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Automobilismo Papo de Garagem Técnica

Como o Ariel Fan Car Aero-P resgatou uma tecnologia proibida dos anos 60 para gerar downforce

Há um certo consenso entre os engenheiros apaixonados por dinâmica dos fluidos de que a Fórmula 1 chegou a um patamar de refinamento de estudo aerodinâmico de causar inveja à indústria aeroespacial. A coisa está tão extrema que componentes como dezenas de geradores de vórtices (não sabe o que é? Explicamos tudo nesta reportagem) espalhados nas asas e carenagem, componentes flexíveis e o uso de ar quente (leia-se escapamento) para acelerar o escoamento aerodinâmico são notícia velha, o óbvio ululante. Eles estão literalmente no patamar de rocket science e seus engenheiros não usam mais linguagem terrestre para se comunicar. Pior ainda. Se você acha que eles estão próximos do limite possível, saiba que há um amontado de papel que segura a Fórmula 1 de virar coisa de alienígena em termos de performance: o regulamento técnico. É ele que, por muito tempo, impediu a tecnologia das asas móveis, recurso bastante rudimentar que foi usado em larga escala na categoria em 1969 – a