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Zero a 300

Chevrolet confirma novo Cruze RS, o conceito Porsche Mission R, Bottas confirmado na Alfa Romeo e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

Chevrolet confirma Cruze RS no Brasil

Não faz muito tempo que a Chevrolet anunciou quatro lançamentos para o mercado brasileiro ainda em 2021: o elétrico Bolt reestilizado (que de lá para cá foi adiado por risco de incêndio na bateria de alta voltagem), a Chevrolet S10 Z71, o SUV Equinox renovado, e uma misteriosa versão do Chevrolet Cruze.

Agora, sabemos qual será a novidade para o Cruze: a chegada da versão RS, confirmada exatamente um ano após a chegada do Onix RS.

O Cruze RS não será uma versão esportiva propriamente dita – está mais para uma “inspiração esportiva”, exatamente como aconteceu com o Onix RS. Não surpreende, até porque o carro usado como base, o Cruze Sport6, também não é um esportivo apesar do nome.

O nosso Cruze RS deve ser muito parecido com a versão já comercializada nos Estados Unidos em 2019 – na verdade, um pacote opcional com acabamento escurecido nos faróis, grade e lanternas, emblemas RS e a gravatinha da Chevrolet na cor preta.

Mecanicamente nada muda, e o Cruze RS continuará usando o motor 1.4 turbo de 153 cv e 24,5 kgfm ligado a uma caixa automática de seis marchas. E, tal qual o Onix RS, deverá posicionar-se logo abaixo da versão de topo – o que coloca seu preço em prováveis R$ 130.000-140.000.

 

Porsche apresenta conceito elétrico Mission R

A Porsche usou o recém-criado Salão de Munique, sucessor do Salão de Frankfurt, para dar ao público um vislumbre de seu futuro: o conceito Mission R.

Trata-se de um carro de corrida elétrico que, de acordo com a Porsche, pode dar origem a uma categoria monomarca a partir de 2025. Mas seu propósito é maior do que esse: o Mission R nasceu para ser uma vitrine dos elementos de design e tecnologia que a Porsche deve usar em seus futuros veículos elétricos.

O carro foi desenvolvido pela divisão de competição Porsche Motorsport em parceria com estúdio de design Porsche Style – ou seja, foi feito não só para inovar, mas para ser bonito. Ele usa tecnologia vista entes no Porsche Taycan, com dois motores elétricos que podem entregar 611 cv em condições normais ou 1.088 cv no modo “qualifying”. O motor dianteiro produz até 435 cv, enquanto o traseiro pode chegar a 653 cv. A força é moderada por uma transmissão direta, diferentemente do Taycan, que possui uma marcha especial para largadas. A Porsche diz que isso se deve ao fato de as competições usarem largadas lançadas, eliminando a necessidade de uma boa arrancada.

A Porsche diz que o Mission R é capaz de ir de zero a 100 km/h em menos de 2,5 segundos, com velocidade máxima de 300 km/h.

A carroceria traz proporções semelhantes às do Porsche 718 Cayman/Boxster, mas com 4,33 metros de comprimento e 1,99 m de largura, é um pouco mais curto e um pouco mais largo que ambos. A carroceria é feita de plástico reforçado com fibras naturais (NFRP), enquanto a gaiola de proteção integrada é de fibra de carbono. A Porsche diz que, com isso, conseguiu reduzir o peso do carro para menos de 1.500 kg.

O Porsche Mission R é movido por um conjunto de baterias de 80 a 85 kWh, o que garante 40 minutos de competição. O sistema elétrico de 900V, por sua vez, permite recargas de até 340 kWh, o que signfica que, nas condições ideais, o Mission R vai de 5% a 80% de sua capacidade de carga em 15 minutos.

A semelhança em tamanho com a dupla de esportivos de motor central-traseiro, porém, pode ser um sinal de que o Mission R também será usado como referência para os novos Cayman e Boxster elétricos que, segundo os britânicos da Autocar, têm chances de serem lançados já em 2022.

 

Mercedes-Benz EQE: novo “Classe E elétrico” é apresentado em Munich

A Mercedes-Benz também apresentou uma novidade elétrica no Salão de Munique: o novo sedã EQE 350, elétrico que, de certa forma, é o equivalente movido a bateria do Classe E na linha da fabricante.

