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Car Culture

Como os carros influenciaram o rock e as guitarras

Em 1949, quando a General Motors colocou no mercado o novo Oldsmobile Futuramic 88, o “carro mais barato com o motor ‘rocket'”, ela acertou em cheio o espírito da época da sociedade americana. O carro evocava o otimismo com a recuperação econômica, a modernidade da era espacial e entregava um novo nível de potência e desempenho a preços acessíveis.

O carro foi um sucesso instantâneo a ponto de inspirar o lendário compositor Ike Turner a compor a canção “Rocket 88” em março de 1951. A música era um R&B da época, um dos estilos que se fundiram para criar o rock ‘n’ roll anos mais tarde, na qual ele fantasiava sobre como seria dirigir um Olds Futuramic 88 novo em folha. Há quem diga que esta foi a primeira canção de rock da história, o que é uma afirmação questionável.

O que não se questiona é sua importância como pedra fundamental da associação entre rock ‘n’ roll e automóveis — algo que seria fortalecido ao longo dos anos 1950, especialmente com o advento do rádio transistorizado, que popularizou o equipamento como item de série. A cultura automobilística passou a ter trilha sonora, e ela era a música da época: o rock ‘n’ roll. E esta influência foi recíproca, porque, além dos artistas que fizeram fama com músicas inspiradas pela cultura automobilística da época — mais notadamente os Beach Boys, que eram mais graxeiros que praieiros —, os carros também inspiraram a indústria de guitarras ao longo dos anos 1960.

 

As cores da Fender

Apesar de ter adotado a linha de produção somente no sexto ano do Modelo T, Henry Ford sempre soube que precisava acelerar o tempo de fabricação de automóveis para torná-los acessíveis e aumentar sua lucratividade. Foi por isso que todos os Modelo A saíram de fábrica com a carroceria vermelha, todos os Modelo K eram Azul Royal, todos os Modelo R eram também vermelhos e, por isso ele disse que faria Modelos T do jeito que os consumidores quisessem desde que fossem pretos.

Em 1909 ele decidiu que deixaria de fabricar todos os outros modelos para se dedicar exclusivamente ao Ford T, e faria ele somente em uma única configuração, com uma única cor, abandonando todas as demais oferecidas até então.

A escolha era lógica: a tinta preta era a que tinha a secagem mais rápida, o que permitia acelerar a produção de veículos. Isso se tornou especialmente necessário a partir de 1913, quando Ford adotou a linha de produção em sua fábrica, o que fez o tempo de construção do Modelo T despencar para algumas poucas horas, reduzindo também seu preço e aumentando os ganhos em escala.

Essa monotonia cromática, contudo, começou a mudar nos anos 1920. Foi quando a Dupont lançou o Duco (Dupont Coating), uma linha de tintas com base de nitrocelulose, um composto orgânico que tinha uma secagem extremamente rápida para a época. A tinta era composta de apenas três componentes básicos: pigmento, resina e solvente. O pigmento (cor) e a resina (endurecedor/verniz) eram misturados ao solvente (acetona) para ter consistência e uniformidade na aplicação. Durante a secagem, o solvente evapora, deixando o pigmento aderido à superfície e a resina endurecida como uma camada protetora (e brilhante) para o pigmento.

A tinta Duco foi amplamente utilizada pela GM, que viu na novidade uma forma de oferecer carros coloridos com a agilidade necessária em uma linha de produção. Além disso, a pintura com base de nitrocelulose — ou “verniz nitro” como se fala popularmente — era fácil de polir e de consertar.

Nessa mesma época, um técnico de eletrônica californiano chamado Leo Fender e seu sócio George Fullerton fizeram com as guitarras elétricas o que Henry Ford fez com os carros: criaram uma forma rápida de produzi-las em escala industrial, baixando seu custo. A guitarra foi batizada como Fender Esquire e se tornou um grande sucesso de vendas, dando início à era das guitarras de corpo sólido, que se tornaram dominantes no mercado musical.

Como Ford, Fender precisou de uma forma de pintar suas guitarras de forma rápida. Ele até fez cores personalizadas no início — um tom amarelado conhecido como “Blonde” e uma pintura em degradê conhecida como “Sunburst”, que simulava a pintura envelhecida dos antigos violinos europeus —, mas logo entendeu que a forma mais rápida de pintar suas guitarras era usando o que a Dupont tivesse disponível em catálogo — o que também o ajudaria na hora de definir a paleta de cores. Usando o catálogo da Dupont, ele não precisaria se preocupar com tendências e com cores da moda. A Dupont faria isso.

