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Zero a 300

Blazer de volta ao Brasil | Novidades no GR Corolla | O novo Lexus “LF-A” e mais!

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Toyota GR Corolla ganha upgrades e… câmbio automático

Depois do Yaris GR, é a vez do GR Corolla ganhar um câmbio automático de oito marchas como opção ao câmbio manual de seis marchas. O novo câmbio vem como a principal novidade da atualização do modelo para 2025, que também ganhou um pouco mais de torque, um retoque estético e upgrades dinâmicos.

O automático é o que a Toyota chama de “Gazoo Racing Direct Automatic Transmission”, ou simplesmente DAT. É uma caixa diferente da usada no GR 86 e no Supra e, em vez de usar fatores como velocidade e desaceleração, ela “percebe a forma com a qual o motorista usa os pedais de freio e acelerador” (há um sensor que verifica o fator de aceleração do movimento do pedal) e, por isso, é capaz de antever a necessidade de uma troca de marchas, antes que qualquer mudança ocorra no veículo”. Isso significa que, segundo a Toyota, ele muda as marchas como um piloto faria. Não sei quanto a vocês, mas eu tenho a impressão de que se o Toyota GR Corolla continuar a ser vendido no Brasil, o próximo lote será equipado com essa transmissão.

Outra novidade é o torque do motor 1.6 turbo de três cilindros. Ele ainda desenvolve 300 cv, mas o torque subiu de 37,7 kgfm para 40,7 kgfm, chegando ao mesmo nível da edição Morizo, que deixa de ser oferecida. Os carros automáticos também terão radiador do lubrificante do câmbio e controle de largada. A suspensão tem novas molas com nova carga de retorno, que visam evitar o levantamento da roda durante uma tocada mais “enérgica”. A barra estabilizadora traseira também foi modificada para melhor controle da carroceria e o ponto dos braços arrastados da suspensão traseira foram elevados para reduzir o “squat” nas acelerações. O diferencial Torsen de deslizamento limitado agora é item de série em todas as versões.

Por fora, o GR Corolla ganhou um novo para-choques para otimizar a aerodinâmica e o arrefecimento, com tomadas maiores nas extremidades e cortinas à frente das caixas de roda. Por dentro, as únicas novidades são acabamento com materiais escuros e trocadores de marcha no volante dos carros automáticos.

 

Blazer volta ao Brasil

Em sua segunda geração no Brasil, a perua da picape S10 não repetiu o nome Blazer. Em vez disso, ela se chamou Trailblazer — que era um nome usado nos EUA para a versão local da nossa Blazer Executive e, depois, se tornou um modelo próprio. Agora, depois de 13 anos fora do mercado, teremos um Chevrolet Blazer novamente. E ele será um elétrico.

O modelo será vendido apenas na versão RS, mas ainda não tem preço — a GM só irá divulgá-lo em setembro (e eu faria o mesmo com o dólar inquieto como está hoje). A fabricante se limitou a dizer que ele concorre com BMW iX3 e Porsche Macan Electric, uma afirmação bastante ousada, se me permitem dizer.

Claro, ele tem 347 cv e vai de zero a 100 km/h em 6 segundos, mas é difícil convencer o público de que um Chevrolet (e não um Cadillac) concorre com Porsche e BMW, não é mesmo? Ainda sobre o preço, o Bolt EV é vendido no Brasil por R$ 260.000 e custa, lá fora, até US$ 31.000. Considerando que os impostos para os elétricos são os mesmos, o Blazer RS, que custa nos EUA US$ 55.000, deve chegar ao Brasil não muito longe dos R$ 450.000.

Além do motor de 347 cv, ele tem tração integral e bateria de 102 kWh, que garante autonomia de até 481 km segundo o padrão do Inmetro. Com sistema de recarga AC de 22kW e DC de 190 kW, a bateria pode ir do zero aos 80% em 40 minutos.

Quanto ao porte do carro, ele tem 4,88 metros de comprimento, 1,98 metro de altura, 1,65 metro de largura e entre-eixos de 3,09 metros — praticamente as mesmas dimensões do Trailblazer nacional, porém 10 cm mais alto e com entre-eixos 20 cm mais longo.

 

O novo super Lexus em testes

Lembra do conceito GR GT3 da Toyota, apresentado no Japão há dois anos? Ele deverá dar origem ao novo super-cupê da Lexus — o sucessor de fato do LF-A. Aparentemente a Toyota planeja fazer duas versões do carro: uma para as pistas, com o nome Toyota GR GT3, e outra de rua, com a marca Lexus. Isso ficou claro logo depois da apresentação do conceito, quando um concessionário Toyota publicou uma foto do conceito com o logotipo da Lexus.

Agora, o carro foi flagrado em testes no Fuji Speedway, circuito que pertence à Toyota. E embora esta não seja a primeira vez que ele é visto em testes no circuito, é a primeira vez que vimos a possível versão de rua, já que o carro fotografado e filmado não tem o splitter queixudo na dianteira, nem os apêndices radicais do GR GT3. Digo mais: considerando a silhueta do carro, não seria nada mal que ele fosse um novo Supra… mas isso é só um desejo expresso por escrito publicamente. Não vai acontecer.

