para entender o 918 spyder e preciso voltar ao final dos anos 2000 e olhar para a propria porsche como uma fabricante que parecia poderosa por fora mas que internamente vivia um impasse sobre seu futuro o carrera gt havia deixado a linha em 2006 como um monumento a era analogica seu v10 derivado de um projeto de f1 abortado o cambio manual com embreagem de ceramica e a dinamica pura ate a crueldade representavam tudo o que a porsche sabia fazer de melhor era o auge daquela porsche purista mas tambem era o fim daquela era o mundo que se desenhava no horizonte nao teria espaço para motores aspirados girando livremente mais de 8 000 rpm as novas normas de emissoes euro 5 e euro 6 nao apenas apertavam o cerco; elas mudavam completamente as regras do jogo o futuro proximo exigia eficiencia de uma forma que so seria possivel com algum tipo de eletrificaçao e para uma marca que construira sua reputaçao sobre a relaçao direta entre homem maquina e combustao interna aquilo era uma ameaça como apresentar ao publico um supercarro hibrido sem quebrar a identidade que tornava um porsche reconhecivel a quilometros de distancia como substituir o icone carrera gt com algo que nao apenas o superasse mas tambem justificasse a mudança de paradigma ao mesmo tempo um outro conflito se desenrolava no horizonte a mclaren preparava seu retorno ao topo com um novo supercarro eletrificado e a ferrari ainda nao falava abertamente sobre o sucessor da enzo mas todos sabiam que algo grande estava sendo gestado em maranello a porsche portanto nao tinha mais o luxo de esperar se ficasse parada abandonaria o territorio que ela mesma ajudou a criar com o 959 e o carrera gt foi nessa panela de pressao que surgiu a decisao mais ousada do departamento de p&d o proximo supercarro da porsche nao seria apenas mais rapido mais rigido ou mais potente ele teria de provar que a eletrificaçao poderia ampliar e nao diminuir a essencia da marca o 918 precisava demonstrar que eletricidade nao era o anticlimax da combustao e sim a ferramenta capaz de levar um porsche a lugares onde um motor aspirado sozinho jamais o levaria a diretoria queria um carro capaz de atender as regras de consumo da uniao europeia mas que tambem fosse capaz de quebrar recordes em nurburgring um carro que respeitasse o passado e ainda assim fosse irrecusavelmente moderno era uma missao contraditoria pretensiosa a ponto de soar presunçosa mas justamente por isso ela era inevitavel enquanto as discussoes sobre emissoes eficiencia e eletrificaçao tomavam conta das salas de reuniao em stuttgart a porsche mantinha um v8 cuspindo fogo e vencendo corridas no outro lado do atlantico e esse motor ironicamente nao deveria para durar mais que uma temporada isso por que ele equipava o prototipo rs spyder desenvolvido para a american le mans series alms ele era um projeto meio clandestino dentro da propria porsche sem o glamour dos gt de rua nem a visibilidade dos programas oficiais de fabrica mas tinha algo muito valioso liberdade tecnica nas pistas americanas os engenheiros podiam experimentar soluçoes que jamais seriam aprovadas em um projeto para a produçao em serie e foi justamente essa liberdade que permitiu o nascimento do mr6 um v8 de 3 4 litros que parecia pequeno demais para o que entregava girava alto respirava melhor do que muitos motores maiores e acima de tudo era absurdamente leve o rs spyder competia em uma categoria inferior mas frequentemente superava prototipos da classe principal o segredo nao era a potencia mas a eficiencia mecanica quando wolfgang hatz o chefe de p&d da porsche começou a imaginar o 918 ele sabia que seria inevitavel partir de um motor existente começar do zero teria um custo proibitivo e atrasaria o projeto o que daria vantagem a concorrencia a pergunta era qual motor poderia carregar a responsabilidade de um hipercarro que precisava ser mais leve mais eficiente e mais sofisticado que tudo que a porsche ja havia feito e a resposta era