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Zero a 300

BMW M4 CS no Brasil | O novo supercarro AMG | VW ID Buzz mais barato e mais!

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O BMW M4 CS já está disponível no Brasil

Após o lançamento do BMW M3 CS há dois meses, agora é a vez de o BMW M4 CS chegar ao Brasil. O modelo vem em tiragem limitada de 35 unidades, ao preço sugerido de R$ 1.399.950. E o que você recebe pelos seu um milhão e meio de reais? Um cupê que pode parecer um Mustang com uma grade desproporcionalmente grande, mas que é na realidade um fera sem muitos pares no nosso mercado.

O M4 CS vem com os mesmos 550 cv do M3 CS; o motor é o mesmo seis em linha biturbo de 3 litros, que na versão “básica” dá 480 cv. O torque máximo é de 66,2 mkgf, ou mais 10 mkgf que um M4 Competition, o que sempre faz diferença ao andar. A transmissão é a onipresente ZF de oito velocidades, e a tração é integral “M xDrive intelligent all-wheel drive”. O 0-100 km/h se dá em 3,4 segundos e leva 11,1 segundos para atingir 200 km/h a partir do zero. A velocidade máxima é limitada em 302 km/h. Sim, limitada; podia ser mais. Barrabás.

Aqui no Brasil estará disponível nas cores Isle of Man Green, Cinza Brooklyn, Riviera Blue e Preto Safira. O CS pode ser reconhecido externamente basicamente pela grade sem moldura, “para reduzir o peso”, diz a marca. Apliques no interior, teto, bancos, capô, entradas de ar, capas dos espelhos retrovisores externos, difusor traseiro e spoiler são de fibra de carbono, também para reduzir peso. No total são 20 kg a menos, o que não faz o carro exatamente leve, aos 1680 kg, mas melhor um pouco, claro.

A empresa diz também que “As configurações de cambagem das rodas, amortecedores, molas e barras estabilizadoras servem para otimizar a precisão da direção e de controle lateral em curvas. Os amortecedores controlados eletronicamente e a suspensão adaptativa M do novo BMW M4 CS também vêm em uma configuração exclusiva, assim como a direção M Servotronic com relação variável. Sistema de freios de Carbono – Cerâmica também é específico para a versão CS.” Os pneus foram desenvolvidos especificamente para o modelo CS e tem dimensões de 275/35 R19 na frente e 285/30 R20 na traseira, e conta com o “Diferencial Ativo M” no eixo traseiro.

Com isso, o carro é extremamente veloz, e não só em linha reta. Recentemente deu a volta no anel norte do Nurburgring, o infame Nordschleife, em 7 minutos e 21,99 segundos. É bem perto do M4 CSL, o BMW de produção mais rápido no circuito, que conseguiu marcar 7:20,20 em 2022.

Realmente um monstro, de capacidade muito maior que a do Mustang por exemplo, ainda que por quase três vezes o seu preço. (MAO)

 

O próximo supercarro da AMG é elétrico e inspirado no C111

Você pode ser perdoado se olhar esta notícia com um certo cinismo; afinal de contas, quem precisa de ainda mais um supercarro elétrico? Aparentemente, a Mercedes-AMG. A revista inglesa Autocar reporta esta semana que a empresa está elaborando planos para um supercarro elétrico, que deve catapultar a empresa para a “era dos veículos elétricos”.

O novo modelo deve derivar do conceito Vision One-Eleven, que por sua vez foi inspirado no C111 de Bruno Sacco, que faleceu esta semana.  É descrito como um “sucessor para o SLS Electric Drive”. Este foi um SLS, que por sua vez era inspirado no 300 SL de 1955, mas elétrico com quatro motores e 730 cv, lançado em 2013. Apenas nove SLS Electric Drive foram feitos então, a um preço de fazer adulto chorar.

O novo supercarro elétrico é considerado uma parte fundamental do futuro da Mercedes-AMG. Sim, a empresa joga com todas as cartas: pretende estender também a vida útil de alguns dos modelos de motor de combustão mais lucrativos da AMG em meio a vendas mais lentas do que o esperado de seus elétricos. Mas lembre-se: o futuro ainda é de proibição de motores a combustão interna na Europa a partir de 2035. O CEO da AMG deixa poucas dúvidas sobre isso, dizendo à Autocar: “Está claro que estamos indo totalmente para o elétrico”.

O que pode se esperar desse novo C111 elétrico? Possivelmente, já que a única coisa boa do supercarro elétrico é seu desempenho incrível, deve superar em muito os 1064 cv do Mercedes-AMG One, um híbrido com seu V6 derivado da F1. O desempenho do One já promete 0-100 km/h em 2,9 segundos, e 0-300 km/h em 15,6 segundos, então seu lado cínico pode voltar aqui para dizer : já não é suficiente? Mas nunca é suficiente, mesmo num carro amiguinho do meio-ambiente terrestre. Um cara podia dizer que energia é energia não importa onde é gerada, mas deixa para lá.

