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Zero a 300

Dacia Duster “picape” | Kia Carnival limousine | O novo 911 de Joe Rogan e mais!

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O Dacia Duster “picape”

Na Europa, a Dacia se juntou com o encarroçador romeno Romturingia para criar uma inusitada picapinha do novo Duster. As portas traseiras permanecem, e a “picape” é basicamente o porta-malas, agora aberto. Que nem o Tião da Feira de Niterói fez com um Corcel quatro-portas de primeira geração.

É uma caçambinha deveras pequena e estranha. Ainda assim, pode carregar 430 kg e vem com dois trilhos metálicos e quatro olhais de amarração.A área de carga basicamente é um quadrado de 1 metro de lado. A caçamba é tão pequena que você nem consegue vê-la de alguns ângulos.

O Duster europeu não é o nosso, que ainda está na primeira geração. É um carro grande, que mede 4,343 mm num entre-eixos de 2,657 mm e pesa 1390 kg. Há uma miríade de motores disponíveis, que vão do tricilíndrico 1.2 litro turbo a gasolina mild-hybrid com 130 cv até um quatro em linha de 1,3 litro turbo com 160 cv. Há opção de tração integral, também.

Duster Cargo

Esta Dacia Duster Pick-Up custa mais de € 31.000 (aprox. 200 mil reais) na Romênia; um Duster normal custa a partir de €19,960 (R$ 125.287). Caro, mas mais barato que uma picape como a Toyota Hilux, diz a Dacia. Claro né?  Hilux é uma picape de verdade, isso não.

Além da picape, no reino Unido há agora o Duster Cargo: um Duster sem banco traseiro, que o faz uma van de carga. Tem um piso de compensado totalmente plano onde normalmente ficam os bancos traseiros. Uma “superfície de material durável” fica na parte superior, enquanto uma antepara de tela separa a área de carga do motorista e do passageiro. Naquele país, veículos de carga tem imposto menor e normas mais brandas de homologação; o Suzuki Jimny é vendido assim lá, sem banco traseiro, por exemplo. (MAO)


Porsche ainda aposta num Boxter/Cayman elétrico

Embora a adoção de veículos elétricos não tenha progredido tão rapidamente quanto a Porsche (e o resto do mundo) desejava, o plano de remover o motor de combustão do Boxster e do Cayman permanece inalterado. No mês que vem, os últimos carros movidos a combustão sairão da linha de montagem.

Provavelmente teremos que esperar até 2026 para ver a próxima geração do Boxster e do Cayman. E agora, para que não haja dúvidas do que são, Frank Moser, vice-presidente das linhas 718 e 911, reiterou que os carros serão totalmente elétricos.

Em entrevista à revista australiana CarSales, o executivo disse também que: “Você já deve saber que este carro será realmente brilhante porque é leve, potente e essa é uma combinação perfeita para um esportivo de duas portas, acredite.” Mal podemos esperar, seo Moser…

“Acho que não é realmente a decisão errada.”- disse também ele. É bom lembrar que o novo TT apresentado pela Audi será totalmente elétrico também, e certamente será um Bosxter/Cayman em roupa de Audi. As duas empresas apostam que existe demanda para esportivo elétrico então.

Embora Moser tenha sido previsivelmente reservado sobre o Boxster e o Cayman elétricos, ele enfatizou que eles serão leves. Embora não tenha fornecido um valor aproximado, a empresa obviamente está trabalhando para tentar diminuir as críticas dos elétricos neste ponto. O conceito Mission R, baseado em Cayman, por exemplo, pesava cerca de 1.500 kg, apesar de possuir uma bateria considerável de 82 kWh. Mas era um carro de corrida, o que sempre ajuda para manter peso baixo.

Mission R

Só podemos ser sinceros aqui: embora desejemos tudo de bom para a Porsche, não estamos nem um pouco animados para conhecer este novo esportivo elétrico. Há espaço para elétricos no mundo, sim, principalmente como meio de transporte despretensioso; mas como carro esporte, é difícil de acreditar que poderá nos entusiasmar. Prove-nos errados, Porsche, se puder. Ficaríamos felizes se isso um dia for possível. (MAO)


A Carnival limousine da Kia

Chineses em geral gostam mesmo de motorista. Algo super estranho, num país que até ontem (tá, 30 anos atrás) era pobre e sem carro, e ainda hoje é… bem, uma república “do povo”, comunista. Luxo, pelo jeito, não tem lado no jogo político: todo mundo gosta dele.

Os entre-eixos de sedãs na China então tradicionalmente são maiores que no ocidente, até no VW Santana que nós, brasileiros desenhamos para eles quando nosso mercado era maior que o deles. E a conclusão lógica deste padrão cultural é que um tipo de carro quase totalmente abandonado no ocidente lá é um sucesso: a minivan de passageiros.