O carro tem a mesma silhueta arredondada do luxuoso EQS – de lado, dá até para confundir os dois. O que muda, além do tamanho, é o desenho dos faróis, que são mais largos e baixos. Por dentro, a situação se repete – o EQE pode até vir com o painel Hyperscreen MBUX, que coloca a tela digital do quadro de instrumentos, a central multimídia e uma segunda tela para o carona todas juntas sob a mesma face de vidro, que ocupa toda a área do painel.

O Mercedes-Benz EQE é movido por dois motores elétricos que, juntos, rendem 292 cv e 54 kgfm de torque – força que é toda depositada nas rodas dianteiras. Os motores são alimentados por uma bateria de 90 kWh que, segundo a Mercedes, é suficiente para garantir 660 km de autonomia pelo padrão europeu.

E como sempre é preocupação nos elétricos, a autonomia do Mercedes-Benz EQE 350 não desaponta e tem um alcance de respeito: são 660 km para o sedã rodar de acordo com o padrão WLTP, graças a uma bateria de 90 kWh. O sedã vem equipado com dois motores elétricos, um no eixo dianteiro e outro no traseiro, embora enviem força somente para o dianteiro. São 292 cv de potência e 54,06 kgfm de torque.

A Mercedes diz que uma recarga completa em um ponto de 11 KW leva cerca de 8h20, tempo que cai para pouco mais da metade em um ponto de 22 kW. Em uma estação de recarga rápida de 170 kW, o tempo cai para impressionantes 32 minutos – e a fabricante afirma que, com 15 minutos, recupera-se 250 km de autonomia.

O Mercedes-Benz EQE será lançado mundialmente em 2022, e novas versões estão previstas.

 

Valtteri Bottas assina contrato com a Alfa Romeo

Começou com Kimi Räikkönen anunciando sua aposentadoria ao fim da temporada. Além de sinalizar o fim de uma era, o aviso do finlandês acabou agitando as coisas na Alfa Romeo – afinal, foi praticamente o anúncio de uma vaga na equipe.

Mas o lugar de Räikkönen nem vai ficar desocupado, porque a Alfa Romeo já assinou com outro finlandês: Valtteri Bottas, atualmente na Mercedes.

Bottas mostrou-se empolgado. “Estou animado para me juntar à Alfa Romeo no que será um novo desafio com uma marca icônica. Estou adorando a oportunidade de ajudar a liderar a equipe rumo à frente do grid, especialmente com o novo regulamento em 2022. Sou grato pela confiança depositada em mim e mal posso esperar para retribuir sua fé”, declarou o piloto.

E o finlandês deve mesmo estar ansioso – embora tenha se mostrado promissor na Mercedes-AMG, Bottas não vence há 20 corridas e atualmente é o terceiro na briga pelo título. Uma mudança de ares deve lhe fazer bem. O prazo do contrato não foi divulgado, embora a Alfa Romeo tenha dito que terá duração de “múltiplos anos”.

Por outro lado, sua saída da Mercedes abre caminho para que George Russell possa, enfim, ser chamado pela equipe alemã – algo que todos esperavam que fosse ocorrer no início deste ano. No momento, Russell está na Williams, que há tempos vem cambaleando na Fórmula 1, e tem feito seu melhor mesmo com um carro abaixo de suas capacidades.

De acordo com Toto Wolff, chefe da Mercedes-AMG F1, a decisão pela saída de Bottas já estava tomada, e ele só estava esperando que o piloto assinasse um contrato com outra equipe para fazer o anúncio. Vejamos quanto tempo vai levar para que Wolff dê sequência à contratação de George Russell.

Xiaomi registra sua divisão de automóveis

A Xiaomi, que vem despontando como uma das principais empresas de tecnologia do planeta, deu o primeiro passo para entrar no segmento dos carros elétricos:  companhia chinesa anunciou o registro de sua divisão de automóveis.

A nova subsidiária, chamada Xiaomi EV Company Limited, foi regularizada no dia 1º de setembro, com um aporte equivalente a US$ 8,1 bilhões.

A Xiaomi havia anunciado em março seu objetivo de desenvolver automóveis. Previsivelmente, o foco serão os carros elétricos e haverá um enfoque bastante forte na implementação de recursos autônomos.

Fora isso, o local onde será construída a nova fábrica ainda não é conhecido, e nem os detalhes dos modelos em si. Por ora, o que a Xiaomi tem é um SUV desenvolvido em parceria com a FAW (que, por sua vez, tem ligação com a Volkswagen), o Bestune T77 – que não é elétrico, mas sim movido por um motor 1.2 turbo de 143 cv.