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BMW Série 1 F40, primeiro com tração dianteira, é revelado
Aconteceu: a BMW revelou hoje (27) a terceira geração do hatchback Série 1, código F40, que adota pela primeira vez a tração dianteira. Já havia um Série 1 de tração dianteira vendido na China, mas aquele era um sedã exclusivo daquele mercado. O lance agora é global.
O novo Série 1 lembra bastante o BMW X2 em identidade visual, exceto que, obviamente, com proporções de automóvel – algo muito mais próximo do Audi A3 e do Mercedes-Benz Classe A, inclusive. Adotando a plataforma já usada no Série 2 Active Tourer e no Mini, o carro ficou 5 mm mais curto que o anterior, com 4.319 mm. Por outro lado, ficou 34 mm mais largo, com 1.799 mm, e 13 mm mais alto, com 1.434 mm. Já o entre-eixos é 20 mm menor, com 2.670 mm.
Apesar disto, a BMW garante que o espaço interno ficou consideravelmente maior graças à adoção da nova arquitetura, com motor transversal. Segundo a fabricante, os maiores beneficiários são os ocupantes do banco traseiro, que agora dispõem de 33 mm a mais de espaço para os joelhos, 19 mm a mais de espaço para a cabeça e 13 mm a mais de espaço para os ombros. Além disso, cresceu também o porta-malas, cuja capacidade chega a 380 litros – 20 litros a mais que o modelo anterior. A BMW também diz que o novo Série 1 é até 30 kg mais leve que a geração antiga, dependendo da versão.
O Série 1 F40 chega, inicialmente, com duas opções de motor a gasolina. Na base da gama fica o 118i, com um três-cilindros turbo de 140 cv e 22,4 kgfm de torque, acoplado a uma caixa manual de seis marchas ou automática de oito marchas. A versão de topo é o M135i xDrive, com um 2.0 turbo de 306 cv entre 5.000 e 6.250 rpm e 45,9 kgfm entre 1.750 e 4.500 rpm – de acordo com a BMW, o quatro-cilindros mais potente já feito por eles. Disponível apenas com câmbio automático de oito marchas e tração nas quatro rodas, o M135i xDrive é capaz de ir de zero a 100 km/h em 4,8 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h.
O sistema de tração 4×4 do M135i xDrive é capaz de enviar até 50% do torque para as rodas traseiras e, embora não possua um “modo drift” como o rival Classe A, a BMW garante que será mais que suficiente para garantir um comportamento neutro com uma dose de sobresterço controlado – graças, principalmente, a assistências eletrônicas.
Há, ainda, as opções turbodiesel – três, no total. O 116d vem com um três-cilindros de 1,5 litro, 116 cv e 27,5 kgfm de torque; o 118d conta com quatro-cilindros de dois litros, 150 cv e 35,7 kgfm de torque; e o 120d é equipado com uma versão de 190 cv e 40,8 kgfm de torque do mesmo motor. As duas primeiras vêm de série com câmbio manual de seis marchas e tração dianteira, enquanto o 120d é equipado com tração nas quatro rodas e câmbio automático de oito marchas. Futuramente, haverá uma opção totalmente elétrica, que já está em desenvolvimento.
O interior do Série 1, como já sabíamos, repete o layout do novo Série 3, com linhas horizontais no painel, uma central-multimídia melhor integrada, cluster de instrumentos digital e, no caso do M135i xDrive, um belo par de bancos esportivos com revestimento que simula suede. Naturalmente, a BMW também deu a ele uma nova suíte de assistências eletrônicas e itens de segurança, como frenagem de emergência, aviso de colisão iminente, assistente de permanência em faixa e cruise control adaptativo.
Na Europa, as vendas do novo BMW Série 1 começam em setembro. Para o Brasil, se considerarmos a agilidade com que a fabricante está trazendo seus lançamentos, podemos aguardá-lo para, no máximo, o segundo semestre de 2020. (DH)
Chevrolet Bolt, primeiro elétrico da marca no Brasil, chega em outubro por R$ 175.000
Em novembro de 2018 a Chevrolet anunciou, no Salão do Automóvel, a chegada do Bolt, seu primeiro modelo totalmente elétrico no País. Agora, a fabricante declarou que o carro chega em outubro. Conforme dito no evento, o Chevrolet Bolt custará R$ 175.000.
Por esta grana os clientes levarão para casa a versão Premier, de topo. Nela, o Chevrolet Bolt vem equipado com um motor elétrico de 150kW (204 cv), alimentado por uma bateria de 60kWh que lhe fornece energia para rodar, em média, 383 km com uma carga. Com este conjunto, o Bolt é capaz de ir de zero a 100 km/h em 6,5 segundos. Segundo a Chevrolet, é possível obter uma autonomia de 145 km com 30 minutos em uma estação de recarga rápida.