Embora praticamente não se ouça som de motor, outros vídeos praticamente confirmam que ele terá um V8 — algo que vai ao encontro de relatos de que a Toyota está desenvolvendo um V8 biturbo. Certamente será eletrificado em algum nível. Por ora é tudo o que se sabe sobre ele, tudo ainda muito especulativo e pouco concreto — fala-se até em uma homenagem ao Toyota 2000GT, uma vez que ele foi apresentado ao público em 1965, embora tenha sido construído somente em 1967.

Se a Toyota pretende correr com este esportivo a partir de 2026, a apresentação do carro em 2025 coincidiria com o aniversário de 60 anos do 2000GT. E se a Toyota lançar o modelo de rua no ano seguinte à estreia nas pistas, o lançamento do carro de rua coincidirá com os 60 anos da produção do 2000 GT. Mas, novamente, isso é pura especulação minha, uma vez que ainda não há nada concreto sobre sua apresentação ao público. Teremos que esperar mais um pouco para descobrir.

 

Audi adere ao “decidi esperar” elétrico

Apesar da eletrificação de sua linha estar em pleno vapor, a Audi é a mais nova integrante do clube das fabricantes que decidiram esperar um pouco para ver o que acontece com aquele futuro elétrico certo e garantido de ontem. A gente já havia previsto isso quando a União Europeia decidiu que sua canetada era a única coisa necessária para eletrificar todos os carros novos do planeta. Agora, passados três anos desde essa maluquice política, a realidade bate à sua cara nossa porta e, uma a uma, as fabricantes começam a recuar nos planos de eletrificação total. Afinal, pensamento positivo não paga as contas. E me desculpem se eu estiver soando repetitivo, mas é que… nós avisamos que isso aconteceria.

Em entrevista à revista Top Gear, o CEO da Audi, Gernot Döllner, enfatizou que a marca deve se manter “flexível”, considerando que a União Europeia pode adiar o prazo do banimento de carros de combustão interna até 2035. É claro que ele não foi frontalmente contra, nesses casos é preciso ser político, então ele soltou aquela mentira inocente de que ele e seus engenheiros creem que “os elétricos são a única opção possível no futuro”. Realmente, se um bando de burocratas não decidir impor a vontade de seus financiadores, será mesmo. Mas se deixarmos as coisas seguirem pelo curso natural, talvez seja possível construir um futuro diferente.

O próprio Döllner citou um pouco desta loucura legislativa (esse adjetivo é meu, não dele, que fique claro): “A legislação agora diz que o carro tem que ser ‘sem-emissões’ localmente, e mesmo os e-fuels não podem ajudar, porque eles não são localmente ‘sem-emissões’. Se nós, como humanidade, acreditamos que é preciso mudar o CO2 — e veja o clima, temos de mudar — a única forma de mudar é o veículo a bateria. O acordo de Paris diz que precisamos da neutralidade de CO2 em 2050.

Enquanto isso, a Audi está aumentando a oferta de híbridos plug-in. Todos os carros movidos a combustão terão uma opção híbrida. Döllner admitiu que estes motores eletrificados permanecerão em linha por mais tempo que o planejado, já que a transição para os elétricos não está progredindo como previsto.

 

Porsche lança GT3 em homenagem a Jo Siffert

Se tem algo que a Porsche faz melhor que qualquer outra fabricante de esportivos, é homenagear seu próprio passado. Sem nenhum pudor ou medo de parecer exagerada, ela decora seus modelos com pinturas do passado, mantendo sua história viva para as novas gerações. Várias marcas poderiam fazer isso — a Ford nunca fez nada do tipo com o Mustang, tampouco a GM com o Camaro ou o Corvette, e a Ferrari faz isso de forma muito tímida.

O carro da vez é um 911 GT3 RS desenvolvido em parceria com a família de Jo Siffert, o piloto suíço que conquistou a primeira vitória da história do Porsche 917, durante os 1000 km de Zeltweg, em 1969. O carro é um exemplar único, que vem pintado no esquema de cores usado pela Porsche em 1969, ainda derivado do esquema do 908, com o bico em verde “Viper Green” e a carroceria pintada de branco “Pure White”.

Além da pintura especial, o carro tem o número 29 no capô, portas e asa (evidentemente o número do carro de Siffert, dividido com Kurt Ahrens Jr. naquela prova), letreiros e rodas pintados de preto fosco, e porcas de roda com a silhueta do 917KH. A reprodução da pintura é uma das mais autênticas que a Porsche já fez, pois ela foi autorizada pela Bosch e pela Shell a reproduzir os adesivos de patrocínios da época. Além disso, há emblemas com a assinatura de Jo Siffert na coluna B.

Inexplicavelmente, não há fotos do interior, mas a Porsche disse que ele tem revestimento de microfibra preta e vermelha, com soleiras de fibra de carbono mencionando o tributo a Siffert, além da silhueta de um capacete no encosto de cabeça.

O carro será exibido nas concessionárias Porsche da Suíça e será exposto na Auto Zürich, em novembro. Depois disso, a Porsche irá sortear um nome entre os interessados em comprá-lo.