quase constrangedora de tao obvia o rs spyder ja tinha o motor perfeito o problema era que ele estava do lado errado do universo a transiçao de um motor de corrida para uso civil nao e um exercicio de adaptaçao; e um projeto a parte que pode transforma lo em algo completamente diferente do original afinal um motor de competiçao pode ser reconstruido a cada 40 horas as vezes menos um motor de rua precisa durar 100 000 quilometros sem perder compressao a versao de pista trabalha com margens minimas de temperatura a versao de rua precisa sobreviver ao transito parado de uma tarde quente em dubai mas o mr6 tinha duas caracteristicas que justificavam o risco arquitetura moderna e versatilidade o v8 era compacto tinha uma eficiencia termica surpreendente e um comportamento que embora agressivo podia ser domado com um novo acerto e o chassi correto os engenheiros de weissach aumentaram o deslocamento para 4 6 litros mantiveram o virabrequim plano — condiçao indispensavel para que o motor nao perdesse sua personalidade — e reconstruiram cada sistema periferico para torna lo finalmente um motor de rua foi quase uma contradiçao em termos aumentar o deslocamento normalmente tornaria o motor mais lento para subir de giro mas no 918 o oposto aconteceu o ganho de volume deu ao mr6 a elasticidade que faltava para suportar a integraçao com os dois motores eletricos que fariam parte do sistema hibrido o resultado final entregava 608 cv e girava a mais de 9 000 rpm mantendo apenas 135 kg na balança para um v8 homologado para rua foi mais uma quebra das leis da fisica pela porsche o motor estava pronto mas a parte mais dificil ainda nao havia começado ele precisava se entender com a eletrificaçao e esse aprendizado nao viria da pista de endurance com o rs spyder — mas de um 911 que de tao experimental parecia uma heresia ambulante a porsche sabia construir motores excepcionais sabia fazer carros de corrida vencedores sabia reinventar o 911 centenas de vezes mas ainda nao sabia integrar motores eletricos a um carro esportivo mantendo o carater que justificava o escudo no capo saber eletrificar um prototipo experimental era uma coisa; fazer isso em um porsche de verdade era outra e ninguem dentro da fabrica queria ser o responsavel por colocar o primeiro passo em falso nessa nova era e nesse contexto que o 911 gt3 r hybrid entrou em cena hoje esquecido ele foi criado em 2010 como prototipo para o futuro sistema hibrido da porsche — um carro tao estranho sua combinaçao de motor boxer aspirado com dois motores eletricos na dianteira e um volante inercial girando 40 000 rpm era algo jamais visto em um porsche ele era um carro tao estranho aos olhos dos puristas que parecia ter sido criado apenas para provocar mas tudo bem porque ele nao precisava convencer os puristas ele precisava ensinar os engenheiros convencer o departamento financeiro e acima de tudo precisava encaixar na cultura da empresa a noçao de que a eletrificaçao nao era uma intrusao mas uma extensao logica do que a porsche sempre fizera transformar limitaçoes em vantagens o volante inercial montado onde normalmente estaria um passageiro o sistema nao acumulava energia em uma bateria quimica mas em massa rotativa quando o piloto freava o volante acelerava; quando ele exigia potencia o volante devolvia energia para os motores eletricos na pratica significava torque instantaneo mas apenas pelo tempo que o volante mantinha rotaçao era um sistema bruto quase primitivo mas perfeito para testar a dinamica de um carro pesado na dianteira com vetorizaçao eletrica e um fluxo de energia que mudava a cada curva e foi justamente isso que a porsche precisava aprender antes de ousar combinar o v8 do rs spyder com dois motores eletricos em um carro de rua o gt3 r hybrid nao ensinou apenas como adicionar força; ensinou tambem como nao destruir o equilibrio como garantir que o torque eletrico nao sobrecarregaria o eixo dianteiro como lidar com temperaturas variaveis