Nos anos 1950, em pleno boom do automóvel americano, o que a Dupont tinha disponível era a linha Duco, usada pela indústria automobilística. O resultado foi uma linha de guitarras inteiramente em sintonia com a moda dos carros, o que ajudou a popularizar seus baixos e guitarras — especialmente entre os mais jovens. Some isso ao nascimento do rock ‘n’ roll na metade da década e você tem a receita pronta para o sucesso. E foi o que aconteceu: a Fender se tornou a maior fabricante de instrumentos musicais do planeta, a ponto de ser vendida à gigante CBS (a rede de TV/rádio/gravadora) em 1964.

A Cadillac era a favorita da Fender. Do catálogo da marca de luxo da GM vieram sete cores: os azuis “Sonic Blue”, “Lake Placid Blue” e “Daphne Blue”, o branco “Olimpic White”, o vermelho “Dakota Red”, o prata “Firemist Silver” e o dourado “Firemist Gold”.

Da GM vinham o dourado “Shoreline Gold Metallic” (Pontiac), o lilás “Burgundy Mist Metallic” (Oldsmobile), o prata “Inca Silver Metallic” (Corvette), e os verdes “Foam Green” (Buick) e “Surf Green” (Chevrolet).

Do catálogo da Ford vinham os vermelhos “Fiesta Red” (Thunderbird) e “Candy Apple Red” (Mustang), os azuis “Blue Ice Metallic” (Ford) e “Ocean Turquoise Metallic” (Mercury), o cinza “Charcoal Frost Metallic” (Lincoln), e os verdes “Teal Green Metallic” (Lincoln) e “Sherwood Green Metallic” (Mercury). Havia ainda o rosa “Shell Pink” da DeSoto, o preto sólido usado por todas as fabricantes.

Em pouco tempo os rivais indiretos da Fender, marcas como Gibson, Kay, Danelectro e Silvertone também adotaram o catálogo da indústria automobilística — que era majoritariamente fornecido pela Dupont, por meio de sua linha Duco.

Já no fim dos anos 1960 as tintas com base de nitrocelulose foram substituídas pelas tintas com base acrílica de poliuretano (o famoso PU). Para os carros isso significou um acabamento mais brilhante, mais resistente e mais duradouro.

Nas guitarras esse verniz permitiu uma pintura mais uniforme, porém acabou isolando demasiadamente a madeira do corpo, impedindo sua ressonância natural. Para muitos músicos, produtores e colecionadores, o acabamento de nitrocelulose é um dos elementos que faz as guitarras e baixos Fender anteriores à venda para a CBS soarem tão bem, e até hoje os instrumentos feitos à mão pelas custom shops (pense nelas como os programas de restomods e recriações das fabricantes de automóveis) usam pintura com base nitro por essa razão.

Quanto aos carros, é possível distinguir claramente um survivor desta época de um carro restaurado com pintura de poliuretano — há diferença nas camadas de pintura, no tipo de desgaste (se houver), no brilho e na textura. Ao se restaurar com pintura poliuretano um carro originalmente pintado com tinta nitro, se cria uma distorção histórica, uma alteração da realidade da época e a percepção que se tem hoje dos carros daquela época.

Como os carros, as guitarras também têm seus níveis de valorização histórica. Há muitas nuances, mas, via de regra, a valorização é semelhante à dos carros: quanto mais original, mais valioso. Survivors são mais valiosos que restaurações fora dos padrões. Matching numbers são mais valorizados que os modelos montados com diversos componentes e por aí vai. No fim das contas, as semelhanças vão além da paleta de cores…

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E mais: as fabricantes de guitarras também buscaram inspiração no design e na terminologia dos automóveis. Com isso, dezenas de modelos de carros e guitarras compartilharam nomes nos anos 1950 e 1960 com influências recíprocas.

 

Um carro, uma guitarra e um nome

O melhor exemplo talvez seja a Gibson Firebird (essa beleza aí acima). Em 1962, a Gibson tinha modelos inspirados majoritariamente no design clássico de violões espanhóis (o violão comum que conhecemos no Brasil) e sua primeira tentativa de modernizar sua linha de produtos, feita entre 1957 e 1959, não fora muito bem-sucedida. Para não correr o risco de envelhecer a marca, o presidente da Gibson, Ted McCarty, convenceu o designer de automóveis Ray Dietrich, que fora um grande coachbuilder entre 1925 e 1960, a desenvolver uma nova guitarra.

Inspirado pelos carros dos anos 1950, com seus rabos de peixe e elementos da “space age” com inspiração aeroespacial, Dietrich desenvolveu um modelo assimétrico, com um estilo que ficaria conhecido mais tarde, de forma genérica, como “offset”.

