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Daihatsu pode voltar ao Brasil
Os entusiastas mais jovens talvez não lembrem de quando a Daihatsu operava no Brasil com seus SUVs compactos e hatches diminutos. Não é para menos: a marca japonesa chegou ao Brasil em 1994 com o boom dos importados no País, porém só ficou por aqui até 1999, quando se viu forçada a interromper suas atividades por aqui após a crise asiática de 1998 e a desvalorização do real causada pela abertura do câmbio flutuante naquele ano.
Mas agora a marca colocou o Brasil de volta nos seus planos. Controlada pela Toyota desde 1998, a marca pode voltar ao Brasil para oferecer modelos compactos para concorrer nos segmentos inferiores do nosso mercado, onde a Toyota oferece apenas o questionável Etios. É o que diz o presidente da Daihatsu, Soichiro Okudaira, em sua mais recente entrevista à agência Reuters. “Há um mercado para carros compactos em países como o Brasil”, disse. “A Toyota vende modelos semelhantes na Ásia e na América do Sul, e o Brasil tem sido um mercado importante para modelos como o Corolla, ainda que ele esteja em uma categoria ligeiramente superior”, completou.
Questionado sobre modelos e prazos, Okudaira manteve segredo. Atualmente a Daihatsu produz apenas kei cars, porém a ideia da Toyota é usar o know-how de sua subsidiária em carros compactos e baratos para desenvolver modelos maiores de baixo custo sem necessariamente abrir mão da qualidade.
Versão de produção do Aston Martin Valkyrie é apresentada a clientes VIP
Apesar de ter sido revelado há alguns meses, o Aston Martin Valkyrie exibido até agora era apenas um mock up, sem motor e demais componentes mecânicos, nem mesmo conjunto óptico. Mas com o lançamento do carro se aproximando a Aston Martin apresentou o modelo em sua versão de produção a clientes VIP em um evento realizado em Mônaco há duas semanas, durante o Grande Prêmio de F1 realizado no principado.
A primeira foto oficial foi divulgada pela Aston Martin em suas redes sociais, e exibe apenas uma vista lateral do carro ao lado da tenista americana Serena Williams. É possível ver, contudo, que o carro agora tem faróis, limpador de para-brisa e uma dianteira sutilmente diferente do conceito — note as formas do para-lamas e do capô.
Um dos convidados para o evento, o colecionador romeno Bogdan Capusan, que aparentemente arrematou uma das unidades, compartilhou algumas fotos extra do Valkyrie em seu perfil no Instagram. Ele também disse se tratar da versão final de produção e apontou que o carro terá suspensão ativa e posição variável do splitter (que aparece projetado para a frente e próximo do chão, em sua posição do modo “race”, nas fotos de Capusan).
Nesta outra foto, que mostra o romeno afivelando o cinto, é possível ver que o cockpit estreito (devido às formas definidas pela aerodinâmica, como no Ford GT) exigiu que os bancos ficassem em posição diferente, com o passageiro ligeiramente à frente do piloto.
Como já vimos anteriormente, o Aston Martin Valkyrie será equipado com um motor V12 de 6,5 litros fornecido pela Cosworth combinado a um sistema elétrico desenvolvido pela Rimac e a um câmbio de sete marchas da Ricardo. Serão feitos apenas 175 exemplares — 150 de rua e 25 de pista — que começarão a ser entregues em 2019.
BMW Série 6 ganha versão GT
Depois de encerrar a produção do Série 6 cupê, abrindo espaço para o novo Série 8, a BMW agora completa a reformulação da Série lançando a versão 640i Gran Turismo. O modelo substitui o antigo Série 5 GT, e se torna um concorrente mais adequado para o Audi A7 e Mercedes CLS, especialmente por ter ganhado um visual mais elegante e refinado que o desajeitado antecessor.
Transformado em Série 6, o hathback abandonou o sistema duplo de abertura do porta-malas tornando-se um hatchback/fastback, e ganhou uma traseira mais alongada e um para-brisa mais reclinado, o que deixou sua silhueta mais fluida e harmônica — embora ele ainda seja mais alto que seus concorrentes, o que a BMW considera seu principal trunfo; o carro tem quase 1 metro de espaço entre os assentos dos bancos e o teto, além de 1.800 litros de volume total na cabine. São números vistosos, mas que não significam muito sem os dados dos concorrentes (que não foram fornecidos por seus fabricantes). Sob o capô está o mesmo 3.0 biturbo de 340 cv dos demais modelos com o final 40i.
Jaguar XF Sportbrake revelada
A terceira novidade do dia é a perua Jaguar XF Sportbrake, que finalmente foi revelada depois de aparecer em um par de teasers publicados pela marca britânica nos últimos meses. Como sua antecessora, a XF Sportbrake irá encarar as peruas médias da BMW, Mercedes, Audi, e agora também da Volvo, que oferece sua V90.
Esta é apenas a terceira perua lançada pela Jaguar (as outras duas são a X-Type Estate e a XF da primeira geração) e, embora seja bastante semelhante à sua antecessora, ela usa a mesma plataforma de alumínio que estreou em 2015 no novo sedã XF. Aliás, o visual da perua, embora fosse desconhecido até hoje, traz praticamente os mesmos elementos de design do sedã até sua coluna C, sem grandes modificações na perua. As lanternas são sutilmente diferentes, mantendo a régua que une os dois lados, porém ganharam uma saliência na parte inferior, algo que remete ao conjunto traseiro do F-Type.
Segundo a Jaguar a distribuição de peso da nova XF Sportbrake é de 50% em cada eixo, e a suspensão trocou suas molas helicoidais por bolsas de ar, algo que ajuda a manter o carro nivelado com o porta-malas de 565 litros carregado. O peso do carro em ordem de marcha não foi divulgado, mas não deve ficar muito distante dos 1.800 kg.
Sob o capô a oferta de motores será exatamente a mesma do sedã: um 2.0 turbo de 250 cv e um 3.0 V6 supercharger de 380 cv — que será oferecido com tração traseira ou integral. O câmbio é sempre o automático de oito marchas da ZF.
McLaren 570S ganha versão Spider
A McLaren anunciou na manhã desta quarta-feira (14) a versão roadster de seu esportivo de entrada, o 570S. Batizada com o sobrenome Spider, o modelo usa a mesma tecnologia de chassi dos 650S Spider e 675 LT Spider, que acrescenta apenas 46 kg ao peso do carro e não compromete a rigidez à torção devido ao projeto do monocoque, que é o mesmo do cupê.
Segundo a fabricante britânica, o aumento do peso também não compromete o desempenho do carro em termos de aceleração e frenagem, mantendo as mesmas marcas do 570S cupê — zero a 100 km/h em 3,2 segundos e velocidade máxima de 328 km/h (ou 315 km/h se você decidir acelerar com o teto aberto.