Tá, “minivan” já faz tempo que de mini não tem nada. Veja o caso da atual Kia Carnival: é um mastodonte de 5,15 m e mais de três metros de entre-eixos, e quase 1,8 metro de altura, que pesa para lá de duas toneladas; dificilmente “mini”.

Mas é um veículo fantástico como veículo: monobloco, tração dianteira, suspensões independentes, e um magnífico V6 aspirado de 3,5 litros e 290 cv, acoplado a um transeixo automático de oito velocidades. O monstro faz 0-100 km/ em 7,5 segundos e é limitado a 190 km/h. Mas além disso, leva gente e carga com uma facilidade, espaço e versatilidade inigualáveis. Como veículo, é um senhor veículo.

No ocidente, é um cavalo de batalha para famílias, o Carnival, ainda que cada vez menos popular em favor dos SUV. Mas na China e na Coreia, existe agora uma versão de luxo da Carnival: a Hi-Limousine.

Os compradores podem escolher entre quatro, sete ou nove assentos, distribuídos em duas ou três fileiras. A versão Signature, com quatro assentos, é a mais luxuosa, com poltronas traseiras com apoios para os pés retráteis, encostos reclináveis ​​e função de massagem para combater a fadiga. Ela ainda conta com um massageador para os pés e um compartimento exclusivo para sapatos.

Os passageiros traseiros contam com uma tela de 21,5 polegadas montada no teto com gráficos atualizados, um controle touchscreen de 7 polegadas no console central, bases de carregamento sem fio, mesas dobráveis, cabideiro e geladeira. Um novo sistema de áudio Bose com 12 alto-falantes está disponível como opcional.

A Kia Carnival Hi Limousine 2026 já está disponível para encomenda na Coreia, por basicamente o dobro do preço do Carnival normal; começam no equivalente à aproximadamente 300 mil reis, mas pode facilmente dobrar este valor com opcionais. (MAO)


O novo Porsche 911 restomod de Joe Rogan

OK, não há mais nenhuma novidade num 911 antigo restaurado e modificado para ser de novo um carro zero km, com as benesses da tecnologia moderna. O restomod de Porsche 911 é algo que até irrita muita gente: o que há de errado com um 911 original?

Mas o mundo está lotado de gente para quem dinheiro não é um problema, e para esses, a pergunta não “por quê?”, e sim “por que não?”. E embora a fixação dos bilionários americanos em somente Porsches realmente nos deixa confusos, um Porsche 911 arrefecido a ar é realmente algo muito legal, diferente e excitante. Ter muitos fãs não é algo estranho.

E quando uma pessoa gosta deles pelo modo que são ao volante, e esta pessoa decide melhorar isso num restomod focado na experiência de direção, e não para expor para amigos, sempre o resultado é sensacional. Não original! Mas sensacional de qualquer forma.

É o que parece neste caso; o novo 911 restomod encomendado pelo mais famoso podcaster americano, o comediante Joe Rogan. Criado pela Project RSR, é um tributo ao 911 carrera RSR dos anos 1970.

A base é um 911 G-serie da década de 1980, assim como todos os outros construídos pela empresa sediada em Nova York. A carroceria original foi mantida, mas galvanizada e desmontada, antes de ser complementada com alargadores de para-lamas de aço, para-choques de fibra de vidro personalizados e um spoiler ducktail.

O motor boxer de seis cilindros de 3,5 litros arrefecido a ar tem cabeçotes de vela dupla, um plenum de admissão de ar GT3, corpos de borboleta Clewett Engineering, novos comandos de válvulas, injetores de combustível, bobinas de ignição e uma ECU Emtron SL. Essas mudanças permitem que o motor entregue cerca de 300 cv. Parece na medida para um carro que pesa pouco mais de 900 kg.

Dentro, há novo painel Porsche Classic. Novos carpetes foram instalados ao lado de bancos tipo concha fixos personalizados, revestidos em vinil preto com ilhós de níquel, inspirados nos do Ford GT40 original. Agora também há um volante Momo Prototipo, uma alavanca de câmbio curta e um sistema de ar-condicionado moderno. Não há upgrade modrno no som: Rogan quer ouvir só o motor neste carro.

Parece ralmente algo para ser curtido sozinho, numa estrada sinuosa. Não é barato, claro: a base para um carro desses é US$ 375.000, equivalente a praticamente dois milhões de reais, entregue nos EUA. E raramente fica só nisso com toda a personalização envolvida. É algo para gente que não precisa se preocupar com o preço. E finalmente neste caso, algo realmente de bom gosto, parece. (MAO)