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Zero a 300

De Tomaso P72, finalmente | O novo GT2 RS | Start/Stop vai acabar? e mais!

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De Tomaso P72 aparece em versão final

A De Tomaso atual não tem nada a ver, a não ser o nome, com a antiga De Tomaso de Alejandro. O nosso amigo Alejandro era uma pessoa que poderia ser a imagem ilustrativa para o verbete “controverso” numa enciclopédia. Amado e odiado em igual tamanho, o argentino radicado em Modena provoca tudo menos apatia; a marca de gente que faz história, para o bem, ou para o mal. Mas uma coisa é certa: sabia fazer carros sensacionais.

Último tango em Modena: O De Tomaso Guarà

Já a nova De Tomaso, bem… Segue a tradição por ser uma empresa envolta em muitas controvérsias. Apareceu em 2019 com o protótipo P72, algo tão belo que parecia impossível existir. E quase não existiu mesmo. A história é grande e complexa, e francamente pouco interessante para contarmos aqui. Basta dizer que a última notícia que demos dela, em 23 de maio de 2023, era intitulada assim: “Ex-funcionário alega que a nova De Tomaso é esquema de lavagem de dinheiro”

Mas agora, está de volta às notícias, com a revelação de seu primeiro P72 para uso em ruas. A empresa promete entregas ainda este ano. E, por mais que a empresa esteja ainda envolta em brumas estranhas, o carro continua maravilhosamente belo. O P72 de produção não se distancia muito do protótipo original visualmente, o que é uma ótima notícia. O design foi inspirado no De Tomaso P70 de 1965, outro imbróglio da empresa, criado coma ajuda de Shelby e Pete Brock.

De Tomaso vs Shelby: o nascimento do Mangusta

O chassi é um monocoque de fibra de carbono. De acodro com a empresa, não há colagem nem soldagem, é uma peça única; De Tomaso afirma que seu chassi estabelece um “novo padrão” de pureza estrutural.

O carro é equipado com um motor V-8 de 5,0 litros com supercharger que, segundo a De Tomaso, foi desenvolvido exclusivamente para este veículo, mas na realidade parece ser um V8 de Mustang preparado pela Roush americana. O que é alinhado com a história da marca; devia ser declarado como tal.

De qualquer forma, o V-8 gera 700 cv e 83,5 mkgf de torque, distribuídos por uma transmissão manual de seis velocidades para as rodas traseiras. A De Tomaso não divulga números como tempo de 0 a 100 km/h ou velocidade máxima. O painel de instrumento não tem tela nenhuma, a empresa dizendo que o foco é em dirigir, e o barulho do V8, som suficiente.

A suspensão independente nas quatro rodas, multibraço, tem coilovers horizontais operados por pushrods. Amortecedores são ajustáveis ​​manualmente em três direções, o que permite o motorista personalizar o carro de acordo com seu estilo de direção preferido, mas sem driving modes em telas: com ferramentas, na garagem.

O De Tomaso P72 começará a ser entregue ainda este ano, mas a empresa ainda não divulgou oficialmente os detalhes sobre o preço. Deve custar o preço de um T-Cross zero km. Brincadeira! Vai ser caro para um &%$#&%$#!!! (MAO)

 

JLR dá lucro recorde, mesmo com a Jaguar em ponto morto

A JLR revelou na quarta-feira que obteve um lucro de US$ 3,33 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2025, o maior em uma década. E isso mesmo apesar do fato de que a jaguar está basicamente parada; apenas a parte “LR” da empresa está ativa. Mas felizmente, bem.

A Jaguar vendeu apenas 26.862 carros entre março de 2024 e março de 2025, uma queda de 45,8%. Cerca de metade desses carros eram SUVs F-Pace. A outra metade eram modelos sobrando nas concessionárias: não há nada em produção.

A Land Rover continua um sucesso. E veja só: o Defender continua sendo o carro mais vendido da empresa, com 115.404 unidades vendidas nos últimos 12 meses, segundo a Autocar. No total, a Land Rover vendeu 272.266 carros, mais de dez vezes mais que a Jaguar!

A JLR está avançando com suas ambiciosas metas para veículos elétricos. A empresa acaba de concluir as obras da linha de produção do Range Rover Electric, com planos de iniciar as entregas ainda este ano. A empresa reformulou sua unidade de produção em Solihull, no Reino Unido, para produzir veículos elétricos da Jaguar, como o Jaguar Type 00.

Os fatos mostram muitas coisas. Primeiro, que a empresa pode parar a Jaguar para reinventá-la sem problemas, por mais que essa reinvenção não pareça inteligente. A segunda é que estávamos errados: achamos que a empresa errou ao lançar seu Defender moderno, e certa estava a Ineos em continuar com a fórmula. Não, o novo Defender é um sucesso. A Ineos, por outro lado, não parece estar tão bem. O futuro é realmente difícil de prever, mesmo quando você está ativamente criando-o, como acontece na indústria de automóveis.

Veremos o que o futuro da Jaguar será. Mas de qualquer forma, se for ruim, não pode ser pior do que já está. (MAO)

 

EPA quer acabar com start/stop

O chefe da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, a poderosa EPA, afirmou que a tecnologia start/stop instalada na grande maioria dos carros vendidos nos EUA deveria ser proibida.

