Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Chevrolet lança pacote hardcore para o Camaro ZL1
Enquanto a nova geração do Camaro Z/28 não chega, a Chevrolet decidiu dar ao ZL1 um pouco mais de pimenta para seus clientes que pretendem acelerar em track days ou simplesmente algo mais hardcore que o ZL1 básico.
Seu nome é Camaro ZL1 1LE e ele usa o mesmo V8 LT4 de 660 cv da versão base, porém ganhou uma série de aperfeiçoamentos no campo dinâmico. À primeira vista o ZL1 1LE diferencia-se pela asa traseira de fibra de carbono, pelos defletores de ar e pelas aletas nos para-choques dianteiros (as dive planes), novidades que ajudam a produzir mais downforce, aumentando a aderência aerodinâmica do muscle car. Aderência aerodinâmica e muscle car na mesma frase. Quando você imaginou que isso aconteceria?
Depois o ZL1 1LE recebeu ainda novos amortecedores nas quatro rodas, com ajuste de altura independente. As rodas também são exclusivas, com uma polegada a mais na largura e pneus Goodyear Eagle F1 Supercar 3R, com banda de 325 mm na traseira. Some tudo e você terá 1,1 G de aceleração lateral — marca superior à do Corvette C6 ZR1 e 0,1 G abaixo do atual Corvette Z06. Além disso, o 1LE é 27 kg mais leve que o ZL1 padrão.
Com todas as modificações, o ZL1 1LE é três segundos mais rápido que o ZL1 convencional na pista de testes da Chevrolet em Milford (sim, a Chevrolet tem um campo de testes chamado mil ford). O modelo foi revelado neste último domingo (26) antes da Daytona 500, e começará a ser vendido no final deste ano com modelo 2018.
Petrobras anuncia nova redução nos preços dos combustíveis
A Petrobras anunciou na última sexta-feira (24) uma nova redução dos preços do diesel e da gasolina. Desde o sábado, o diesel ficou 4,8% mais barato nas refinarias, enquanto a gasolina baixou 5,4%.
A redução dos preços, segundo a Petrobras, foi motivada pela valorização do real, pela redução no valor dos fretes marítimos e por “ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno”. Caso os reajustes sejam repassados integralmente pelas distribuidoras (o que dificilmente acontece, conforme explicamos neste post), os preços poderão cair até R$ 0,09 nas bombas para ambos os combustíveis.
Como também explicamos anteriormente, desde outubro de 2016 os preços dos combustíveis são revistos ao menos uma vez a cada 30 dias por um conselho interno da Petrobras, que avalia as variáveis de mercado para definir se haverá reajuste ou não. A política de preços faz parte do plano de negócios estabelecido pela estatal em 2016 para recuperar seu valor de mercado.
BMW revela os detalhes do novo Série 1 Sedan
Enquanto estamos todos relaxando neste feriado de Carnaval, a BMW está lançando nesta segunda-feira (27) o novo BMW Série 1 Sedan, modelo feito exclusivamente para o mercado chinês (algo difícil de acreditar, considerando que a Mercedes e a Audi têm versões sedã dos rivais do BMW Série 1). Isso significa que, agora que foi oficialmente apresentado ao público, finalmente podemos conhecer todos os detalhes do modelo.
Ao comparar as dimensões a ideia de mantê-lo exclusivo para o mercado chinês soa ainda mais absurda. Com 4,45 m de comprimento, 1,80 metro de largura e 1,44 metro de altura, ele tem exatamente o mesmo comprimento e largura do Audi A3 Sedan, e a mesma altura do Mercedes CLA (que é 18 cm mais longo e 3 cm mais estreito).
Outra semelhança com seus rivais é o conjunto mecânico, formado por motores turbo de quatro cilindros e tração dianteira. Em sua versão de topo, a 125i Sedan, o modelo usará um 2.0 turbo de 231 cv e 35,6 mkgf combinado ao câmbio automático de oito marchas da ZF, já usado em todos os demais Série 1. Com esse conjunto o 125i vai de zero a 100 km/h em 6,8 segundos e chega aos 250 km/h. Os números são exatamente os mesmos do Audi A3 Sedan 2.0 TFSI, de 230 cv. O Mercedes CLA250 Sport é pouco menos potente, tem 211 cv, mas leva apenas 0,1 segundo a mais para chegar aos 100 km/h e também vai aos 250 km/h.
Mais abaixo o 120i Sedan usa o mesmo 2.0 turbo, porém com 192 cv e 28,5 mkgf, e igualmente combinado ao câmbio ZF 8HP. Com menos potência, ele vai de zero a 100 km/h em 7,5 segundos e chega aos 235 km/h. O modelo de entrada, 118i Sedan, usa um motor 1.5, porém com três cilindros em vez de quatro como seus rivais CLA180 e A3 Sedan 1.4 TFSI. O câmbio aqui é um automático de seis marchas, que ajuda a levar o Bimmer aos 100 km/h em 9,4 segundos e à máxima de 212 km/h.
Por dentro, o Série 1 Sedan usa um painel e um console central exclusivos, diferentes do seu irmão hatchback, e será equipado com ar-condicionado automático e direção eletromecânica com assistência variável. A lista de recursos de segurança inclui assistente de estacionamento, alerta de risco de colisão frontal, frenagem automática de emergência, assistente de estacionamento além dos controles de tração e estabilidade e cruise control adaptativo.
Como dissemos, a BMW afirma que o modelo será vendido apenas na China, mas não se surpreenda se ele acabar lançado também no restante do mundo em um futuro próximo.
Noruega quer acabar com os carros movidos a combustão em oito anos
O governo norueguês publicou um relatório no qual anuncia sua intenção de eliminar a venda de carros a gasolina e a diesel até 2025. Como eles farão isso? Usando um sistema de taxas sobre carros poluentes como “incentivo” à compra de carros com zero emissões.
A Noruega já vem adotando medidas de incentivos para veículos “não-poluentes” desde 1990 como isenção de impostos de importação, permissão para usar faixas de ônibus, taxas e impostos de circulação reduzidos, isenção de taxas de estacionamento público e até isenção de tarifas de balsas e pedágios, contudo, os veículos movidos a combustão interna continuam sendo maioria.
Por isso, o Parlamento local decidiu estabelecer uma meta para acabar com os carros a combustão: 2025. Até lá todos os carros vendidos no país deverão ser elétricos ou movidos a hidrogênio. É uma meta ambiciosa — para não dizer que é desconectada da realidade —, mas segundo os governantes, “com as políticas certas” isso será possível. Por “políticas certas”, o governo norueguês pretende simplesmente aumentar ainda mais as taxas sobre carros poluentes e isentar os não-poluentes.
Em 2015 os veículos elétricos representavam 22% do mercado interno norueguês e esse número deve aumentar para 30% nos próximos três anos. O crescimento de 70%, portanto, precisará acontecer em cinco anos.