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Chevrolet Onix RS e Onix Plus Midnight têm preços revelados
No dia do lançamento da dupla Onix RS e Onix Plus Midnight, a Chevrolet disse que não iria revelar os preços – mas que nós saberíamos muito em breve. Pois é: dois dias depois eles resolvem nos contar.
E nós fomos otimistas em relação aos preços: o Onix RS custa R$ 75.590 – R$ 1.500 abaixo da versão de topo Premier. Já o Onix RS Midnight sai por R$ 81.390, ou R$ 600 a mais que a versão Premier, no qual é baseado.
Vale lembrar a lista de equipamentos. Ambos os carros vêm de série com, faróis com mascara negra e projetores, seis airbags, controles de tração e estabilidade, hill-holder, direção elétrica, volante com regulagem de altura e profundidade, central multimídia MyLink com tela de 8” compatível com Android Auto e Apple CarPlay, sistema de som com seis alto-falantes, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos e sensor de estacionamento traseiro. O Onix Plus Midnight adiciona câmera de ré, chave presencial e partida por botão.
Os dois carros são equipados com motor 1.0 turbo de 116 cv, mais câmbio automático de seis marchas. (Dalmo Hernandes)
Próximo Renault Mégane pode virar crossover
A Renault já começa a pensar em como será a próxima geração do Mégane – e o prognóstico, para quem curte o hatchback, não é bom: ele pode dar origem a um crossover para manter-se viável e competitivo no mercado.
De acordo com a Reuters, a fabricante francesa considera seriamente a ideia de o próximo Mégane dar origem a um crossover. A partir daí, as possibilidades são duas: transformar de vez o modelo, ou apenas usar o próximo Mégane como base para um modelo separado.
Fontes ligadas à fabricante disseram à publicação que nada foi decidido ainda, mas alguns fatores devem ser levados em conta. Primeiro: a Renault já possui uma boa variedade de SUVs e crossovers na Europa, como o Arkana (que quase foi vendido no Brasil), o Koleos e o Captur. Sendo assim, não seria necessário matar o Mégane hatchback para ofertá-lo como crossover – basta desenvolver uma versão com suspensão elevada e visual mais robusto. Além disso, o fim do Mégane hatchback também significaria o fim do Mégane RS.
Não seria a primeira vez que o Mégane empresta sua plataforma e nome para um veículo de outro segmento – basta lembrar da minivan Mégane Scenic, que fez sucesso no Brasil nas décadas de 1990 e 2000. (Dalmo Hernandes)
Ferrari Omologata é mais um belíssimo tributo ao passado
A Ferrari não cansa de pegar seus já exclusivos supercarros e transformá-los em algo ainda mais exclusivo. Foi o que aconteceu com esta 812 Superfast, que agora se chama “Ferrari Omologata”. Se fosse para apostar, diríamos que é uma homenagem à Ferrari 250 GTO. Mas não é nada explícito – a Ferrari geralmente é sutil em suas referências ao passado.
De todo modo, o carro ficou bonito. A carroceria é totalmente nova, feita de alumínio, e recebeu superfícies mais limpas e uma grade mais discreta, levemente ovalada. A silhueta do carro tem uma pegada fastback mais tradicional, e o vidro traseiro deu lugar a uma persiana – um toque clássico quase oitentista. As lanternas traseiras agora são unitárias (e não duplas como na 812), o que também é um toque clássico.
O carro foi encomendado por “um distinto cliente europeu”, segundo a Ferrari. E a fabricante não diz se fez alguma coisa no motor – até porque, com um V12 de 6,5 litros e 800 cv, a 812 Superfast não precisa de mais desempenho. Ela já vai de zero a 100 km/h em menos de três segundos e tem velocidade máxima de 340 km/h. Super fast, indeed. (Dalmo Hernandes)
Audi ameaça encerrar produção no Brasil
A Audi não está muito contente com as promessas do extinto programa Inovar Auto, vigente no Brasil entre 2012 e 2017 para estimular a produção de automóveis no Brasil. Na ocasião, o governo federal criou o “super IPI” para sobretaxar os carros que não fossem produzidos no Brasil ou em países com os quais temos parcerias comerciais (México e Argentina) como forma de forçar as fabricantes a investirem na produção local. Em contrapartida, o Brasil oferecia um mercado consumidor de centenas de milhões de compradores — o que não aconteceu porque entramos em uma crise da qual ainda não nos recuperamos.
Na ocasião, Audi investiu R$ 500.000.000 na reativação de sua fábrica em São José dos Pinhais/PR com a promessa do governo federal em restituir o IPI dos modelos importados que fossem nacionalizados — a fábrica só foi inaugurada em 2015. Porém, a Audi (e nenhuma outra fabricante que nacionalizou os modelos) recebeu esta restituição. Segundo a Audi, as fabricantes alemãs que nacionalizaram seus produtos com novas fábricas (Mercedes-Benz, BMW e a própria Audi) aguardam uma restituição de R$ 290.000.000.
A Audi não especificou o quanto deste montante lhe corresponde, mas considerando que o volume de vendas das três marcas foi razoavelmente equilibrado, é seguro dizer que o governo lhe deve cerca de um terço deste valor.
Como a Audi está prestes a encerrar a produção de seu único modelo nacional, o A3 Sedan (o Q3 mudou de geração e passou a ser trazido da Hungria), a fábrica será paralisada no final de 2020. Se a paralisação é temporária ou uma desativação, dependerá do pagamento desta restituição, porque a Audi considera atualizar a fábrica para produzir a nova geração do A3 localmente, porém o valor devido pelo governo é equivalente a uma fatia considerável deste investimento.
Daí a ameaça em não continuar a produção brasileira: com a quebra do acordo de restituição, a Audi diz que “é difícil convencer a matriz a investir em um país sem compromisso”. A Audi agora espera ao menos uma sinalização de que a restituição será feita, ainda que em longo prazo. Caso contrário, a fábrica de São José dos Pinhais/PR, continuará fabricando somente modelos Volkswagen e os Audi voltarão a ser importados como nos anos 1990. (Leo Contesini)