Na última segunda-feira, o administrador da EPA, Lee Zeldin, postou no X: “Tecnologia stop/start: onde seu carro morre em cada sinal vermelho para que as empresas ganhem um troféu de participação climática. A EPA aprovou, e todo mundo odeia, então estamos consertando.”

Para quem ainda não experimentou, os sistemas start/stop desligam o motor do carro quando ele está parado e o ligam novamente pouco antes de você arrancar. Em um manual, o motor geralmente desliga quando você coloca o câmbio em ponto morto e liga quando você pressiona a embreagem novamente. Em um automático, tire o pé do freio, ele liga. O objetivo do esforço é economizar combustível e reduzir as emissões.

Muita gente não se incomoda com ele. Outros gostam. Particularmente estou no time que se irrita profundamente.

O pior é a irritação, mas há mais: o consumo da bateria é maior com o sistema, e a bateria em si, mais cara do que seria se o sistema não existisse. E ainda pior: é possível desligar, como nos sistemas de controle de tração e estabilidade, mas toda vez que você desliga o carro, quando voltar está tudo ligado de novo. Outra irritação. O que há de errado com um botão físico que desliga tudo, e fica desligado até você comandar novamente? Assim, ficariam todos felizes, quem gosta, e quem não gosta. Né?

Melhor mesmo é ser opcional, clássica maneira de se tratar esse tipo de equipamento, o que irrita uma parcela da população. Além de ser fonte constante de irritação, hoje você ainda tem que pagar por ele. Depois as pessoas não sabem o motivo do reduzido entusiasmo pelo automóvel moderno…

Se fosse opcional, os custos do sistema não seriam impostos a quem não os quer ter. Mas é um pedido bobo: que empresa quer dar opcional individual hoje em dia? Não, hoje um botão que permite a coisa ficar desligada até que a gente mude de ideia resolveria 90% do problema.

O que significa o tweet (como chama tweet no X?) do político americano? Por enquanto, não sabemos. Mas algo deve aparecer em breve; obviamente é um teste para ver a reação das pessoas para algo que planejam fazer.

Como Deuses, os políticos gritam: “Que se faça o start/stop!”, e eles aparecem. Basta uma outra dessas divindades gritar o contrário para ele sumir. Bom, pelo menos pode sumir, mas nos EUA. Em outros lugares… provavelmente vira crime inafiançavel não ter, agora. Hoje em dia, se o inimigo fez, não faço, e digo que é pecado mortal. Bom ou ruim, é coisa da turma do outro lado da rua, então… Tabu! (MAO)

 

Porsche prepara novo GT2 RS

A Porsche está prestes a lançar o 911 mais radical, mais potente e mais tecnicamente ambicioso de todos os tempos: o novo GT2 RS. Com chegada prevista para 2026, logo após a renovação dos modelos Turbo e Turbo S, ele será o primeiro GT2 híbrido da história — e, certamente, também será o mais rápido.

Com o flat-six biturbo fortemente retrabalhado, o novo GT2 RS terá uma assistência elétrica inspirada no recém-apresentado 911 GTS T-Hybrid, mas levada ao limite. Fala-se em dois turbos elétricos, um motor elétrico mais potente acoplado ao câmbio e potência estimada acima dos 750 cv e torque superior a 80 kgfm. Protótipos de testes chegaram a marcar quatro dígitos de potência no dinamômetro, segundo fontes internas.

Apesar de adotar sistema híbrido, o novo GT2 RS não será plug-in, afinal, o foco é desempenho e não eficiência. Ainda assim, ele será inevitavelmente mais pesado que o antecessor, de 1.470 kg — o GTS híbrido ganhou 60 kg, e o GT2 RS terá ainda mais sistemas embarcados.

Visualmente, as mulas já confirmam o que todos esperam: os paineis da carroceria são todos exclusivos da versão, exceto as portas. A frente terá um novo para-choques com dutos agressivos, capô estilo clamshell e para-lamas alargados. Atrás, uma nova asa fixa e um conjunto de escapamento praticamente oculto — mas integrado ao difusor traseiro, segundo registros de patente, como solução aerodinâmica.

Por dentro, espera-se painel totalmente digital (pela primeira vez em um GT2), materiais ultraleves, isolamento acústico mínimo e, claro, a gaiola parcial como opcional. O pacote Weissach estará de volta, com janelas de Perspex e cortes de peso adicionais.

O objetivo declarado? Reconquistar o trono do Nürburgring, perdido para a Mercedes-AMG. O GT2 RS anterior, com um toque da Manthey Racing, cravou 6min43s. Mas o tempo foi superado pelo Mercedes-AMG One: 6min23s.

Prepare o bolso: o preço ficará muito acima do modelo anterior, com o Weissach e outras opções jogando o valor ainda mais alto. Mas o que está por vir não é só mais um 911 extremo — é possivelmente o último GT2 RS com motor a combustão como protagonista. Um carro que já chega fazendo história. (Leo Contesini)