como manter controle mesmo quando o sistema devolvia potencia em momentos que um carro puramente mecanico jamais faria e tudo isso aconteceu longe do conforto controlado dos laboratorios de weissach o aprendizado real veio no caos controlado da corrida de 24 horas de nurburgring onde o carro resistiu ate que um problema mecanico — nao eletrico — o tirasse da prova quando estava prestes a vencer a corrida o que importava para o 918 nao era o sistema de volante de inercia em si aquilo jamais seria usado em um carro de produçao o que importava era a confiança que ele gerou foi ali que porsche confirmou que a eletrificaçao nao precisaria ser um enxerto exotico e sim uma ferramenta sofisticada em busca de mais desempenho foi quando ela descobriu como usar a eletricidade sem perder sua essencia o gt3 r hybrid se tornou o antidoto contra o conservadorismo interno se um 911 de corrida hibrido era capaz de se destacar entao o porsche hibrido podia nascer sem medo a partir daquele momento o projeto deixou de ser uma aposta e se tornou inevitavel o v8 estava pronto a porsche estava convencida a tecnologia estava amadurecida no campo de batalha as peças estavam prontas faltava junta las — e fazer tudo funcionar sem parecer uma soma de componentes faltava dar ao carro personalidade propria note as saidas de escape nas laterais mas antes que o primeiro prototipo funcional ganhasse as pistas a porsche precisava de uma validaçao moral ela veio no salao de genebra de 2010 o conceito do 918 spyder nao era apenas um exercicio de design; era um balao de ensaio pintado em prata metalico com detalhes em um inedito acid green — a cor que passaria a definir a eletricidade para a marca a reaçao foi um choque sismico em poucas semanas a porsche acumulou mais de mil intençoes de compra o recado do mercado era claro o purismo era inegociavel mas o futuro era inevitavel o cheque em branco estava assinado; agora weissach precisava entregar o impossivel o v8 girava ate mais de 9 000 rpm e era tao leve que parecia desafiar o bom senso os motores eletricos entregavam torque imediato com uma precisao que nenhum sistema puramente mecanico poderia replicar a bateria de 6 8 kwh tinha densidade termica alta demais para ser ignorada e a promessa era que tudo isso conviveria em harmonia criando um hipercarro que funcionaria como um unico sistema so que essa promessa desafiava a fisica — so para variar o primeiro problema era termico o v8 podia lidar com calor extremo graças a sua origem nas pistas mas as baterias nao elas tinham tolerancias mais estreitas exigiam controle constante e nao podiam receber calor residual do escape foi por isso que o motor ganhou saidas de escape pelo topo do motor todo o sistema de exaustao precisava empurrar calor para cima e para fora o mais rapido possivel para manter vivas as celulas de ion litio montadas logo atras do habitaculo mas as saidas superiores nao eram apenas um duto de alivio termico; eles eram uma soluçao de packaging brilhante ao jogar o calor e o fluxo de escape para cima os engenheiros liberaram a parte inferior do carro sem os tubos quentes ocupando espaço na traseira o 918 pode ostentar um difusor gigantesco desobstruido que sugava o carro contra o solo com uma eficiencia que seus rivais presos a arquiteturas de escape tradicionais simplesmente nao podiam replicar o principal desafio contudo era a tal personalidade do carro em aceleraçao plena o v8 e os motores eletricos precisavam trabalhar juntos mas sem nunca se atropelar nas frenagens o carro tinha de decidir quanto da desaceleraçao viria dos freios fisicos e quanto seria convertido em energia para a bateria nas curvas o eixo dianteiro eletrico precisava entender quando ajudar a puxar o carro e quando desaparecer para nao quebrar a naturalidade do comportamento de motor central nao havia como resolver isso com engrenagens eixos e relaçoes finais era uma questao de coordenaçao e coordenaçao naquele contexto era sinonimo de