A guitarra foi batizada como Firebird — um nome que já havia sido usado pela GM em um trio de carros conceito apresentado no Motorama de 1957, o Firebird I, II e III. Curiosamente, a Gibson também usou Firebird I, II e III para as diferentes variações da guitarra.

Segundo consta, a coincidência dos nomes foi só isso mesmo: uma coincidência. Isso, porque segundo os registros da Gibson, o nome da guitarra nasceu em um brainstorming a partir de uma sugestão de batizá-la como “Phoenix”, a palavra inglesa para “fênix”, a mitológica ave que renasce das cinzas. Em inglês, a fênix também é chamada de “Firebird”, o pássaro de fogo. A guitarra não fez tanto sucesso, mas o Pontiac lançado cinco anos mais tarde com o mesmo nome marcou época.

 

Ford Mustang e Fender Mustang

Em março de 1964 a Ford colocou em produção o Mustang, um sucesso instantâneo por combinar tudo o que um americano poderia querer em um carro na época. Enquanto isso, nas pranchetas da Fender na Califórnia, os designers trabalhavam em um novo modelo de entrada que precisava ter apelo junto aos iniciantes e estudantes do instrumento — em sua maioria jovens fascinados pelo rock ‘n’ roll e todos os elementos daquela recém-nascida cultura jovem.

Embora a Fender não declare abertamente que se inspirou no Ford Mustang para batizar sua nova guitarra, o fato de ela ter sido lançada em agosto de 1964 e de ganhar uma edição chamada “Competition Mustang” com faixas de corrida no mesmo ano em que Carroll Shelby colocou o Mustang para correr nas pistas americanas, deixa mais do que evidente que a inspiração para a Fender Mustang foi mesmo o Ford Mustang.

 

Jaguar Cars e Fender Jaguar

Outra guitarra da Fender que tem nome de carro é a Fender Jaguar. Desta vez, a Fender assumiu a inspiração automobilística indiretamente: a primeira campanha da Fender Jaguar tinha como coadjuvante um Jaguar E-Type. Nem forçando a barra dá pra dizer que foi mera coincidência.

 

Ford Bronco e Fender Bronco

A Fender curtia mesmo os carros, pelo jeito. Bronco é um cavalo chucro, não adestrado, um… bronco. Em 1967, a Fender lançou uma guitarra de entrada, simples, espartana, chamada Bronco. Poderia até ser uma referência à simplicidade do cavalo chucro, mas…

… a Ford havia lançado no ano anterior um utilitário muito bem-sucedido chamado Bronco. Sim, o Bronco que conhecemos até hoje e que trilhou a história da Ford fora do asfalto. De novo: dá pra dizer que foi mera coincidência?

 

Plymouth Coronado e Fender Coronado

É… a Fender tem muitas coincidências automobilísticas mesmo. Em 1965 eles lançaram uma guitarra semi-acústica em uma tentativa de capitalizar com o sucesso deste tipo de instrumento, ocorrido após a “invasão britânica”, quando dezenas de bandas inglesas estouraram nos EUA depois dos Beatles.

A guitarra começou a ser planejada em 1964 e tinha como propostas de nome Fender Fantasy e Fender Aztec, mas, pouco antes de seu lançamento, o nome Coronado foi escolhido. Na época, a Plymouth produzia um sedã de oito lugares (sim, oito lugares em um sedã) chamado Plymouth Coronado.

Um sedã de oito lugares não parece algo legal para se associar a uma guitarra — a menos que você queira que ela tenha uma imagem refinada, como um artigo de luxo que era o Plymouth Coronado. Quem vai saber?

 

Mercury Marauder, Fender Marauder e Gibson Marauder

Desta vez a Fender não teve culpa. Marauder é um adjetivo que classifica a pessoa que pratica o “maraud”, que é rondar alguma coisa com a intenção de roubá-la. Podemos chamar de “gatuno”, em português. No caso da Mercury, o nome foi usado em um motor V8 de alto desempenho e, depois, em um pacote dos modelos de topo da marca.

No caso da Fender, o nome foi escolhido porque a guitarra em questão tinha seus captadores (os componentes magnéticos que captam a vibração das cordas) ocultos sob uma placa plástica chamada escudo, usada para proteger o corpo da guitarra. Normalmente os captadores são expostos, mas como ficavam ocultos na Marauder, a Fender decidiu fazer esse trocadilho com o significado original de marauder.

Além disso, a Fender Marauder foi apenas um protótipo estudado entre 1965 e 1966, anos depois do Mercury Marauder, que nem tinha tanto apelo jovem. A guitarra só entrou em produção em 2013, quando o Mercury Marauder já havia saído de linha.

