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Zero a 300

Corolla GR chega nesta semana | a nova Duster Oroch com motor turbo | a minivan Hellcat e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Toyota Corolla GR estreia nesta semana

Depois de muita expectativa e alguns teasers, a Toyota finalmente confirmou a data de estreia do Corolla GR. É claro que eu não estou falando do Corolla GR que é vendido no Brasil desde 2020, mas da versão hardcore, preparada pela divisão esportiva da Toyota, a Gazoo Racing, com base na versão hatchback do Corolla.

Na verdade a Toyota não revelou exatamente qual o modelo que será apresentado no próximo dia 31 de março — a próxima quinta-feira —, mas tudo indica que se trata mesmo do Corolla GR. Ainda não há detalhes confirmados sobre o esportivo, mas pelas dicas que a Toyota já deixou e considerando o que ela tem em suas prateleiras, espera-se que o Corolla GR seja equipado com o motor 1.6 turbo de três cilindros do Yaris GR. Pode ser que ele venha com os mesmos 261 cv ou que seja calibrado para desenvolver 272 cv, potência que a Toyota já demonstrou neste motor. O torque deverá ficar entre 36,5 kgfm e 39,6 kgfm.

Sobre a transmissão, até semana passada, acreditava-se que seria o manual de seis marchas, contudo, a Toyota anunciou que o Yaris GR terá como opcional o câmbio automático de oito marchas. É muito provável, portanto, que o Corolla GR seja oferecido também com esta transmissão — e que o lote destinado ao Brasil, que já foi confirmado pela Toyota, também seja equipado com a caixa automática. E por favor: nem sonhe em reclamar disso. É um hot hatch da Toyota vendido oficialmente no Brasil em plena década de 20.

O que mais esperar dele: como o teaser mostra o emblema GR-FOUR nas laterais, significa que o carro terá o sistema de tração integral controlado eletronicamente já empregado no Yaris GR. Esse sistema oferece três modos de condução e controla a distribuição de torque de acordo com eles. No modo normal, a distribuição é 60% dianteira e 40% traseira, enquanto o modo Sport inverte o cenário e manda 70% para a traseira, mantendo apenas 30% na dianteira. Já o modo track equilibra as coisas, mantendo 50% em cada eixo, algo que, segundo a Toyota, é “adequado para condução rápida em qualquer condição de pista”. Essa declaração parece vinda de alguém com a cabeça nos ralis, não?

Sobre o desempenho do Corolla é difícil prever alguma coisa. O Yaris GR, que é um carro menor e mais leve, vai do zero aos 100 km/h em 5,5 segundos e chega aos 230 km/h — velocidade limitada eletronicamente. O Corolla pode manter o mesmo nível de desempenho, caso seja equipado com a versão mais potente do motor. Faltam só três dias para o lançamento, então vamos aguardar pacientemente e deixar a ansiedade para a chegada do esportivo ao Brasil. Porque essa espera é que vai ser emocionante, afinal, quantas vezes já não vimos a Toyota mudar de ideia sobre seus produtos locais? (Leo Contesini)

 

A cara nova da Duster Oroch. Ou seria só Oroch?

A essa altura de 2022 você já percebeu que o Renault Duster evoluiu enquanto sua picape ficou para trás. Aliás, você sabe dizer, sem pesquisar, se a Oroch ainda é vendida no Brasil? Pois é… ela anda um pouco apagada, mas não esquecida. A Renault está preparando a renovação da picape para enfrentar a Toro e torná-la mais atraente ao mercado.

Como o crossover, a picape Oroch irá ganhar o motor 1.3 turbo nas versões de topo, mantendo o 1.6 de 120 cv nas versões de entrada. Além do novo motor, ela terá uma leve atualização estética, distanciando-se do Duster. O carro foi flagrado em um porto desconhecido e as fotos foram replicadas nas redes sociais e pelo pessoal do site Motor1 no Brasil.

O modelo mantém as dimensões básicas, assim como sua silhueta. As lanternas e faróis foram redesenhados, mas suas formas foram mantidas. O interior, contudo, é uma incógnita. O painel do Duster certamente poderia ser adaptado ou ao menos inspirar uma renovação da picape Oroch — teremos que esperar novas fotos para descobrir. Contudo, é possível que ela mantenha o design do interior distanciado do Duster, assim como seu visual externo. Além disso, a picape ostenta o nome na tampa traseira, sem nenhum indício do prenome “Duster”, o que significa que a Renault pode estar realmente separando-a do irmão como fez com o Stepway em relação ao Sandero. Nesse caso, o carro passaria a se chamar Renault Oroch, e não mais Duster Oroch.

Apesar da mudança sutil, a Renault prepara uma nova geração da picape, que será baseada no próximo Duster, que deve chegar entre 2023 e 2024. (Leo Contesini)

 

Este é o novo seis em linha “Hurricane” da Jeep

Lembram o novo motor que reportamos ter vazado no configurador da Jeep sexta passada? Bem, tudo se explicou: o novo seis em linha acaba de ser anunciado pela Jeep. E parece algo deveras interessante.

O nome é uma homenagem ao passado: O primeiro motor com este nome, o Willys F4-134 Hurricane (“Furacão”), era um quatro em linha com válvulas de admissão no cabeçote e escape laterais que substituiu o famoso Jeep “Go Devil” de válvulas laterais da segunda guerra em 1950. Uma evolução do “Go Devil”, o Hurricane equipou os Jeep CJ nos modelos CJ-3B, CJ-5 e CJ-6. Foi licenciada pela Mitsubishi para o CJ-3B japonês, e em versão seis cilindros, foi fabricado aqui e usado em todo Jeep, Rural e Aero-Willys, e até no Ford Maverick.

