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Zero a 300

CAOA será marca 100% brasileira | O McLaren Artura Spider | Um GTAm moderno e mais!

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A avaliação do Honda CR-V Advanced Hybrid

A Honda lançou aqui no Brasil o seu CR-V Advanced Hybrid: um SUV maior e mais sofisticado que completa a sua linha, que já tinha o HR-V e o ZR-V. Se descontarmos o Civic Type R é também o mais caro dos Honda por aqui: custa R$ 352.900.

Este segmento, o dos SUV’s 4×4 da faixa de R$ 350 mil, tem bastante opções. Praticamente algo para todo tipo de consumidor, na verdade. Para quem quer um turbodiesel de sete lugares, existe o Commander Overland. Para quem quer uma opção esportiva e compacta, quase um Golf GTi no segundo andar, existe o Q3 Performance Black, de 231 cv. E para quem busca um porte de SUV intermediário, mas com conjunto mecânico híbrido altamente eficiente e aquele perfil de produto para se ter por muitos anos com tranquilidade, há duas opções: o Toyota RAV4 e agora, este Honda: a sexta geração do CR-V.

Ele é baseado na excelente plataforma do Civic 11 e dele também temos o mesmo conjunto mecânico híbrido, aqui com motores elétricos maiores e potência combinada de até 207 cv – mas considere principalmente os 184 cv e 34,2 mkgf do motor elétrico, que irá impulsionar as quatro rodas desse SUV na maior parte do tempo.

O FlatOut já experimentou o carro; veja todos os detalhes desta nova oferta do mercado nacional na completa avaliação de our own Juliano Barata.

 

CAOA lança Tiggo 7 Sport, a caminho de se tornar marca 100% nacional

Digam o que quiserem sobre a CAOA; como todo brasileiro, seu caminho não é linear, nem cheio de glória. Mas particularmente vejo com bons olhos sua evolução, e o caminho que trilha: está prestes a se tornar uma marca brasileira de verdade. Algo realmente necessário, se queremos ser uma nação produtora de automóveis. Se não queremos, melhor estaríamos derrubando as proteções tributárias à importação, e abandonando a atividade de uma vez: pelo menos assim os carros ficariam mais baratos para o consumidor.

Sim: Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, herdeiro do fundador homônimo e das iniciais CAOA, e novo CEO da empresa, anunciou que vai agir para tornar realidade um velho sonho do pai: uma marca própria. Tecnicamente já existe: CAOA Chery é uma marca própria; o que quer dizer é que quer se tornar independente dos chineses.

O executivo afirma que prepara opções para financiar o projeto de um primeiro carro, e que já está montando uma equipe para projetar este novo carro. Será uma picape provavelmente, uma faixa popular no Brasil, e sem oferta da empresa hoje. Ou um SUV, segundo CAOA filho. De qualquer forma, algo que nos anima de verdade: só desenvolvendo nossa própria indústria de verdade essa experiência de manufatura local realmente vale a pena.

Enquanto isso não acontece, a marca resolve ficar ainda mais agressiva no mercado atual. Lançou o Tiggo 7 Sport, uma nova versão de entrada para o seu SUV médio já conhecido. Com menos equipamentos e agora o motor 1.5 turbo de 150 cv (antes era o 1.6 turbo de 187 cv), o preço foi reduzido em expressivos R$ 35 mil. O Tiggo 7 Sport começa em R$ 134.990.

Uma estratégia de preço agressiva: o carro de uma categoria superior agora tem preço da categoria abaixo: o preço chega a ser mais barato que as versões mais populares VW T-Cross, por exemplo.

Além do motor menor, a transmissão também muda: agora é a mais barata e leve CVT de nove relações fixas, ao invés da DCT anterior. O teto-solar panorâmico, câmera 360° e os assistentes de condução do pacote Max Drive, que incluíam controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e alerta de colisão com frenagem automática de emergência, também foram defenestrados, o que, se você me perguntar, não foram lá uma grande perda. O carro ainda tem uma extensa lista de equipamentos, claro.

