrutural tornou se a norma da formula 1 ate hoje carros de rua mais extremos tambem adotaram este metodo de construçao como a ferrari f50 e para dar um exemplo contemporaneo o mercedes amg one falar em acumulo de funçoes pode parecer algo negativo mas quando se trata de engenharia automotiva conseguir fazer com que um componente ou um sistema tenha mais de uma aplicaçao dentro do conjunto quase sempre resulta em ao menos um grande beneficio a reduçao de peso e isso claro nao vale apenas para os carros de competiçao hoje em dia por exemplo uma grande questao na industria automotiva e como reduzir o peso dos carros eletricos considerando que o coraçao do projeto de um carro eletrico nao e o motor mas sim as baterias seria possivel aplicar a elas uma variaçao do conceito de motor como componente estrutural a elas sim voce entendeu direito e possivel fazer uma bateria estrutural [gt40 content search= supercarro widget= 1 ] ha certa urgencia por parte da industria automotiva em colocar os carros eletricos no mainstream da sociedade isto tambem vale para os hibridos claro mas vamos nos concentrar nos puramente eletricos os chamados zero emissoes que nao utilizam qualquer tipo de motor a combustao interna e utilizam como unica fonte de energia a eletricidade armazenada em suas baterias o peso dos conjuntos de baterias atualmente e um dos maiores obstaculos para o desenvolvimento dos carros eletricos e fisica simples com mais peso o motor de um carro eletrico ou de combustao interna faz mais esforço para tira lo da imobilidade o que aumenta o consumo de energia ou de combustivel e por isto que as pesquisas em busca de materiais mais leves para as baterias sao de vital importancia para que os veiculos eletricos deixem de ser um segmento de nicho isto posto existe a possibilidade de que a soluçao para o problema do peso e do posicionamento das baterias esteja em repensa las completamente como transformando as em parte da carroceria e o que dizem pesquisadores da universidade de tecnologia de chalmers na suecia de acordo com seu estudo divulgado no mes passado e possivel transformar a fibra de carbono utilizada na construçao da estrutura e/ou da carroceria de um automovel em uma grande bateria nao foi uma ideia que surgiu do nada ja faz alguns anos que o carbono e utilizado como componente na fabricaçao de baterias geralmente em forma de grafite servindo como eletrodo positivo enquanto um metal como o litio e utilizado como eletrodo negativo colocando de forma bastante simplificada os ions de litio navegam pelo eletrolito da bateria e depositam se na estrutura atomica do carbono no processo geram energia eletrica a carga da bateria quando esta energia eletrica e utilizada os ions de litio se desprendem do grafite e voltam a se integrar aos atomos de litio descarregando a bateria [gt40 content rule= 1 widget= 1 ] o time de pesquisadores suecos liderados pelo professor de mecanica computacional e de materiais leif asp concentrou seus esforços em determinar a estrutura ideal dos atomos de carbono para cumprir ambas as funçoes servir como eletrodo negativo em uma bateria e ao mesmo tempo formar a estrutura para um polimero composito em outras palavras encontrar uma forma de dar as baterias o formato ideal para que elas possam ser utilizadas como componente estrutural na construçao de automoveis desta forma de acordo com o professor asp existe potencial para reduzir o peso de um veiculo eletrico seja ele um carro ou um aviao em ate 50% nao e uma tarefa tao simples quanto soa porem isto porque existe uma relaçao delicada entre a rigidez de uma bateria e suas proriedades eletroquimicas entre elas sua capacidade de armazenar energia fibras de carbono com particulas pequenas e dispersas sao excelentes para armazenar energia porem apresentam rigidez muito baixa no outro extremo fibras com particulas grandes e bem organizadas sao muito mais rigidas porem possuem pouca capacidade de armazenar eletricidade em seu artigo multifunctional materials publicado em agosto de 2018 os pesquisadores explicam que uma boa bateria de fibra de carbono a ponto de ser viavel como componente estrutural em um carro e um pouco mais rigida do que o aço porem cerca de dez vezes menos rigida do que a fibra de carbono utilizada atualmente pela industria que na pratica e feita sob medida para utilizaçao em aeronaves e muito mais rigida do que realmente e necessario para sua aplicaçao em um automovel comum [gt40 content rule= 1 widget= 1 ] trocando em miudos em teoria e possivel criar uma fibra de carbono um pouco mais rigida do que o aço e aplica la na fabricaçao de baterias que possam ser utilizadas como componente estrutural em automoveis fazendo uma projeçao o professor asp afirmou que as baterias estruturais talvez jamais sejam tao eficientes quanto baterias tradicionais na hora de armazenar energia porem compensariam em outros aspectos com menos densidade energetica e sem componentes volateis elas seriam mais seguras do que as baterias que existem atualmente agora nao e de hoje que se fala em utilizar baterias como componentes estruturais ja em 2012 a lola cars uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de carros de corrida do planeta apresentou o lola drayson prototipo de um bolido eletrico com baterias tradicionais montadas no assoalho e uma bateria adicional na traseira atuando como componente estrutural e defletor aerodinamico o maior obstaculo atualmente e encontrar o sweet spot entre rigidez estrutural e capacidade de armazenamento de energia a ponto de justificar o investimento nas pesquisas embora pareça meio triste comparar o desenvolvimento de uma bateria capaz de atuar tambem como componente estrutural ao advento do lotus 49 conceitualmente as ideias sao muito semelhantes dar pluraridade de fins aos elementos de um automovel de modo a reduzir seu peso e aumentar sua eficiencia
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