O ano era 2003. A BMW lançou uma edição limitada mais radical de seu M3 E46. A receita tinha os ingredientes de qualquer preparação para as pistas: mais potência, menos peso, suspensão ainda mais esportiva e um pacote de tecnologias para andar mais rápido.
Por isso, ele não tinha isolamento acústico (o que é uma boa ideia quando você tem um seis-em-linha aspirado com corte em 8.000 rpm), nem ajustes elétricos nos bancos, e nem mesmo revestimento no porta-malas. O teto era de fibra de carbono, e ajudava com 7 dos 110 kg reduzidos no total. Enquanto isso, o motor ganhou 18 cv com novos comandos de válvulas de maior levante, sistema de admissão maior, com coletor de fibra de carbono e novas válvulas. Por fora, o kit aerodinâmico de fibra de carbono usava um pouco do know-how obtido na parceria com a escuderia de Sir Frank Williams na Fórmula 1 — de onde também veio a tecnologia do câmbio SMG II, com embreagem simples de atuação hidráulica automatizada.
O resultado foi um espor