Bernie Ecclestone largou o osso. Quer dizer, ainda não, mas irá. Em um acordo de nada modestos US$ 8 bilhões, a CVC Capital Partners, empresa que controla a categoria, vendeu os direitos da Fórmula 1 para a Liberty Media, um grupo de comunicações dos EUA dono dos canais Discovery, DirecTV Sport e Starz, da empresa de rádio SiriusXM e também acionista da Time Warner e Viacom. A confirmação foi feita pela própria Liberty Media nesta última quarta-feira (7).
O acordo prevê a compra de 18,7% das ações da Fórmula 1 por US$ 746 milhões neste primeiro momento, com o restante a ser pago até o final do segundo bimestre de 2017. Enquanto isso, Bernie Ecclestone continua como CEO da Fórmula 1 até que a transação seja concluída. Em um comunicado à imprensa a Liberty Media anunciou que o vice-presidente executivo da 21st Century Fox, Chase Carey, será o futuro CEO da Fórmula 1 e que Bernie Ecclestone será o presidente da empresa por mais três anos.
Carey Chase e seu digníssimo moustache
Em seu discurso após o anúncio da compra da Fórmula 1, Carey disse que “espera trabalhar junto com Bernie Ecclestone e ambos concordam que esta é uma oportunidade para continuar o crescimento da F1 e levá-la ao próximo nível. Vemos uma oportunidade de crescer e desenvolver este esporte em benefício dos fãs, equipes, parceiros e acionistas através do aumento da promoção da Fórmula 1 como esporte e marca”.
Resumidamente isso significa que a Fórmula 1 finalmente chegará ao século XXI, com distribuição digital (streaming e afins), um novo calendário e novas parcerias comerciais. Sendo uma empresa de entretenimento norte-americana, tudo indica que a Fórmula 1 mudará radicalmente a partir de 2017. Já era hora, não?