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História

Dez sedãs europeus com V8 americano

Eu suponho que era inevitável, por mais desagradável que seja. A convergência atual para um tipo só de veículo parece ser quase como uma seleção natural: o povo compra mais de um tipo x de carro, ele tem mais chances de sobreviver, até que eventualmente, como um guerreiro Highlander chamado McLeod, só exista um. Hoje todo carro tem um quê do jeito alemão de se fazer carros, potente, isolado, seguro, pesado e automático como um Mercedes-Benz 300 SEL 1968. E tão excitante quanto ele. Mecanicamente, a maioria é derivada do desenho de Dante Giacosa na Fiat para o 128 de 1969, mas sem a italianice, a alegria e agilidade do pequeno Fiat original. Deste, só sobrou o esquema básico mecânico. Mas há muito tempo atrás numa galáxia distante, existiam escolas de desenho. Na verdade, cada país que fazia automóveis tinha seus princípios básicos e diferenças, claro, mas duas escolas se sobrepunham a todas as outras em importância, de maneira geral: a escola americana, e a escola europeia.