Nos últimos anos a Fórmula 1 e o automobilismo em geral tem evoluído muito mais na aerodinâmica do que na tecnologia de motores, mesmo com os novos powertrain híbridos. A coisa atingiu níveis tão complexos, que as equipes com menos orçamento para desenvolver um carro precisam recorrer à simulações matemáticas em vez de usar os servicos caros, porém sofisticados dos túneis de vento.
Acredita-se, por exemplo, que a superioridade dos carros da Mercedes-AMG nesta temporada se deve à qualidade do fluxo aerodinâmico através dos radiadores do turbo e do motor nos sidepods, e não apenas no powertrain (que é compartilhado com Force India, McLaren e Williams).
Os túneis de vento, contudo, não são novidade. Eles foram criados da forma que os conhecemos hoje há mais de 100 anos pelo engenheiro francês Gustave Eiffel — o mesmo homem que projetou a torre que leva seu sobrenome e a estrutura metálica da Estátua da Liberdade e já eram usados em outras formas desde o começo do século 18.