Mas esse furacão original de quatro cilindros e 2,2 litros estava mais para uma brisa fresca matinal: dava 76 cv apenas. O novo Hurricane realmente parece ter a força associada a este fenômeno climático que o nomeia: pode passar dos 500 cv.

A versão básica deste novo motor seis em linha twin turbo de três litros deve, segundo a empresa, oferecer mais de 400 cv de potência, e 61 mkgf de torque. O “mais de” aqui, certamente deve-se ao fato de que a potência final ainda não foi homologada.

E esta é a versão, pasmem, regulada para economia de combustível. A variante de alta performance terá mais de 500 cv, e 78 mkgf de torque. Tudo isso a partir de três litros, e debaixo do capô de um Jeep. Se você não está impressionado com o estado da arte dos motores à combustão interna modernos, deveria. Nos Jeep, aparentemente, esta versão mais potente visa manter economia de combustível mesmo rebocando cargas imensas, como barcos e trailers, coisa comum por lá.

O motor é todo em alumínio, DOHC com 4 válvulas por cilindro, claro, e o cárter tem função estrutural.  Os dois turbocompressores são de baixa inércia e alto fluxo, e a injeção é direta de alta pressão. Ambas as versões vêm equipadas de série com um sistema start-stop que reduz as emissões em uso urbano. A Jeep diz que o novo motor oferece uma curva de torque plana, como era de se esperar: pelo menos 90% de seu torque máximo a partir de 2.350 rpm até a rotação máxima. É uma unidade pronta para eletrificação com um sistema híbrido, também.

Por enquanto é um motor Jeep, inicialmente somente na Grand Wagoneer. Mas é claro que pode se tornar uma opção para os V8 nos Charger e Challenger, bem como nas picapes da empresa. Se as legislações exigirem, é o que acontecerá. A gente vai sentir saudade do V8, claro, mas não há motivo para tristeza: parece que este motor será ainda mais forte e bravo, e muito interessante também. (MAO)

 

Chrysler Pacifica Hellcat finalmente vai acontecer. Mas não pela Chrysler.

A Chrysler parecia disposta, há um par de anos atrás, a colocar o motor Hellcat V8 de mais de 700 cv em praticamente tudo, de picapes e SUV’s, passando, é claro, pelos hoje lendários Challenger e Charger Hellcat. Mas um modelo ficou de fora: a van de passageiros Pacifica. Mas quando um fabricante não faz algo que parece óbvio, sempre aparece alguém no mundo da preparação para preencher a lacuna vaga.

Neste caso, este alguém é o preparador (e Youtuber) Freddy “Taverish” Hernandez. Anunciado recentemente em seus canais de media, deve ser mostrado no New York Auto Show deste ano (15 a 24 de abril de 2022), com apoio do Classic Car Club Manhattan e eBay Motors.

A grande dúvida aqui é como será feito este carro. A grande dificuldade de se fazer um Pacifica Hellcat sempre foi o fato de que o minivan tem tração dianteira e um V6; opcionalmente pode ter tração nas quatro rodas, mas continua com o motor transversal na frente acoplado a um transeixo de nove velocidades. Temos dúvidas sobre a viabilidade de um Hellcat transversal, em espaço e em durabilidade da transmissão; muito provavelmente será um carro pesadamente modificado, convertido para tração traseira com componentes de Charger/Challenger, incluindo aí o câmbio automático ZF de oito velocidades. Uma unidade gigantesca, que certamente vai requerer uma cirurgia pesada no monobloco do carro.

Não há notícia se este carro será um carro de exposição único, ou se a conversão será oferecida para clientes. Mas se tivesse que apostar, diria a primeira hipótese. Não parece algo comercialmente viável de se fazer. Mas mesmo assim, será algo tão sensacional quanto as Supervan Ford Transit, ou o Renault Espace F1. Ou a infame Mercedes-Benz R 63 AMG 4MATIC, talvez a única “supervan” produzida em série. (MAO)

 

Aston-Martin prepara carro de entrada para concorrer com Ferrari 296 GTB

A Aston-Martin há anos quer se tornar a Ferrari inglesa. Agora, segundo a revista inglesa Autocar, mais claramente: a empresa deve lançar um supercarro “de entrada” com um V8 central-traseiro para concorrer diretamente com o novo Ferrari 296 GTB.

O carro deverá ser o terceiro Aston de motor traseiro, depois do Valkyrie e o Valhalla. O trio foi exibido junto pela primeira vez no Salão do Automóvel de Genebra em 2019, com o nome de Vanquish, mas a Aston passou por um processo dramático de reinvenção sob nova administração. Agora parece que finalmente vai acontecer, embora muito diferente, e sem o nome antigo, e também sem o proposto V6 da época.

O motor agora deve ser um V8 biturbo de 4,0 litros fornecido pela Mercedes-AMG, uma unidade híbrida plug-in que deve superar os Ferrari em potência. Provavelmente o V8 deve ser o do AMG GT, com 630 cv, para posicioná-lo abaixo do Valhala em preço. Um motor elétrico de 201 cv no eixo traseiro, como a versão PHEV do AMG GT 63, deve aparecer neste novo carro, dando uma potência combinada na casa dos 830 cv, o que seria mais que o Valhalla, mas menos que o Valkyrie.

A empresa espera continuar com híbridos, e não elétricos puros (apesar de oferecê-los também) por muito tempo ainda; sabe que seus clientes esperam motores à combustão. Este novo carro é um passo nesta direção: elétrico na cidade, a combustão fora dele. Para quem tem dinheiro para ter dois sistemas num mesmo carro, problema resolvido! (MAO)

 


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