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Zero a 300

Corvette de motor central-traseiro volta a ser flagrado, Volkswagen encerra produção do Scirocco, Rota 2030 será definido somente em 2018 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Corvette de motor central-traseiro é flagrado junto do Porsche 911 Turbo S

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A essa altura de 2017 não é novidade que a Chevrolet está desenvolvendo um Corvette de motor central-traseiro. O modelo já foi flagrado em testes algumas vezes desde 2015 e, recentemente, já está rodando com sua carroceria definitiva sob a pesada camuflagem.

Mas até agora não fazíamos ideia do direcionamento do modelo. O Vette com motor dianteiro e um supercharger, como o Z06, é um carro capaz de enfrentar em igualdade modelos mais refinados como a Ferrari 458 Italia, o Lamborghini Huracán e o McLaren 650S. Por isso, imaginávamos que sua versão de motor central-traseiro fosse subir um degrau na escada do desempenho e encostar em supercarros como o Lamborghini Aventador, o McLaren 720S ou a Ferrari 812 Superfast. Aparentemente não é o caso.

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O modelo foi flagrado em testes pela revista americana Road & Track, junto de um exemplar do 911 Turbo S. Não pense que era apenas um 911 passando por ali: o carro tinha placas de fabricante registradas em Michigan, estado onde fica Detroit e a sede da GM. Isso significa que a Chevrolet está usando o 911 como parâmetro comparativo para o novo Corvette. E isso é um pouco confuso, afinal o Vette C7 é um carro com desempenho semelhante ao 911 Carrera S nas versões básicas, e encosta nos modelos GT3 nas versões Grand Sport e Z06. Qual a intenção em comparar seu novo supercarro com um modelo já superado por suas versões existentes?

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A Road & Track aposta que a Chevrolet está buscando um equilíbrio entre versatilidade e desempenho, que é uma das marcas do 911 Turbo S — “um bom carro para uso geral mas que também é ‘brutalmente rápido na pista'”, segundo o texto dos caras. Com o 911 Turbo S precisando de apenas 2,5 segundos para ir do zero aos 100 km/h, a Chevrolet talvez esteja tentando fazer o mesmo com seu supercarro, porém com um modelo que poderá ser significativamente mais barato que o Porsche.

 

Volkswagen encerra produção do Scirocco

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Ele nunca foi vendido por aqui, e por isso era relativamente desconhecido no Brasil, mas desde seu lançamento, no início de 2008, a atual geração do VW Scirocco foi um dos modelos mais interessantes do portfólio da marca. Com um formato meio cupê, meio hatchback, ele tinha motores turbo a gasolina e a diesel com potência entre 125 cv e 280 cv.

A receita parece certa para o sucesso, mas a trajetória do Scirocco não foi exatamente como a VW esperava. Ele teve seu auge logo em seu segundo ano, mas depois passou a ser preterido em favor do Golf GTI, que tinha um conjunto mais prático e as mesmas opções de powertrain. Nos últimos anos, ele recebeu um facelift, mas suas vendas continuaram abaixo do esperado e agora a Volkswagen encerrou sua produção no início deste mês, sem fazer muito barulho.

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Na verdade, sequer um anúncio oficial foi feito. O fim da produção está implícito na mensagem exibida no site alemão da Volkswagen, que diz o seguinte: “O Scirocco não pode mais ser encomendado com especificações individuais. Mas você pode comprar veículos já fabricados”.

Oficialmente a Volkswagen não tem planos para substituir o modelo — especialmente neste momento em que está dedicada a limpar a sujeira feita pelo dieselgate criando novos modelos híbridos e elétricos.

 

Aston Martin já tem capacidade técnica para entrar na F1

Motor Racing - Formula One World Championship - Australian Grand Prix - Practice Day - Melbourne, Australia

Oficialmente a Aston Martin ainda “está estudando” a possibilidade de ingressar na Fórmula 1 após 2021, quando as regras de motorização irão mudar, mas já firmou um acordo com a Red Bull para ser um “title sponsor” em 2018 e também começou a, literalmente, adquirir expertise na categoria contratando um grupo de ex-funcionários da Ferrari.

Agora, o CEO da Aston Martin, Andy Palmer, e o chefe da Red Bull, Christian Horner, deram mais sinais de que o ingresso da equipe da categoria está caminhando para um decisão mais concreta. Ao site Motorsport.com, Horner disse que a Red Bull está “absolutamente aberta” a usar um motor Aston Martin caso a fabricante deseje.

Palmer, por sua vez, disse ter certeza de que a fabricante tem capacidade técnica para isso. “Algumas pessoas que recrutei vieram da Ferrari, o que significa que temos a experiência necessária para desenvolver um motor de Fórmula 1. A questão será apenas se o limite de custos é viável para uma fabricante como a Aston. É a grande diferença entre uma fabricante pequena como a Aston e as gigantes como Renault ou Mercedes-Benz”.

O eventual ingresso da Aston Martin levará a uma situação curiosa: a Aston irá disputar corridas contra uma fabricante que fornece motores para seus carros, no caso a Mercedes-AMG, atual campeã de construtores e fornecedora do motor V8 do Aston Martin DB11 e dos futuros modelos de entrada da marca britânica.

 

Sucessor do Inovar-Auto, Rota 2030 será definido somente em 2018

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Com o Inovar-Auto chegando ao fim em 31 de dezembro deste ano, o Governo Federal começou a planejar o programa que irá substituí-lo, o “Rota 2030”. Ele deveria ser definido antes do final do Inovar-Auto para entrar em vigência logo nos primeiros dias de 2018, porém um impasse sobre as novas alíquotas do Imposto Produtos Industrializados (IPI) adiou a definição do programa para o início de 2018. Com isso, a partir de 1º de janeiro de 2018, o IPI continuará a ser definido de acordo com o deslocamento do motor até que a nova regra seja definida.

O impasse se deve ao total da arrecadação que seria obtido com o novo modelo de cobrança do IPI, baseado em níveis de emissões/poluentes do modelo, como é feito na maioria dos países. Segundo a entrevista do secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Igor Calvet, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o governo encontra dificuldades em estabelecer um novo sistema ao mesmo tempo em que pretende preservar a arrecadação.