Nos anos 1970, contudo, a Gibson, principal rival da Fender, colocou no mercado uma guitarra chamada Marauder, mas nesse caso ela não tinha nada a ver com o carro, nem com a Fender Marauder — o negócio era apenas uma referência ao visual da guitarra, que parecia ter uma máscara, como um ladrão.

A Fender ainda tem a Toronado, uma guitarra que compartilha o nome com o Oldsmobile Toronado. Contudo, ela foi lançada em 1998 e não tem relação com o muscle car de tração dianteira.

 

Ford Thunderbird, Gretsch Thunderbird e Gibson Thunderbird

O Ford Thunderbird foi um dos grandes carros dos anos 1950. Ao lado dos enormes Cadillac da época, ele era o símbolo dos EUA daqueles anos dourados e inspirou diretamente dois instrumentos musicais criados durante seu período como queridinho da América.

O primeiro foi a guitarra Gretsch Jupiter Thunderbird (acima), criada sob encomenda para o guitarrista Bo Diddley, famoso por usar guitarras retangulares e fora de padrão. A guitarra foi criada por um funcionário da Gretsch (uma das fabricantes americanas da época) identificado apenas como Juliano e batizada por influência do modelo da Ford.

O outro instrumento foi o Gibson Thunderbird, a versão contrabaixo da guitarra Gibson Firebird mencionada lá em cima. Ele também foi projetado por Ray Dietrich e, embora não seja declaradamente batizado por influência do Ford, é possível que o modelo tenha exercido alguma influência — ainda que o som grave do contrabaixo possa ser comparado ao de um trovão (thunder).

 

Lincoln Futura e Gibson Futura

O Lincoln Futura foi um dos vários conceitos futuristas que as fabricantes americanas desenvolveram nos anos 1950. Ele tinha a silhueta dos carros americanos da época, com seus volumes longos e bem-definidos, porém o habitáculo era coberto por um canopi de material plástico, em uma referência clara à indústria aeronáutica.

Diferentemente da maioria dos conceitos da época, o Lincoln Futura tinha motor e comandos funcionais — foi projetado por Bill Schmidt e John Najjar e produzido pelo Studio Ghia, na Itália. Apesar disso, a Lincoln jamais planejou produzi-lo em série — embora seus elementos estéticos tenham sido adotados nos modelos da marca lançados entre 1956 e 1959. Depois de servir como carro conceito, o Lincoln Futura acabou vendido ao customizador George Barris, que o transformou no Batmóvel da série de TV dos anos 1960.

Já a guitarra Futura foi um modelo desenvolvido pela Gibson entre 1957 e 1958, em sua primeira investida para renovar a imagem da marca e torná-la mais atraente frente aos novos concorrentes como a Fender. Foram feitos quatro modelos extremamente ousados e inspirados no estilo espacial da época: a Gibson Futura, que foi a primeira delas, a Gibson Flying V, a Gibson Moderne e a Gibson Explorer, uma evolução da Futura.

Nenhuma delas foi muito bem-sucedida na época, embora a Flying V e a Explorer tenham encontrado a fama em uma reedição feita no fim dos anos 1970. Já a Futura e a Moderne acabaram esquecidas por tempo suficiente para se tornarem historicamente interessantes, o que rendeu reedições limitadas no aniversário de 50 anos desses instrumentos.

Não há evidências de que a Gibson tenha se inspirado no Lincoln Futura para batizar sua guitarra modernista, mas considerando o sucesso do Lincoln Futura e a proximidade dos lançamentos (1955 e 1957), é possível que o carro tenha inspirado o nome da guitarra.

 

Chevrolet Corvette e Gretsch Corvette

O Corvette não poderia ficar fora dessa, não é mesmo? O esportivo mais icônico da história dos EUA já era um sucesso de público e crítica em 1961, quando a Gretsch decidiu lançar uma guitarra com o mesmo nome do esportivo.

Novamente não há menção direta ao automóvel, mas convenhamos… corvette é o nome inglês para corveta, um tipo de navio de guerra menor que a fragata. Uma guitarra lançada em 1961 evoca um navio de guerra ou o esportivo mais legal que se pode comprar?

 

Plymouth Valiant e Giannini Valiant

Para terminar, uma menção honrosa ao produto nacional: o amplificador Giannini Valiant. Lançado em 1965, ele era uma cópia brasileira do amplificador Fender Princeton e um dos melhores amplificadores de guitarra produzidos no Brasil.

Não por acaso, ele foi batizado com o nome de um modelo Plymouth que era produzido e muito popular na época em que o criador desse amplificador, Carlos Alberto Sossego, viajou pelos EUA para conhecer os produtos que estavam em alta naquele mercado, por volta de 1964/1965. Se foi uma homenagem ao Chrysler Valiant ou não, nunca saberemos. Vai ver foi mais uma coincidência…

 


 

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