O carro já começou a ser produzido na fábrica da CAOA em Anápolis (GO), e estará nas lojas a partir da segunda quinzena de março. (MAO)

 

Conheça a GTAmodificata da Totem Automobili

O assinante do FlatOut certamente conhece bem o Alfa Romeo GTAm, a versão mais sensacional do sensacional cupê da Giulia tipo 105 dos anso 1960 e 1970; o Juliano Barata está ativamente, e pacientemente, recriando um carro assim para seu uso pessoal. Todo Alfa Romeo GTV é uma experiência única e sensacional ao volante; mas este parece ser um degrau acima, e um dos realmente grandes, a qualquer preço.

Agora nos chega a notícia que, no outrora imenso e hoje acanhado Salão de Genebra, uma empresa italiana chamada Totem Automobili, mostrou sua interpretação neste tema.

Chamado de GTAmodificata, é mais um restomod, claro: um carro antigo restaurado e modificado. Ainda está em fase de protótipo e será limitado a apenas 5 exemplares de produção, e obviamente o preço será de fazer adulto chorar:  1,1 milhão de euros cada. Ou seja: o equivalente a quase 6 milhões de reais na Europa. Barrabás!

Por fora, não há um painel de carroceria da Alfa Romeo, ou em metal: é tudo fibra de carbono. Esqueça também das suspensões e freios originais: o carro tem moderna suspensão independente por duplo A sobreposto nas quatro rodas e enormes freios Brembo a disco nas quatro rodas. As rodas em si são de fibra de carbono de 19 polegadas, com pneus Pirelli Trofeo R.

O motor é uma criação específica da Italtecnica Engineering, chamado Gloria ITV62. É um magnífico de 3,2 litros de 810 cv e 74 mkgf de torque; também reinvindica para si o título de “V6 biturbo mais leve já construído” aos 165 kg. Atinge 8500 rpm, e leva o cupê a mais de 300 km/h. Parece ter 90 graus entre as bancadas: deve ser derivado do V6 da Giulia Quadrifoglio moderna.

A transmissão é sequencial manual e a tração é traseira, com diferencial autoblocante. Existem três modos de condução, um sistema de direção assistida elétrica e ABS ajustável.

Uma fera, um carro sensacional sem dúvida. Mas algo que, vamos ser claros, mantém do original apenas a aparência externa. Essa Coca-Cola é definitivamente Fanta, se é que me entendem. (MAO)

 

Conheça o novo McLaren Artura Spider

O Mclaren Artura definitivamente teve um início atribulado. O fabricante teve vários problemas de qualidade desde o lançamento, o que levou à uma série de atrasos de entrega. Parece que tudo isso é passado agora, dois anos depois, porém; a empresa pode assim voltar as atividades normais. Uma delas é a apresentação de uma esperada variante do Artura: a conversível.

É o Artura Spider, disponível para o ano/modelo 2025. O teto removível é rígido, pequeno, e parece um Targa; duas “colunas B” o suportam junto com o para-brisa. É fechado atrás por uma vigia traseira de vidro, que sobe e desce eletricamente como os vidros das portas.

O ano-modelo 2025 vem com alterações para todos os Artura: o trem de força híbrido M630 V6 de 3,0 litros turbo vem com 690 cv, 19 cv a mais do que antes. Os novos coxins e suportes do motor limitam o movimento do trem de força e melhoram a sua estabilidade. A caixa de oito velocidades vem com calibração revisada, proporcionando mudanças 25% mais rápidas e enviando potência através do diferencial autoblocante eletrônico para as rodas traseiras.

O Spider faz o 0-96 km/h em 3,0 segundos, chega a 200 km/h em 8,4 segundos e 300 km/h mph em 21,6 segundos. O quarto de milha é em 10,8 segundos; realmente algo sério. O carro tem modo elétrico silencioso também, que oferece autonomia de 34 km, o que não é pouco; dá para ir e voltar do trabalho em modo elétrico.

O sistema de som tem cinco alto-falantes, mas agora um sistema de som surround Bowers & Wilkins de 12 alto-falantes está disponível como opcional. Esta configuração inclui um alto-falante central traseiro entre os assentos.

As entregas começarão no meio do ano, com o Spider custando a partir de US$ 273.800 (R$ 1.360.786) nos EUA, aproximadamente US$ 25.000 (R$ 124.250) a mais que o cupê 2025. (MAO)