eletronica se o carrera gt era um monumento a brutalidade mecanica o 918 seria um monumento a eletronica ele foi o primeiro porsche em que a grande parte da personalidade vinha do software — nao porque faltava motor mas porque havia energia demais de fontes distintas demais para deixar na mao apenas do hardware isso transformou o desenvolvimento do 918 em algo mais parecido com o de um aviao do que com o de um carro os prototipos iniciais se comportavam de maneira imprevisivel porque cada mudança no v8 afetava a eletronica e cada ajuste no sistema eletrico afetava a dinamica mecanica era um jogo de domino tridimensional que exigiu centenas de horas de validaçao em nurburgring um exemplo simples o motor eletrico dianteiro tinha torque demais para ser liberado sem filtros em um carro esportivo comum voce controla o torque com diferenciais de deslizamento limitado angulos de suspensao no 918 isso seria insuficiente a porsche teve de criar mapas dinamicos de torque que se alternavam conforme o carro entrava ou saia de uma curva o eixo dianteiro nao era apenas tracionado; ele era orquestrado e ele precisava agir com naturalidade para nao se comportar como um prototipo ao mesmo tempo ele precisava usar sua vantagem eletrica para corrigir limitaçoes fisicas inevitaveis da traçao traseira essa orquestraçao eletronica atingia seu apice no momento de reduzir a velocidade em um hibrido comum o pedal de freio e anestesiado resultado da transiçao entre a regeneraçao eletrica e o atrito das pastilhas contra os discos no 918 a porsche desenvolveu um sistema brake by wire tao sofisticado que o piloto jamais percebia onde terminava o torque negativo dos motores eletricos e onde começava a mordida das pinças o feeling de pedal permanecia puramente porsche nenhum esportivo moderno da porsche esta realmente pronto enquanto nao encara o nordschleife e praticamente um ritual da empresa com o 918 a expectativa ainda maior o programa inteiro existia para provar um ponto que eletrificaçao em vez de limitar a essencia de um carro esportivo poderia expandi la e nao havia forma melhor de provar isso do que derrubando o muro invisivel dos sete minutos uma meta que durante decadas parecia reservada a carros de corrida ou a obras de engenharia tao extremas que nao poderiam coexistir com exigencias de rua aqui e importante lembrar como era a tabela de tempos no circuito o carro mais rapido ainda era o dodge viper acr com 7 12 13 seguido pelo lexus lf a nurburgring package com 7 14 64 a barreira dos 7 30 havia sido quebrada apenas cinco anos antes e ninguem havia superado os 7 10 a primeira volta rapida do 918 mostrou duas coisas a primeira o eixo dianteiro eletrico fazia o carro apontar nas curvas como se fosse magnetico aquela meia tonelada de torque instantaneo disponivel ali naquele exato ponto do giro dava ao 918 uma capacidade de corrigir trajetoria que nenhum porsche de combustao conseguiria imitar o porsche com o melhor tempo no circuito era na epoca o 997 2 gt3 rs com 7 18 a segunda o v8 parecia ter sido projetado para esse lugar nas retas ele gritava nas saidas de curva ele respirava fundo e subia de giro como se tivesse nascido ali o carro nao era apenas rapido ele era confortavel em velocidade nas partes mais rapidas o carro parecia menor do que realmente era nas partes mais lentas parecia mais leve o sistema hibrido ate entao visto como um potencial complicador tornava se cumplice armazenava energia onde dava devolvia onde precisava e nunca exigia que o piloto administrasse nada alem de volante acelerador e freio esse era o ponto alto do 918 — ele nao parecia um hibrido ele parecia um porsche mais competente https //www youtube com/watch v=2yz8cizr6si mas nao era apenas o torque eletrico que mascarava o peso das baterias o 918 foi o laboratorio definitivo para o eixo traseiro direcional da marca ao esterçar as rodas traseiras o sistema virtualmente encurtava o entre eixos nas curvas fechadas e o alongava nas