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Car Culture Sessão da manhã

Dezenas de supercarros, uma pista de pouso e motores berrando no VMax 200

“Qual é a graça de ter um supercarro se você não pode acelerá-lo até o limite em qualquer lugar?” É uma pergunta que todo mundo já se fez — talvez em uma tentativa de se consolar por não poder pagar por um superesportivo de centenas de milhares (ou até alguns milhões) de reais.

Bem, os afortunados que têm acesso a estas máquinas assim que abrem a porta da garagem sempre dão um jeitinho — que normalmente envolve organizar eventos exclusivos em locais fechados, onde podem acelerar à vontade com segurança e sem medo de arranjar encrenca com a lei. Um destes eventos é o VMax 200, organizado pelo clube de mesmo nome em vários locais no Reino Unido.

A natureza do evento é explicada pelo seu nome: o objetivo é atingir os 200 mph (321 km/h) em pouco mais de 3 km da reta. Dando uma olhada nos carros que compareceram, não precisamos fazer mistério: é claro que eles conseguem facilmente.

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No último evento, que aconteceu no dia 10 de maio na pista de pouso de Burtingthorpe, o carro mais rápido de todos foi um Koenigsegg CCX, que atingiu 211 mph (339 km/h), seguido de um 911 Turbo modificado que chegou às 210  mph (338 km/h) e por um McLaren P1, que chegou às 209 mph (306 km/h). O pessoal da revista Evo esteve lá com um Lamborghini Aventador Roadster, e com ele chegaram aos 204 mph (328 km/h). Eles registraram como foi o evento, com direito a onboards no Aventador e no Koenigsegg, o mais rápido do dia:

Outros carros impressionantes que apareceram por lá foram o McLaren F1 GTR e o RUF CTR3. O raro RUF foi o quarto mais rápido, chegando aos 207 mph (333 km/h) e o F1 GTR, embora não tenha participado oficialmente da disputa, protagonizou um dos duelos mais impressionantes contra o Koenigsegg:

É uma verdadeira demonstração de como a tecnologia e o padrão de desempenho dos supercarros evoluíram: o McLaren F1 foi o carro mais rápido e mais avançado do mundo por anos, de 1992 até depois de ser descontinuado em 1998. Hoje existe um número relativamente grande de superesportivos mais potentes e mais velozes, como mostra o Koenigsegg — que usa fibra de carbono até nas rodas e dois turbos no motor V8. Ainda assim, boa parte deles deve muito ao F1, que mostrou como se faz e estabeleceu um novo padrão a ser superado.