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Zero a 300

Carlos Tavares pede demissão | O novo Supra | Lotus adia Emira elétrico e mais!

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Carlos Tavares, CEO da Stellantis, pede demissão

O português Carlos Tavares, CEO da Stellantis desde que a empresa foi criada, renunciou ao cargo neste domingo passado. A renúncia veio depois de intensa campanha dos sindicatos americanos para que ele fosse demitido, e uma crise aguda na empresa.

Menos de dois meses atrás, um comunicado à imprensa afirmou que Tavares encerraria seu contrato de cinco anos no início de 2026. Mas agora renunciou, com efeito imediato. Carlos Antunes Tavares Dias tem 66 anos, e começou sua carreira na Renault em 1981, como engenheiro de teste. Foi COO da Renault, mas saiu para se tornar CEO da PSA em 2014; posição que o levou ao mesmo cargo na Stellantis, em 2021, quando a empresa foi formada com a união da PSA e a Fiat-Chrysler.

O processo de busca por um substituto aparentemente já está “bem encaminhado”; muito provavelmente sua saída já estava combinada a algum tempo. Até que um sucessor seja anunciado no primeiro semestre de 2025, a empresa nomeará um novo comitê executivo interino presidido por John Elkann. Elkann, para quem não sabe, é um dos herdeiros da Fiat, presidente do conselho da Stellantis e diretor executivo e presidente da Ferrari.

Um dos principais problemas que levaram à saída de Tavares foi o rápido declínio do braço americano da empresa. A Jeep caiu 8% nos Estados Unidos no terceiro trimestre do ano. A Ram e a Dodge caíram 24%, e a Chrysler despencou 21%. Em setembro, o Conselho Nacional de Concessionárias Stellantis dos EUA enviou uma carta aberta a Tavares, acusando-o da “rápida degradação” da Jeep, Ram, Dodge e Chrysler.

Hoje a Chrysler só tem a Minivan Pacifica a venda; a Dodge só o Durango, de saída, e o Hornet, um crossover SUV invendável derivado do Alfa Romeo Tonale. O novo Dodge Charger elétrico ainda não está a venda, e não parece que será um sucesso. O V8 da empresa foi trocado por um seis em linha turbo, mesmo nas picapes RAM.

A empresa realmente parece não ter planejado bem a transição de sua linha V8 antiga; apenas foram descontinuados os carros que vendiam bem e nada está em seu lugar. Ou se há algo no lugar, não encontrou eco no público. Veremos se a troca do CEO vai mudar algo; a situação da empresa nos EUA não parece fácil; e a Europa não está também aquela maravilha. Veremos. (MAO)

 

Indianapolis Motor Speedway vende onze carros inestimáveis

O museu do Indianapolis Motor Speedway está em um processo de reforma, e pretende se concentrar especificamente em veículos que estão diretamente ligados à Indy 500. Para financiar esta reforma e este foco mais restrito, então, está leiloando alguns carros que não atendem à este critério. E são coisas simplesmente sensacionais.

São 11 carros, que serão vendidos em três leilões diferentes da RM Sotheby’s, começando em fevereiro do ano que vem em Stuttgart. O mais antigo deles é um Itala 120 HP de 1907 que faz parte da coleção do museu há quase 60 anos. Dizem que é um dos três sobreviventes, e espera-se que arrecade entre US$ 2 e 3 milhões.

O carro mais veloz do mundo em 1965, o Spirit of America Sonic 1 de Craig Breedlove, também será vendido. O carro a jato atingiu 600,601 mph (966,6 km/h) em novembro de 65. Outras raridades incluem um Bugatti Type 35 1930, dois Mercedes pré-Primeira Guerra Mundial (um dos quais tem um motor de 17,3 litros) e um Ford GT40 da Holman-Moody nas 24 Horas de Le Mans de 1966.

Mas não é só isso: o Chevrolet Corvette SS 1957, o famoso carro de corrida com estrutura tubular e carroceria de magnésio criado por Zora Arkus-Duntov e banido das corridas pela GM logo depois de pronto em 1957, também estará a venda. Sem falar no Ferrari 250 LM que venceu as 24 Horas de Le Mans de 1965. Só esse último vale pelo menos 30 milhões de dólares, em um dia ruim.

Mas o mais impressionante dos carros do museu a venda é um que provavelmente baterá alguns recordes, depois que o 300 SLR Uhlenhaut coupe da mesma época se tornou o carro mais caro do mundo aos 135 milhões de Euros em 2022. É um Mercedes-Benz W 196 R streamliner de 1954, um dos carros de corrida pilotados por heróis como Sir Stirling Moss e Juan Manuel Fangio. O carro foi doado ao museu pela Mercedes-Benz quando não valia quase nada.

Uma coisa é certa: não vai faltar dinheiro para a reformulação do museu de Indianápolis. (MAO)

 

Novo Supra confirmado; deverá ser dois litros turbo-híbrido

Como sabemos, o Supra atual, o A90, está deixando de ser fabricado em breve. Agora a Toyota já confirmou que um sucessor está em andamento, e os últimos boatos sugerem que ele contará com um motor turbo de quatro cilindros de 2,0 litros, provavelmente emparelhado com um sistema híbrido.