curvas de alta dando ao carro de 1 675 kg uma agilidade que desafiava a inercia e para aqueles que achavam que a hibridizaçao era um pecado contra a leveza a porsche oferecia o weissach package que incluia parafusos de titanio rodas de magnesio a remoçao do sistema de som e ate a substituiçao da pintura por adesivos especiais para economizar alguns gramas o 918 podia ser o carro mais complexo do mundo mas no fim das contas ele ainda era feito pelo mesmo pessoal que furava chaves de igniçao e fazia manoplas de cambio de madeira balsa em le mans quando a volta decisiva começou weissach ja sabia que o numero viria nao se sabia qual mas sabia se que seria historico o cronometro parou em 6 57 na primeira tentativa realmente limpa — o primeiro carro de produçao a quebrar a barreira mitica dos sete minutos e esse numero foi apenas o começo com desenvolvimento adicional e o weissach package o 918 marcou 6 57 736 de forma oficial e independente consolidando algo que ninguem imaginava no inicio do projeto um hibrido plug in com autonomia eletrica de uso urbano era agora o carro mais rapido do mundo em nurburgring aquela volta nao provava apenas que o 918 era eficiente rapido ou tecnologicamente avançado provava tambem que eletrificaçao nao precisava ser uma antagonista da combustao provava que engenharia inteligente podia romper paradigmas sem sacrificar identidade e acima de tudo provava que a porsche estava dobrando essa nova realidade a sua vontade quando o 918 chegou as lojas o publico o enxergou simplesmente como o terceiro membro da triade que iria enfrentar laferrari e mclaren p1 mas essa comparaçao sempre foi rasa ferrari e mclaren estavam entregando evoluçoes radicais de tudo aquilo que ja sabiam fazer motores termicos levados ao extremo e sistemas eletricos pensados apenas como multiplicadores de desempenho era justamente aquilo que a porsche nao quis fazer quando começou a desenvolver o 918 — um carrera gt mais rapido o 918 era outra especie de animal ele nao tentava ser o ultimo grande hipercarro da era da combustao; tentava ser o primeiro da nova era a diferença começa no berço a laferrari era a consagraçao do v12 aspirado apenas temperada com eletricidade o p1 era uma evoluçao do v8 biturbo que a mclaren vinha desenvolvendo desde o mp4 12c ambos eram espetaculares brutais e alinhados a tradiçao de suas marcas o 918 por outro lado surgia de uma necessidade real a porsche precisava provar que ainda conseguiria oferecer carros emocionantes quando as legislaçoes estivessem sufocando a combustao ele nao era uma celebraçao do passado mas um prototipo funcional do que viria nos proximos anos — mas em forma de carro de serie e por isso que ele se tornou o mais importante dessa triade nao porque venceu comparativos nem porque fez historia no nurburgring mas porque era o unico dos tres que apontava adiante o unico que nascia para responder ao futuro em vez de amplificar o passado o unico que transformou eletrificaçao em linguagem de performance ferrari e mclaren produziram hipercarros memoraveis; mas a porsche estava um capitulo a frente nessa historia — prova disso e que a ferrari so adotou essa abordagem do 918 na geraçao seguinte de seu supercarro a atual f80 o 918 nao foi o fim de uma era foi o inicio da proxima enquanto seus rivais hoje sao vistos como o apice de linhagens que chegaram ao limite o 918 permanece como o blueprint de tudo o que a porsche esta fazendo hoje do gerenciamento de energia do 919 hybrid que dominou o endurance ao conjunto do 963 e a entrega de torque do novo 911 t hybrid o dna deste hipercarro esta ainda hoje desenhando o futuro da marca ele foi o sacrificio necessario para que o motor de combustao pudesse sobreviver provando que a alma de um esportivo nao esta no combustivel que ele queima mas na forma com a qual ele vence a resistencia do ar e desafia as leis da fisica veja a lista completa com os 50 carros aqui
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