Caros leitores. Este não é um mês de notícias boas. Pela primeira vez, houve uma queda de receita de assinantes do crowdfunding (financiamento coletivo) do FlatOut, modalidade de assinatura recorrente voluntária que criamos para buscar viabilizar a operação e evitar o fim do site.
A queda, de 35,8% para 35% da meta atual, aponta uma tendência: passada a comoção inicial da notícia do possível fim do site, começou uma dispersão dos assinantes (especialmente os de boleto) em uma razão maior que a adoção de novos assinantes. Nós imaginávamos que em algum momento isso talvez pudesse acontecer, mas não no terceiro mês e tão longe das metas que precisamos.
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Nós vamos seguir batalhando, buscando fazer conteúdos cada vez melhores e buscando gerar receita suficiente de todas as formas possíveis para a operação não colapsar. Se você gosta do que produzimos todos os dias, seja aqui no site, seja no nosso canal de YouTube, considere ser um assinante do crowdfunding. A assinatura mais em conta custa o equivalente a uma lata de Red Bull por mês…
A barra de progresso considera o gap de R$ 12.000 entre a primeira e a segunda meta. Clique aqui para ver as metas e entregas. O valor considerado é o líquido, com todas as taxas da plataforma Pagar.me e impostos debitados. Assinaturas anuais pagas de uma vez e doações únicas são computadas como uma fração de 12 para termos o valor equivalente ao pagamento mensal.
Histórico Stage I: atingido no fechamento de abril de 2018
Histórico Stage II: abril 16%, maio 35,8%, junho 35%
FAQ – Dúvidas mais frequentes
1) Sou assinante via boleto e perdi a data de vencimento. Agora o boleto não aceita o pagamento. O que devo fazer?
Neste caso, só há duas alternativas. A primeira é você fazer uma nova assinatura aqui e depois cancelar a antiga. Você consegue cancelar a antiga pelo e-mail enviado todo mês pelo Pagar.me (busque por “pagar.me” no seu e-mail que você encontra!): dentro do e-mail, há um botão “gerenciar a assinatura”. Lá você consegue cancelar a assinatura ou até mesmo alterar a forma de pagamento para cartão (permitindo preservar a mesma assinatura), mas não é possível gerar uma nova via do boleto com outra data de vencimento.
2) Mas será assim sempre? Não tem como o boleto aceitar o pagamento pós-vencimento?
De acordo com a Febraban, a partir de 21 de julho, todos os boletos, mesmo vencidos, poderão ser pagos. Isso será um grande adianto. Mas vamos aguardar para ver se isso acontece na prática mesmo.
3) Mudei de cartão ou recebi um novo cartão do banco. Como faço para atualizar os dados da assinatura?
Procure o e-mail enviado todo mês pelo Pagar.me (busque por “pagar.me” no seu e-mail que você encontra!) e clique no botão “gerenciar a assinatura”. Lá há uma opção para você alterar ou atualizar os dados do cartão.
4) É verdade que vocês criaram um grupo secreto no Facebook exclusivo para assinantes dos planos mensais e anuais do crowdfunding?
Sim. No fechamento de cada mês, nós pegamos todos os e-mails destes assinantes adimplentes e convidamos para este grupo no começo do mês seguinte. É um grupo pequeno (hoje estamos com quase 1.000 membros), e a ideia é ter um espaço de proximidade maior e interação direta com estes leitores. Se o FlatOut é como um pub de amigos, este grupo secreto é quase como aquela salinha reservada pra turma “da casa” dentro do pub. Por ser secreto, não adianta procurar por ele no Facebook 🙂
5) Já sou assinante. Consigo alterar meu plano, seja para fazer um upgrade, seja para fazer um downgrade?
Não. Neste caso, só fazendo uma nova assinatura e cancelando a antiga pelo botão “gerenciar a assinatura” pelo e-mail enviado pelo Pagar.me. Só cuide pra não cancelar a assinatura errada 🙂
Por que existe o crowdfunding no FlatOut?
Na própria página onde você pode fazer a sua assinatura nós temos um vídeo contando em detalhes, mas claro que podemos resumir por aqui. O jornalismo profissional está colapsando no mundo todo como negócio. A principal causa para isso é o grande duopólio da publicidade digital formado pelo Google (Adsense e YouTube) e Facebook, que asfixiou a principal fonte de receita dos produtores de conteúdo. Estes se veem disputando migalhas de verbas publicitárias, sejam veículos de editoras grandes e renomadas (algumas delas estão com dívidas próximas a R$ 1 bilhão), sejam veículos independentes como o FlatOut. Nem monstros da mídia global, como o New York Times e o Washington Post, estão livres disso.
Neste cenário atual, o FlatOut corre sério risco de existência e, para continuarmos as atividades, estamos dependendo totalmente da união dos leitores que assinam o nosso financiamento coletivo (crowdfunding). Ainda que a verba publicitária seja cada vez mais escassa, continuaremos a batalhar por ela como sempre fizemos: não pensem que nos acomodamos, primeiro porque estamos muito longe de ter qualquer conforto, segundo porque não se dorme no ponto em uma empresa. Mas é uma guerra cujo destino têm se mostrado bem claro.