A produção aqui não será limitada como a do SLS Electric Drive, e o carro deve usar a arquitetura AMG.EA, que foi projetada especificamente para os modelos elétricos da AMG. A plataforma é modular em seu design, aproveitando as vantagens do veículo elétrico nisso, com comprimentos, distâncias entre eixos e bitolas variadas, tornando-a adequada para uma ampla gama de modelos. Mas barato não vai ser: espere mais de US$ 250 mil nos mercados de primeiro mundo. (MAO)

 

Mercedes-Benz desiste de ser popular como taxi

Tem horas que a realidade nos surpreende como um muro no meio do caminho. Esta é uma dessas vezes; parece que a Mercedes-Benz não está mais interessada em vender carros para o mercado de Taxi. Se você não entendeu, talvez seja um problema de idade: a marca alemã era sinônimo não só de luxo, mas também de taxis inquebráveis e eternos, por décadas.

Isso mudou drasticamente nos últimos anos, com o domínio da Mercedes no mercado de táxis desaparecendo rapidamente. E o declínio acentuado nas vendas parece ser uma decisão estratégica, e não um mero acidente.

O colapso no negócio de táxis da Mercedes é impressionante quando você examina os números. Na Alemanha, as vendas de táxis da marca despencaram 71% entre janeiro e agosto de 2024 (497 unidades), em comparação com o mesmo período em 2023 (1.730 unidades).

De acordo com dados de análise de pesquisa de mercado fornecidos ao jornal alemão Handelsblatt, os 497 táxis Mercedes vendidos nos primeiros oito meses de 2024 incluíram 127 unidades da Classe E (uma queda de 90%) e apenas uma única unidade da Classe B (uma queda de 95%). A minivan Vito foi o único modelo que manteve sua popularidade. No geral, a participação da Mercedes no mercado alemão de táxis encolheu de 52% em 2019 para 38% em 2023. Este ano, os dados sugerem que ela cairá para apenas 13%, à medida que mais operadores de táxi recorrem a outras marcas.

O novo líder no mercado de táxis alemão é a Volkswagen, principalmente devido ao sucesso de suas vans Touran e Caddy. Até a Toyota agora vende mais táxis do que a Mercedes na Alemanha, com versões especiais do Corolla e do RAV4. Na Alemanha! Que mundo é esse?

Até o final da década de 2010, a Mercedes orgulhosamente enfatizava sua “parceria tradicional com a indústria de táxis”. Mas não mais; este declínio é de propósito. No ano passado, o CEO da Mercedes, Ola Källenius, anunciou que a marca deixaria de oferecer táxis convertidos de fábrica e não forneceria mais descontos especiais para operadores de táxi. Ele explicou: “Após testes extensivos e análise de mercado, determinamos que as taxas de vendas e instalação no transporte de passageiros não são sustentáveis ​​o suficiente para uma solução de fábrica viável”.

Parece mais uma vez uma decisão olhando apenas números, e não procurando entender o significado da marca. Os requisitos de durabilidade, economia de combustível, manutenção fácil e praticidade dos taxis sempre foram parte do projeto de um Mercedes-Benz, e eles eram melhores por isso. Mas eram, no tempo passado do verbo. Não mais. Uma decisão mercadologicamente correta não é necessariamente boa para o futuro de uma empresa no longo prazo. Sinceramente acredito que essa seja uma das piores deste tipo. (MAO)

 

VW lança ID Buzz mais barato na Europa

Por essa a gente não esperava: sim, isso é uma versão “pé de boi” da nova Kombi elétrica, o VW ID Buzz. Tudo indicava que este carro seria apenas um veículo-halo, algo caro e interessante para chamar atenção para a linha elétrica da VW, e mais nada. Não precisaria, assim, vender bem. Aqui no Brasil, nem é vendido; apenas alugado, a preços de fazer adulto chorar (ou comprar uma Kombi velha pelo valor de 1 mês de aluguel). Mas parece que não; ou talvez a estratégia tenha mudado.

Este é um ID Buzz que custa na Europa €49,997 (R$ 300.981), o que não é exatamente barato, mas é o equivalente a R$ 32.580 a menos que a anterior versão mais barata. Esta nova versão de para-choque sem pintura se chama “Freestyle”.

O lançamento de um ID. Buzz abaixo de € 50.000 na Alemanha segue de perto a introdução de um ID.3 abaixo de € 30.000. A VW percebeu que precisa fazer esses elétricos venderem mais, aparentemente, e baixar o preço parece ser a ideia. Também deve estar preocupada em cumprir as metas de emissões de frota, que ficarão ainda mais rigorosas em 2025, colocando o risco de pagar multas enormes se excederem um certo limite.

O Freeestyle vem com rodas de aço de 18 polegadas com pneus dianteiros 235/60 R18 e traseiros 255/55 R18. A cor Candy White é a única oferecida sem custo extra, Vem com para-choques sem pintura, como é praxe em versão pelada desde tempos imemoriais. O interior é escuro e com materiais mais simples e baratos, ainda que retenha o desenho intacto.

Vem apenas no entre-eixos menor, e com só um motor traseiro de 170 cv e 31,6 mkgf. A VW diz que leva 10,7 segundos para atingir 100 km/h e é limitado a 145 km/h. Pesa 2400 kg, e leva 24 minutos para carregar de 10% a 80% usando CC. (MAO)