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Zero a 300

Congresso avalia liberar carros a diesel, próximo Porsche 911 não terá motor central, clientes devolvem carros depenados à Volkswagen e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Congresso Nacional avalia liberação de carros a diesel

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Em um momento tão polêmico para os parlamentares brasileiros quanto para os motores a diesel, o Congresso Nacional estuda liberar os carros de passeio a diesel no Brasil. Atualmente estão tramitando duas propostas na Câmara dos Deputados para que o combustível volte a ser usado em carros de passeio depois de 40 anos de proibição.

O primeiro é o Projeto de Lei 1013/11, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2011 e voltou a ser discutido por uma Comissão Especial da Câmara neste ano. Originalmente o projeto pretendia a liberação de fabricação e comercialização de veículos utilitários de passeio de porte médio, com peso bruto superior a 1.000 kg e equipados com motor a diesel no Brasil. No mesmo ano o Projeto foi apensado ao PL 2733/11, que dispõe sobre a liberação da comercialização de veículos leves de passeio com motores a diesel. O projeto já passou pelas Comissões Permanentes da Câmara e tramita em caráter terminativo, o que significa que irá direto para o Senado se for aprovado, sem necessidade de votação no plenário da Câmara.

O outro é um Projeto de Decreto Legislativo, que pode ser o caminho mais curto para a liberação dos modelos a diesel no Brasil. O decreto legislativo, em palavras simples, é uma lei que não precisa ser sancionada pelo poder executivo, o que significa que, uma vez aprovado na Câmara e no Senado, é promulgado pelo presidente desta última câmara e entra em vigência com efeito imediato.

O projeto 84/2015 pretende suspender a atual portaria que regulamenta a comercialização de modelos a diesel no Brasil, de 1994. O projeto está sendo discutido na Comissão de Justiça e Cidadania da Câmara e tem uma consulta pública aberta para saber a opinião da população a respeito do tema. A justificativa do projeto é que “ao longo dos últimos anos, os motores movidos a óleo diesel passaram por profundos avanços que os tornaram mais econômicos, menos poluentes, mais silenciosos, e com maior potência” e que “ao se permitir uma ampla utilização dos motores movidos a diesel no Brasil, será dado o estímulo necessário para o desenvolvimento do biodiesel, que nos permitiria ainda mais, reduzir nossa dependência do petróleo, commodity que, como todos sabem, é sujeita a intensas flutuações de preço no mercado internacional, e que continua a pressionar negativamente nossa balança comercial.”

 

Próxima geração do Porsche 911 não terá motor central-traseiro

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Projeção: Alan Derosier

A Porsche ainda nem terminou de lançar as versões reestilizadas do 911, mas já está trabalhando na próxima geração do modelo, que deverá chegar em 2018 ou 2019. Após o lançamento do 911 RSR com motor central-traseiro, a grande expectativa sobre a próxima geração é se o clássico da marca terá seu motor deslocado para a frente do eixo traseiro ou se ela se manterá fiel à sua tradição.

Segundo a edição americana da revista Car and Driver, o 911 continuará com o motor pendurado atrás do eixo, como nos últimos 50 anos. Apesar disso, é provável que ele seja ligeiramente deslocado para a frente, como já aconteceu com a atual geração, para melhorar a distribuição de massa sobre os eixos.

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Projeção: Alan Derosier

O modelo também ficará ligeiramente mais largo, mais especificamente na dianteira. E apesar do downsizing das versões Carrera e da adoção de motores flat-4 nos modelos 718, o 911 se manterá fiel aos seus flat-6 turbo, porém com atualizações para produzir mais potência e menor consumo de combustível. A novidade no powertrain é que ele terá uma versão híbrida plug-in, que será capaz de rodar até 50 km usando apenas eletricidade.

 

Governo de Taiwan destroi Lamborghini Murciélago importado ilegalmente

Embora a importação de carros usados seja proibida no Brasil (a menos que eles tenham 30 anos ou mais), quando um carro irregular é apreendido pela Receita Federal ele vai a leilão e pode ser legalizado como se tivesse sido importado regularmente. Sim, é um procedimento que, na prática, dificulta porém não impede a entrada de carros usados irregulares no país. É relativamente comum que o próprio importador arremate o carro no leilão, tratando as multas e a recompra do carro como despesas incluídas nessa importação.

Em outros países, contudo, a lei é mais severa justamente para coibir esse tipo de “jeitinho”. Os carros importados ilegalmente são simplesmente destruídos. Foi o que aconteceu com este Lamborghini Murciélago que alguém tentou levar para Taiwan do jeito errado. As autoridades decidiram usar o supercarro como exemplo para os cidadãos que tentarem importar um carro ilegalmente e, em vez de apreender o carro e destruí-lo discretamente, eles estacionaram o carro em uma via pública e começaram a destruir o carro na frente da multidão que se formou.

Se o exemplo do governo realmente for eficiente, com sorte este será o último carro destruído assim, de forma brutal e impiedosa.

 

Proprietários de modelos diesel da Volkswagen estão desmanchando seus carros antes de devolvê-los à fábrica

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Depois da descoberta de um software para fraudar os testes de emissões nos motores diesel da Volkswagen, a agência de proteção ambiental dos EUA (EPA) obrigou a Volkswagen a recomprar os veículos a diesel de consumidores que se sentiram lesados pela fraude. O problema é que, com a recompra garantida, muitos proprietários estão desmanchando os carros e entregando os modelos sem componentes valiosos, como faróis, para-choques e até volante.

Isso tudo porque a EPA determinou que o carro esteja “operacional” como a única condição para a recompra. Segundo a decisão do tribunal que julgou o caso, “operacional” significa que o carro possa ser levado até a concessionária por seus próprios meios. Até mesmo carros comprados de ferros-velhos ou recuperados de acidentes podem ser retornados à Volkswagen se tiverem sido comprados antes da decisão judicial.

Diante disso, alguns proprietários viram uma brecha legal para remover do carro tudo o que lhes interessasse. O Jalopnik descobriu que há até mesmo uma série de discussões em fóruns e redes sociais sobre o que é possível remover. Em tópicos com títulos como “Alguém está desmanchando os carros antes de devolvê-los?” ou “Alguém já devolveu um TDI depenado?” ou ainda “Canibalizando um TDI”, os proprietários discutem sobre o que pode ser removido e, claro, sobre a questão ética por trás dessa atitude.

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Segundo o Jalopnik, a maioria dos proprietários está removendo espelhos, ferramentas do estepe, faróis, tapetes, displays, rádios, bancos e qualquer componente fácil de remover. Outros vão ainda mais além, e fazem uma lista de como aproveitar ao máximo o carro: “tapetes, airbags, bateria, tire o óleo bom e substitua por outro mais velho, retire o fluido de arrefecimento e substitua por água da chuva, esvazie o tanque de combustível, tire a tampa do porta-luvas, os paineis de portas. Acho que dá até mesmo para remover o volante e levar o carro com um alicate de pressão na barra de direção até a concessionária. Tire o filtro de ar, de óleo, o fluido de freio, fluido da direção hidráulica, do lavador do para-brisa, estepe, macaco, kit de primeiros socorros e até a tampa do porta-malas. Quem sabe você pode até dirigir legalmente sem as portas”. 

Mesmo assim as concessionárias estão recomprando os carros. Um outro usuário que conversou com o Jalopnik disse que desmontou toda a dianteira de seu carro para um amigo e conseguiu o dinheiro da recompra integralmente.

Felizmente parece que nem todos estão desmanchando os carros: a maioria está somente removendo acessórios aftermarket e entregando os carros inteiros, segundo o site americano.