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Greve dos caminhoneiros é retomada por causa do valor do frete
Foto: RBS
Há alguns dias dissemos aqui mesmo no Zero a 300 que, com o aumento dos pedágios, os caminhoneiros voltariam a fazer greve. Mas, pelo visto, os motivos de insatisfação vão muito além deste. A categoria decidiu ontem que, como o governo não aceita criar uma tabela com valores mínimos de frete, as reivindicações da greve de março não foram atendidas.
Segundo Miguel Rossetto, ministro da Secretaria Geral da Presidência, que negocia com os caminhoneiros, a tabela mínima seria inconstitucional e não funcionaria. O motivo da inconstitucionalidade não foi declarado. Grandes empresas de transporte são contrárias à tabela mínima. A greve já atingiu os três Estados da região Sul, mas, como é de âmbito nacional, deve afetar outros Estados em breve.
Gran Santana, que não é a Quantum, é apresentado no Salão de Xangai
A Volkswagen na China tem duas joint-ventures: a SAIC e a FAW. As duas são empresas diferentes, o que dá à marca alemã duas caras distintas no pais. Uma delas, a SAIC, apresentou no Salão de Xangai o Gran Santana. Não se trata de uma versão perua do carro, como foi a Quantum no Brasil, mas sim de um hatchback.
Com 4,28 metros de comprimento, ele é bem menor que o sedã, que conta com 4,47 m. O entre-eixos dos dois modelos é o mesmo, em bons 2,60 m. Os motores são um 1.6 de 110 cv e o 1.4 TSI, o mesmo que equipa o Golf no Brasil. No passado, cogitava-se trazer o Santana para o Brasil, para ser um veículo de vendas a frotistas e concorrer com sedãs compactos esticados como Fiat Linea, Honda City e Nissan Versa, mas a Volks preferiu fabricar o Jetta no Brasil e criar uma versão mais simples do modelo para atender a esse público.
Mercedes-Benz planeja rival para o Porsche Panamera
Quem começou a onda dos cupês de quatro portas foi o Mercedes-Benz CLS, em 2004, mas a marca pioneira almeja mais. Existe um filão ainda mais sofisticado destes cupês que hoje é liderado por Porsche Panamera e Audi A7 e para enfrentá-los, a Mercedes fará um novo cupê de quatro portas, com a cara do AMG GT, que deve ser chamado de GT4.
A plataforma será a mesma da próxima geração do CLS, mas o interior e os acabamentos serão ainda mais refinados. O motor será um só: um V8 4.0 biturbo com potências de 500 cv e 600 cv. Com freios, suspensão e sistema de direção do E63 AMG, além de coxins de motor ativos, suspensão adaptativa a ar e bloqueio eletrônico de diferencial, o GT4 deve chegar em 2019, segundo a revista alemã Autobild, e custará entre 120.000 e 140.000 euros.
BMW Série 1 sedã é flagrado em Nürburgring
A versão sedã do BMW Série 1 foi flagrada novamente em testes, desta vez em um vídeo em Nürburgring. O modelo, como se sabe, será baseado na mesma plataforma UKL de tração dianteira adotada na atual geração do Mini. Embora a fabricante afirme que o Série 1 sedã será um modelo exclusivo para o mercado chinês, é muito provável que ele seja oferecido em todo o mundo para competir com o Audi A3 Sedan e com o Mercedes-Benz CLA, ambos de tração dianteira em suas versões de entrada.
O protótipo ainda está usando camuflagem pesada, mas ele deverá incorporar as mesmas linhas gerais do atual hatchback, com a traseira pronunciada inspirada no Série 3. Assim como os rivais, ele deverá ter tração integral nos modelos topo de linha. Espera-se que o modelo seja apresentado ainda neste ano.
Roush lança programa Stage 3 para o Mustang
Enquanto a Ford não lança uma versão ultra-radical do Mustang, explorando todo o potencial de seu V8 de cinco litros, os preparadores independentes resolvem as coisas do seu jeito. É o caso da Roush, que está lançando seu programa “Stage 3” para o Mustang. A personalização/preparação inclui um novo bodykit mais agressivo e aerodinâmico, com novos para-choques, grades frontais e tomadas de ar, além de um compressor mecânico para o V8.
Com a sobrealimentação o muscle passa a produzir 650 cv, um aumento de cerca de 100 cv em relação ao Mustang GT350R (que tem potência “superior a 500 cv”, segundo a Ford) e praticamente a mesma potência do antigo Shelby GT500. O kit completo custa US$ 22.000, o preço de um Mustang V6 de entrada nos EUA, e pode ser encomendado com opcionais como suspensão ajustável em três níveis e rodas forjadas de 20 polegadas.
Lamborghini fará apenas 600 unidades do Aventador LP 750-4 Super Veloce
A Lamborghini anunciou no Salão de Xangai que a versão mais extrema do Lamborghini Aventador, a LP 750-4 Super Veloce, terá apenas 600 unidades produzidas. O modelo apresentado oficialmente em março, no Salão de Genebra, tem 50 cv a mais e 50 kg a menos que o Aventador comum. Com mais potência e menos peso, ele chega aos 100 km/h em 2,8 segundo e à máxima de mais de 350 km/h.
Ainda que 600 carros pareça um número muito baixo, o Aventador vendeu 1.128 unidades no ano passado. Relativamente falando, portanto, até que é uma boa quantidade — especialmente quando se compara ao Murciélago SV, que teve apenas 196 unidades produzidas.