O novo dois litros turbo Tpyota

De acordo com a publicação japonesa Best Car, parece que o cenário mais provável para a próxima geração do Supra é um movido inteiramente por um trem de força desenvolvido pela Toyota, sem ajuda da BMW. O próximo motor turboalimentado de quatro cilindros de 2,0 litros, anunciado em maio de 2024, provavelmente desempenhará um papel fundamental, especialmente se combinado com alguma forma de eletrificação para aumentar a potência, ainda ficando dentro dos limites legais de emissão.

Espera-se que este quatro em linha dê pelo menos 400 cv; a adição de um sistema híbrido pode levar o envelope de desempenho ainda mais longe, potencialmente superando os 435 cv do atual turbo de 3,0 litros de seis cilindros encontrado no A90 Final Edition. Não, não será a mesma coisa em som e potencial de preparação. Mas é uma boa notícia; pelo menos não é elétrico.

De acordo com a Best Car, a sexta geração do Toyota GR Supra deve chegar em 2027. No entanto, com a produção do A90 encerrando em 2025, não ficaríamos surpresos se o novo modelo chegasse ao mercado em 2026. Veremos! (MAO)

 

Conheça o M3 Touring da Manhart

OK, pouca gente no mundo ia achar a perua BMW M3 Touring, que tem mais de 500 cv, algo fraco. Mas para os poucos quie assim acham, e tem dinheiro suficiente para remediar esse problema existencial grave, existe sempre gente como a Manhart. Deite seus olhinhos cansados na nova criação do preparador alemão: o MH3 800 Touring. Trata-se de uma perua M3 que agora debita singelos 867 cv.

Para receber um aumento de quase 400 cv, quase tudo foi alterado aqui. O motor recebeu um novo mapa de ECU, pistões e bielas forjadas, um novo par de turbocompressores, um novo intercooler, um coletor de admissão de carbono e um novo sistema de escapamento.

O MH3 800 roda com molas H&R ajustáveis ​​com rodas medindo 20 polegadas na frente e 21 atrás. Os freios de carbono do M3 Touring não foram modificados, por serem considerados suficientes mesmo com este aumento; mas a Manhart reforça a transmissão automática de oito velocidades para lidar com o torque monumental de 111 mkgf.

Como não podia deixar de ser, o MH3 800 Touring vem com um kit de carroceria extenso também.  Novas inserções de grade e um spoiler dianteiro. Modestos spoilers de carbono ficam no topo do teto e abaixo do vidro traseiro, enquanto mais abaixo, um novo difusor abriga as pontas de escapamento quádruplas exclusivas.

A Manhart não menciona números de produção ou preços específicos, mas com certeza não vai ficar barato, dado a extensão das modificações. O MH3 800 Touring será mostrado no Essen Motor Show até 8 de dezembro. (MAO)

 

Sucessor elétrico para o Lotus Emira adiado

No início do ano, a Lotus disse que substituiria o Emira por um carro esportivo puramente elétrico antes do fim da década. Este projeto, o “Type 135”, está sendo adiado agora. A Lotus, presa com uma linha de elétricos à prova  de venda,  já adiou seu objetivo de se tornar totalmente elétrica até 2028. Onde isso deixa o Emira? Seu ciclo de vida pode ser estendido.

Questionado pela Autocar se um Emira híbrido poderia acontecer, o CEO europeu da empresa, Dan Balmer, disse: “No mundo de hoje? ‘Nunca diga nunca’ é a regra atual porque temos que ter a mente aberta e entender o que o mercado quer e também qual tecnologia está disponível para nós no momento. Então, o potencial para motores híbridos está lá.”

O Emira hoje usa dois motores de outros fabricantes: o modelo básico usa uma unidade a gasolina de 2,0 litros turboalimentada da AMG, com câmbio DSG, basicamente para atender alguns países que exigem emissões menores. O Emira mais interessante vem com um V6 Toyota com um supercharger, e opção de câmbio manual.

Se a Lotus decidir hibridizar o Emira, isso significa que o carro certamente ganhará peso. Mas muito provavelmente, o que acontecerá será uma tentativa de manter o carro o máximo possível no mercado, com atualizações, até que um novo carro híbrido apareça.

Um Emira híbrido certamente será mais atraente do que um sucessor elétrico de qualquer maneira. O tipo 135 elétrico deveria ser desenvolvido em conjunto com a Alpine da Renault; no entanto, as duas empresas se separaram no ano passado, decidindo seguir sozinhas. A Lotus é hoje parte da Geely, dona também da Volvo.

Além de desistir do “Emira elétrico”, outro projeto da Lotus foi “adiado”: o competidor elétrico do Porsche Macan, o “Type 134” que estava programado para ser lançado em 2025. Claro: o SUV Eletre e o sedã Emeya, ao que tudo indica, são um grande fracasso. Continuar seria insistir no erro. (MAO)