FlatOut!
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Zero a 300

Civic Si 2020 chega por R$ 180.000, o fim do Dodge Journey, Aston Martin finaliza primeiro DB5 Goldfinger e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Honda Civic Si chega à linha 2020 com atualização sutil por R$ 180.000

Apesar de não ter a mesma aura mítica de alguns anos atrás, o Civic Si continua sendo um carro interessante: carroceria cupê, motor 1.5 turbo de 208 cv, câmbio manual de seis marchas e zero a 100 km/h na casa dos sete segundos baixos. E agora ele chega à linha 2020 com algumas (poucas) mudanças e um novo preço: R$ 179.990 – R$ 20.000 a mais que antes.

A novidade estética é o novo para-choque dianteiro, que agora traz molduras lisas para os faróis de neblina (antes elas imitavam grades do tipo colmeia) com frisos na cor da carroceria. As rodas de 18 polegadas têm novo desenho, e os faróis de neblina agora são de LED. Por dentro, o que muda é o revestimento dos bancos, com novos detalhes em vermelho. Além disso, o cupê passa a contar com o sistema Active Sound Control, que amplifica o ronco do motor para dentro da cabine usando os alto-falantes; transmissão com relações 6% mais curtas, carregador por indução, sensor de chuba e faróis de neblina de LED.

Outros equipamentos de série incluem central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto, sistema de som com 10 alto-falantes e 450W, câmera de ré, câmera no retrovisor direito, hill-holder, controles eletrônicos de estabilidade e tração e seis airbags.

Fora isto, a linha 2020 do Civic Si passa a contar apenas com três cores: preto, branco e vermelho – o azul deixa de ser oferecido. (Dalmo Hernandes)

 

Dodge Journey terá produção encerrada em 2020

O Dodge Journey é o único modelo vendido pela fabricante norte-americana no Brasil (sim, ainda é vendido) e logo será o último: a Fiat Chrysler Automobiles anunciou na última sexta-feira (3) que o crossover, vendido por aqui desde 2008, deixará de ser fabricado em Toluca, no México, consequentemente saindo de linha no resto do mundo.

A divisão brasileira da Dodge diz que ainda possui algumas unidades em estoque – mas não diz quantas. E afirma que o pós-venda, o programa de manutenção e a disponibilidade de peças não será afetada.

O Dodge Journey, para se ter uma ideia, ainda está na linha 2018 no Brasil, e nos Estados Unidos sofria com a concorrência forte – mesmo dentro de casa, com a renovação da linha da Jeep que tirou o foco da Dodge aos olhos dos norte-americanos. Mesmo lá o portfólio da marca é pequeno: agora, apenas Durango, Charger e Challenger, todos eles com pegada esportiva e opção pelo V8 Hellcat de 717 cv.

Além do Journey, a Dodge também anunciou o fim da produção da minivan Grand Caravan, que deixou de ser vendida no Brasil em 2016. Assim, ficamos tentados a deduzir o caminho que a Dodge pretende seguir daqui em diante: tornar-se a marca mais esportiva da Chrysler. O que ainda inclui, esperamos, o plano de renovar o Charger e o Challenger com a plataforma do Alfa Romeo Giulia. (Dalmo Hernandes)

 

Ford divulga teaser da família Bronco

Um dos lançamentos mais aguardados e mais importantes da Ford para este ano, o Ford Bronco, acaba de ganhar mais um teaser oficial. O modelo continua incógnito, mas agora aparece em sua linha completa, que terá três modelos diferentes: o Bronco regular, uma versão crossover batizada Bronco Sport e uma variação de chassi curto com capota e portas removíveis.

Nascido nos anos 1960 como uma resposta ao Jeep CJ-5, o Bronco volta claramente mirando no Wrangler, como fica claro por sua versão de duas portas e também pelo badge “Built Wild”, uma cópia completa do “Trail Rated” da Jeep. Segundo a Ford, os carros “Built Wild” são submetidos a “uma série de testes de elevada tortura”, elaborados para “garantir que os modelos Ford sejam capazes de lidar com as condições mais severas”. Parece que já vimos isso antes — não é mesmo, Jeep?