O Bolt ainda vem equipado com retrovisor interno por câmera, assistente de estacionamento com visão 360°, quadro de instrumentos configurável, sistema multimídia com tela de 10,2 polegadas, sistem de recarga de smartphones por indução, alerta de ponto cego, alerta de colisão frontal com sistema de frenagem automática de emergência. (DH)
Piloto da SuperBike morre após acidente em Interlagos
Um acidente durante a etapa da SuperBike neste final de semana em Interlagos, resultou na morte do piloto Danilo Berto, de 35 anos. Durante o treino de aquecimento para a corrida da categoria SBK Extreme, o piloto perdeu o controle na curva do Pinheirinho e acabou chocando-se fortemente contra a barreira de pneus.
O impacto causou lesões nas pernas e tórax do piloto, que foi levado de helicóptero ao Hospital das Clínicas, onde passou por uma cirurgia, mas não resistiu e acabou morrendo durante a tarde.
O acidente de Danilo é o segundo acidente fatal ocorrido em Interlagos neste ano. Em abril, o piloto Maurício Pauludete sofreu uma queda no S do Senna e não resistiu aos ferimentos. (LC)
Preço dos combustíveis caem nas bombas
O preço médio dos combustíveis nos postos brasileiros voltou a cair na semana passada. Tanto o etanol, quanto a gasolina tiveram quedas sutis nos preços praticados pelos postos.
Segundo os dados do painel de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro de gasolina terminou a semana em queda, passando de R$ 4,558 para R$ 4,550 – uma queda de 0,18%. O etanol, por sua vez, teve uma queda de 1,9%, passando de R$ 3,005 por litro para R$ 2,946. Já o diesel teve uma alta de 0,08%, passando de R$ 3,652 por litro para R$ 3,655. (LC)
Simon Pagenaud vence a Indy 500
O piloto francês Simon Pagenaud venceu a 500 Milhas de Indianapolis deste ano, após uma disputa acirrada com o americano Alexander Rossi. A vitória de Pagenaud é a primeira de um francês em mais de cem anos; o último piloto francês a vencer foi Rene Thomas em 1914. Takuma Sato, o último vencedor até então, terminou em terceiro lugar.
Com a vitória de Pagenaud, a França se torna o quarto país com mais vitórias da Indy 500, atrás dos EUA, com 72 vitórias, do Reino Unido com 8 vitórias e do Brasil com 7 vitórias (três de Castroneves, duas de Emerson, uma de Gil de Ferran e uma de Tony Kanaan). (LC)
Volkswagen dá detalhes sobre o futuro Golf R
Jost Capito, atual chefe da divisão e performance da Volkswagen, revelou detalhes sobre a futura versão R do Golf de oitava geração. Capito gosta de assimilar os carros a animais, o Golf GTI é um tigre, enquanto o Golf R é uma pantera negra, mais discreto e fácil de abordar. Com essa analogia ele quer dizer que o caráter das versões esportivas do Golf é diferente do caráter dos Focus ST e RS – chamados de golfinho e tubarão respectivamente – que são voltados para a diversão.
Como o Golf R não será tão voltado a diversão ao volante e será um hot hatch mais focado em desempenho, ele não terá um modo de drift como o encontrado no Focus RS. Jost Capito também considerou desnecessário ter rodas traseiras esterçantes como no Renault Megane R.S.
O que não foi revelado foram mais detalhes sobre a mecânica do Golf R, só que terá mais que os 300 cv do modelo atual e tração integral Haldex. Como o Golf comum ainda nem foi lançado e o R vem depois, a equipe de Capito está terminando de trabalhar no T-Roc R, cujo maior desafio está sendo manter a boa estabilidade com um bagageiro levando 100 kg de bagagem no teto. (ER)
FCA e Renault devem anunciar fusão em breve
De acordo com o jornal britânico Financial Times, o grupo Fiat Chrysler Automobiles e a Renault estão prestes a firmar uma aliança. A publicação diz que foi a FCA quem sugeriu o acordo, com a proposta de formar um novo grupo dividido igualmente entre as duas companhias – 50% para os acionistas da FCA e 50% para os acionistas da Renault.
A ideia é compartilhar os recursos nos quais ambas as empresas possuem mais força: a Renault entraria com sua tecnologia em desenvolvimento de motores elétricos, por exemplo, e a FCA poderia contribuir com sua participação no mercado norte-americano e, principalmente, com o know how em veículos 4×4 da Jeep – sem descartar, claro, parcerias em outros segmentos. A FCA estima que, com a fusão, ambas as companhias podem economizar até € 5 bilhões por ano.
O conselho administrativo da Renault anunciou que fará uma reunião para avaliar a proposta – possivelmente com a presença de representantes do governo francês, que possui 15% das ações da fabricante. Para encorajar a manobra, a FCA já deixou claro que é totalmente possível que a Renault mantenha sua aliança com a Nissan e a Mitsubishi após a manobra de fusão.
De qualquer forma, as ações da FCA e da Renault subiram, em 18% e 13%, respectivamente, após o anúncio. (DH)