O Bronco, contudo, tem potencial para enfrentar também a evolução do concorrente britânico do Jeep CJ-5, o Land Rover Defender. Como o modelo inglês, ele também tem um visual moderno, com ares de carro conceito, o que o torna um lançamento com grande potencial — especialmente na versão Sport.

Isso, porque o Bronco Sport será produzido sobre monobloco em vez de chassi tipo escada, o que o tornará mais barato e mais confortável. Talvez por isso a Ford esteja planejando oferecê-lo no Brasil na posição que  até pouco tempo atrás era do Fusion (sim, substituir um sedã por um SUV, você já deveria estar acostumado a isso), apesar de a desvalorização do real não ajudar muito nos planos. O modelo deverá chegar aos EUA custando entre US$ 25.000 e US$ 30.000, o que o colocaria na faixa dos R$ 200.000, concorrendo com outros SUV premium de marcas mais prestigiadas nesse segmento. Por outro lado, o design do carro realmente passa a impressão de um produto premium, então pode ser que ele funcione nesta faixa de preços — isso, claro, se a Ford trouxer mesmo o Bronco Sport.

O lançamento dos modelos Bronco está marcado para o dia 13 de julho, exatamente daqui a uma semana, na próxima segunda-feira. (Leo Contesini)

 

Toyota Heritage irá fornecer peças para o 2000GT

A divisão Heritage da Toyota, dedicada a cuidar de seus veículos clássicos e fabricar peças para ele, anunciou que voltará a fornecer componentes para o lendário 2000GT.

O esportivo é um dos mais raros Toyota já feitos – existiram apenas 351 exemplares, produzidos entre 1967 e 1970 em parceria com a Yamaha, que também ajudou no desenvolvimento do carro. Ele é um clássico absoluto graças a seu visual impecável, com proporções típicas dos grand tourers da época e faróis escamoteáveis; e ao desempenho com o motor de seis cilindros de dois litros e 150 cv – ele era capaz de chegar aos 220 km/h, sendo um dos carros mais velozes de seu tempo.,

A Toyota diz que voltará a fabricar, por enquanto, componentes da transmissão como engrenagens, sincronizadores, juntas, rolamentos e trambulador, além dos componentes internos do diferencial. As peças serão vendidas apenas a proprietários do 2000GT para evitar especulação do mercado, e estarão disponíveis nas concessionárias japonesas e no site da Toyota Gazoo Racing a partir de 1º de agosto. As vendas para outros países estão planejadas para pouco depois. (Dalmo Hernandes)

 

Aston Martin completa produção do primeiro DB5 Goldfinger

 

Você deve lembrar que há quase dois anos a Aston anunciou que iria produzir uma pequena série de modelos de “continuação” do DB5, caracterizados como o carro que estrelou “007 Contra Goldfinger” em 1964. Agora, depois de todo este tempo, o primeiro modelo finalmente ficou pronto.

Segundo a Aston, o modelo apelidado jamesbondicamente como “Job 1” levou 4.500 horas para ficar pronto e usa uma sequência original dos números de chassi do DB5 dos anos 1960. O carro foi construído sobre um chassi de aço e ganhou um 4.0 seis-em-linha com três carburadores e 290 cv, combinado ao câmbio de cinco marchas da ZF com diferencial de deslizamento limitado, freios a disco, direção de pinhão e cremalheira, amortecedores/molas tipo coilover e braço Watt na suspensão traseira.

Como é um modelo “Goldfinger”, ele tem os gadgets que apareceram no filme do agente secreto há 56 anos, incluindo os para-choques “limpa trilho”, o lançador de fumaça, sistema de despejo de óleo, placa tripla, réplica de metralhadoras na dianteira, e escudo a prova de balas na traseira.

Por dentro, ele tem uma tela falsa de radar, telefone e teto removível sobre o banco do passageiro. Os demais modelos de continuação desta série serão produzidos ao longo deste segundo semestre, mas as entregas não devem acontecer tão cedo, afinal, 4.500 horas são 187 dias e meio de trabalho contínuo. Considerando um expediente padrão de oito horas, estamos falando de 562 dias — daí a demora para a produção do primeiro modelo. (Leo Contesini)